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DESIGUALDADE, DIVERSIDADE, E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.502 Palavras (11 Páginas)  •  263 Visualizações

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Introdução

A exclusão social no Brasil e no mundo está relacionado com a violência e desigualdade social e racismo; estes interferem não só no desenvolvimento econômico, mas em todos os tipos de desenvolvimentos que o país possa ter. Por que o poder é concentrado nas mãos de poucos, mas com o crescimento e o desenvolvimento econômico cresceu a miséria, o desemprego, mortalidade falta de acesso a saúde, educação, renda; fazendo com que a sociedade sofra por omissão de políticas públicas, pois a distribuição de rendas e feita de forma diferente; a maior parte fica nas mãos dos poderosos. A discriminação é conseqüência desses fatores, eles andam juntos, gerando violência que é o uso excessivo da força além do esperado ou necessário, que causa dano a outra pessoa violando a integridade física ou psicológica. Os negros respondem o mais baixo índice de desenvolvimento humano e os brancos os mais elevados; o acesso a educação e ao sistema educacional passa por diversos entraves de desigualdades e obriga o estado a construir políticas públicas de combate a essas desigualdades sociais e educacionais.        

Desigualdade, diversidade e violência na sociedade brasileira

  1. A exclusão social no Brasil e no mundo

A exclusão social, problemas sociais ou dificuldade de acesso são problemas que levam a discriminação de uma sociedade ou grupo que são privados de usufruir dos seus direitos. Estes grupos que sofrem de exclusão social, racismo e discriminação precisam de uma política ou estratégia de inserção para que possa integrar e ser aceitos pela sociedade. A exclusão social tem vários fatores como: pobreza, etnia e religião. Alguns problemas vêm em primeiro plano e que se resolvidos trará benefícios para a sociedade os mais comuns são: consumo de drogas, ausência de atendimento as necessidades básicas e fome. Estes fazem parte da exclusão social desigualdade, racismo, homofobia e corrupção. A exclusão social é uma marca inquestionável do desenvolvimento capitalista e predominante a mais de três séculos e apresenta como regime de exclusão por excelência. [pic 1]

A exclusão social no Brasil permaneceu manifestando-se generalizadamente. De um lado, a velha exclusão continuava sendo a marca das regiões geográficas menos desenvolvidas, diante da permanência da baixa escolaridade, da pobreza absoluta no interior das famílias numerosas e da desigualdade nos rendimentos. De outro lado, a nova exclusão social também mostra sua face do Brasil de hoje, expandindo-se rapidamente pelas grandes metrópoles, por intermédio do desemprego generalizado e de longa duração, do isolamento juvenil, da pobreza no interior das famílias, da ausência de perspectiva para parcela da população com maior escolaridade e da explosão da violência. A retomada da democracia brasileira, com reorganização da vida partidária e da dinâmica eleitoral, com o fortalecimento do sindicalismo e das organizações sociais foi compartilhada pelo constrangimento decorrente da ausência do crescimento econômico sustentado. Diante do débil comportamento econômico, o desempenho do mercado de trabalho foi negativo. Por outro lado, a expansão do emprego assalariado foi decepcionante, sendo responsável pela queda da taxa do assalariamento formal que resulta da comparação entre os empregados assalariados com carteira assinada e o total das ocupações. Chama a expansão das políticas sociais nas esferas municipais e estaduais contribuiu para a melhoria de indicadores de saúde e educação. A velha exclusão social não desaparece. Os baixos níveis de renda e instrução se mantêm, mas agora sob nova forma. A informalidade e o desemprego contribuem para romper vínculos sociais numa sociedade cada vez mais competitiva. A exclusão social tanto a velha como a nova, pode ser entendida a partir de uma compreensão geradora de excluídos. O Brasil é o oitavo país com maior índice de desigualdade social e econômica do mundo. Mesmo estando entre as dez maiores economias do mundo isto acontece por que a distribuição de renda e feita de forma diferente, pois a maior parte fica nas mãos de poucos e com aumento das tecnologias as pessoas ricas têm mais materiais consome mais e a classe baixa menos.

  1. Racismo

 Mesmo com a abolição da escravatura, o precário acesso dos negros aos direitos civis eles que ate então não tinham outro trabalho sem ser o braçal vivem sem um lar para morar. O Brasil abriu as portas a Mão de obra imigrante e com o fim da escravidão os abolicionistas não lhes garantiram meios de sobrevivência, favorecidos de um lado, a marginalização dos negros não acabou mudou apenas de roupagem, pois sua discriminação ganhou outra perspectiva o esquecimento no regime capitalista o individualismo negro quando não permanecia desempregado porque não possuía qualificação, eram utilizados em serviços que exigiam mão de obra pesada.

[pic 2]

O Brasil com toda sua diversidade e um povo com diversas outras raças, mas esta aparente unidade não pode esconder uma realidade nacional; o racismo apesar de ter alcançado a igualdade jurídica a apartir da abolição, a desigualdade socioeconômica com relação aos brancos se mantinha a mesma e a ideologia de escravidão se mantinha forte, definindo a diferença entre aos brancos. O negro com o fim da escravidão passa a ser visto como um concorrente no mercado de trabalho ameaça de tirar dos brancos as oportunidades que sempre lhes couberam. Em varias regiões do Brasil o preconceito racial, manifesta-se em maior ou menor grau em todas as classes sociais. O passado escravista registrou no inconsciente coletivo a absurda noção de inferioridade do negro que sentem inferiores em relação a sua condição, chegando abominar sua própria cor, valorizando a cultura branca como padrão ideal, pois continuam sendo um dos setores mais pobres e sofridos da sociedade brasileira foi tirado à liberdade, dificultando a conservação de sua cidadania.

[pic 3]

 Mesmo com o preconceito, o Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. A pirâmide social coloca homens  e mulheres brancas no topo e homens e mulheres negras na base, estando à mulher negra em situação bem pior. O analfabetismo entre os negros é muito grande o problema é a falta de acesso da população a educação formal e o problema da abstenção escolar largam a escola para ajudar no sustento familiar. O racismo, o preconceito, a discriminação que marginalizam e oprimem, humilha e mata o povo negro. Os casos de discriminação racial vêm acontecendo há vários anos; este problema social merece uma atenção cuidadosa por parte das autoridades, correndo o risco de se transformar em omissão diante do dever do direito em realizar a justiça. Para lutar contra o preconceito racial é preciso realizar atos que demonstrem que as vitimas de discriminação tenha seus direitos reconhecidos. Mas estamos longe; infelizmente de construir uma verdadeira democracia racial, pois são colocados em posições inferiores, e sofre com a péssima situação socioeconômica sendo a grande força de trabalho do Brasil. no passado ajudou a construir o país para os brancos hoje quando tenta desfrutar do seu trabalho encontra-se as portas fechadas pela terra a qual se dedica.

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