A natureza do Serviço Social
Por: yully10 • 30/9/2015 • Trabalho acadêmico • 9.301 Palavras (38 Páginas) • 550 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO BERNARDO
SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO
Etapas 1 e 2 - A natureza do Serviço Social na sua gênese
Etapas 3 e 4 - Reprodução da natureza e legitimidade do Serviço Social
Agnaldo Valério de Oliveira RA: 1587942602
Fabiane Aparecida dos Reis RA: 2484633333
Ivone Pires Batista RA: 1590907345
Lilian Souza de Castro RA: 1578102097
Marisa Alves dos Reis RA: 1579927064
Maristela Brito Chagas RA: 1575155895
Raiza Santana Soares RA: 1299112789
Renata Silva da Conceição RA: 1581660179
Yully Agatha M. Barbosa RA: 1581746808
Prof.ª Aracélia Maria Sagrado Lovato
SÃO BERNARDO DO CAMPO
Junho / 2015
SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO
Atividade Prática Supervisionada, apresentada ao curso de Serviço Social, da Universidade Anhanguera SBC, com requisito parcial à obtenção dos títulos: A natureza do Serviço Social e a Reprodução da natureza e legitimidade do Serviço Social.
Orientador (a): Aracélia Maria Sagrado Lovato
SÃO BERNARDO DO CAMPO
JUNHO / 2015
ÍNDICE
- Introdução.....................................................................................................................03
- Desenvolvimento:
Etapas 1 e 2 – A natureza do Serviço Social na sua gênese.
Capítulo I: A natureza do Serviço Social na sua gênese...........................................................04
Capítulo II: As dimensões Ético-Políticas e Teórico-Metodológicas no Serviço Social contemporâneo..........................................................................................................................17
Entrevista ao Profissional da área (Assistente Social)..............................................................19
Etapas 3 e 4 - Reprodução da natureza e legitimidade do Serviço Social.
Capítulo I: Reprodução e legitimidade do Serviço Social........................................................21
Mudanças na Profissão..............................................................................................................23
Capítulo II: Educação, luta de classes e políticas educacionais no contexto da contrarreforma...........................................................................................................................26
- Conclusão......................................................................................................................28
- Bibliografias..................................................................................................................29
- Introdução
Este trabalho refere-se a diversas pesquisas, opiniões e dissertações referentes à profissão. Propõe apresentar uma visão panorâmica do Serviço Social na sua gênese a atualidade. Tendo em vista diversos pontos interessantes e essenciais que compõem a função do Assistente Social.
Considerando que poucas áreas das ciências humanas têm revelado tanta inquietação teórica como o Serviço Social, quando observamos a intensa produção bibliográfica dessa área, ocorrida nas últimas décadas. De uma perspectiva filosófica, esse esforço que o Serviço Social faz para se repensar pelas raízes, é muito significativo, uma vez que se constrói sob a forma de um processo endógeno e crítico que, sem dúvida, vai se transformando num autêntico paradigma para as demais áreas de formação e de atuação profissionais voltadas para a realidade social.
Com afinco e propriedade, o Serviço Social vem buscando incessantemente seu espaço em uma sociedade extremamente Capitalista, sem perder sua teoria, a fim de alcançar o dever e consciência moral perante as desigualdades impostas.
03
A natureza do Serviço Social na sua gênese
O Serviço Social surgiu no final do século XIX, exatamente em 1898, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. Teve suas origens dentro da Igreja Católica, e visava preparar a grande massa para o Capitalismo Industrial, desta forma, o objetivo era impulsionar e preparar a população para o Sistema Sócio Econômico, - política da época.
No Brasil, o Serviço Social deu início por volta de 1930, em resposta a evolução do Capitalismo, como fruto direto de vários setores particulares da burguesia fortemente respaldados pela Igreja Católica. No período de 1930 a 1935, o governo brasileiro sofreu grandes pressões da classe trabalhadora, controladas através de organizações disciplinares das relações de trabalho, em evidencia através do Ministério de Trabalho, Indústria e Comércio. A primeira Escola de Serviço Social no Brasil foi constituída no ano de 1936 em São Paulo, coordenada por Albertina Ferreira Ramos e Maria Kiehl, ambas eram sócias do Centro de Estudos de Ação Social vinculado a Igreja Católica, onde eram organizados cursos de qualificação, adequando política e ideologia a classe operária. A partir daí surge à perspectiva do Serviço Social como um departamento da Ação Social, com ideologia e alcance de direitos. Com o passar dos anos, a profissão de Serviço Social foi tomando proporções maiores, tornando o profissional da área mais propositivo, e não apenas passivo e reivindicativo. Tendo em vista um Estado parcialmente omisso a questões Sociais, podemos afirmar que algumas abordagens modernas que destacam as categorias do capital social de uma comunidade que faz referência à condição do cidadão acabam-se tornando pouco visível o fato de que os movimentos sociais geram solidariedade social e uma coesão significativa, impulsionando as pessoas a mobilizarem ideias e valores, gerando um aprendizado coletivo, muitas vezes sem auferir nenhum tipo de renda.
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