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Atps de ética profissional

Por:   •  12/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  357 Visualizações

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Atividades Práticas de Ética Profissional

Capitulo: 02

2.1 afirmação e negação da liberdade dos anos 60/70

A ética de modo tradicional representa o ponto de vista da burguesia. Sendo a moral conservadora, atuando com a cristã e a positivista. Onde o ethos age para proteger a autoridade, a ordem à tradição e o conservadorismo moral. A década de 60 é vista como “revolucionária” pela ruptura de valores morais, ideológicos, tradicionais e de costumes ligados a família e ao papel “feminino”. Os jovens e as mulheres quebram padrões morais de várias gerações, essas manifestações representam uma nova forma de fazer politica.

Os anos 60 é um período de analise dos conflitos éticos, que ocorrem em questionamento de valores morais no âmbito da vida cotidiana. O elo entre a igreja católica e o serviço social se amplia em relação à construção de uma critica ao ethos tradicional. No Brasil o rompimento das bases do serviço social tradicional inicia se no fim dos anos 50 quando começa a ser reivindicado, um novo modo cultural e teórico visando mudanças sociais. Essa “crise” no serviço social tradicional transformam esses profissionais “agentes de mudanças”.

O Estado pós-64 realiza o projeto da modernização conservadora, impondo novas demandas a profissão aumentando a necessidade de renovação do serviço social tradicional com diferentes projetos profissionais. Na década de 60 A ABESS publica o “Código Moral de Serviço Social” documento baseado no conservadorismo medieval. Em 1975 aprova-se o Terceiro Código de Ética Profissional brasileiro. Em 1967 nota-se a perspectiva modernizadora no “documento de Araxá” e em 1975 a reatualizadora no conservadorismo tradicional.

2.2 A presença do Conservadorismo

Os Códigos de Ética internacionais de 1970 demonstram o desejo de romper com a ética tradicional, esses códigos ao serem estudados percebe-se que faltam propostas inovadoras para a profissão. Os Códigos da Costa Rica, Chile, Peru, Porto Rico, Colômbia, México, Brasil e Panamá todos os códigos tem como base um conceito abstrato da “pessoa humana” e em postulados tradicionais visto nas Declarações de conservadorismo profissional.

2.2.2 Os códigos brasileiros (1965/1975)

Os códigos datados desse período continuam simpatizantes do tradicionalismo profissional. A supremacia do tradicionalismo ético no Brasil no período de 1960 a 1970 não se limita, apenas aos Códigos de Ética; mais na escassez de produção ética profissional deste momento. Os códigos de 19665 e 1975 recria o alicerce da filosofia humanista cristã e a perspectiva despolitizante e o julgamento diante das relações sociais, que servem de apoio a prática profissional. Depois de 1975 o serviço social já não é mais tratado como caridade ou filantropia mais como “profissão”, sobretudo “de natureza técnico-cientifica”.

2.2.3 A face ética do novo conservadorismo

Ao analisar tudo em vigor sobre o tradicionalismo, nos códigos e na produção ética do Serviço Social até o ano de 1986 e ao fazer várias avaliações a respeito da vertente fenomenológica, como uma reatualização do conservadorismo verifica- se essencial inserir, sobretudo sua perspectiva ética, de acordo com a duração do tradicionalismo mesmo sob outros modos.

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