Familia e trabalho na restruturação ausencia de politicas de emprego e deteriorização das condiçoes de vida

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

JOSENILDA SILVA DA CRUZ

FAMILIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSENCIA DE POLÍTICAS DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.

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2014

JOSENILDA SILVA DA CRUZ

FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLÍTICAS DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas : Fundamentos, Sociologia, Ciências Politicas e Filosofia.

Professores: Rosane,Sérgio,Wilson e Adir

Ipiaú

2014

INTRODUÇÃO

 Quando se menciona o termo familia, automaticamente é lembrado o tradicional conjunto tradicional e pessoas que possuem grau de parentesco entre si, dando –se inicio pelo casamento do homem com a mulher onde são gerados filhos.

No mundo conteporâneo podemos observar uma mudança nesse padrão de família tradicional, ou seja padrão de familia burguesa, onde o papel do pai era de ser o provedor do sustento e a mãe tinha a função de cuidar da casa e dos filhos e não tinha contato com a sociedade.

 Essas diferentes configurações ocorreram devido a necessidade de mudanças na vida das famílias tradicionais, onde mulheres que outrora eram vista apenas como reprodutora e donas de casas passaram a assumir responsabilidades que competiam apenas aos homens.

Atualmente é possivel um retrato diferente do da família tradiciomal, uma grande mudança, uma diversidade quanto ao modelo,  como familia chefiada por mulheres solteiras , por homens sem companheira, familia extensa (avós, tios, primos), familia de casais homossexuais,  mesmo assim não deiaxndo de existir a familia tradicional ( pai mãe e filhos).

Em meio a todas essas mudanças  a família não deixou de exercer o seu papel fundamental de transmitir valores tanto social quanto moral na formação do individuo, seja qual modelo for.

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FAMíLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: AUSÊNCIA DE POLÍTICAS DE EMPREGO E DETERIORIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA.

Divisão social do trabalho

A principio a  divisão social do trabalho dava-se apenas entre homens e mulheres ou entre adultos, anciãos ou crianças devido às condições de força física, das necessidades sem que tal necessitasse de surgimento de grupos especializados de pessoas com características especificas.

Com a Revolução Industrial houve uma  especialização delimitada de funções e tarefas nas etapas produtivas na divisão do trabalho, fazendo com que o trabalhador adquirisse uma agilidade maior no trabalho repetitivo tornando-o  ágil  na execução de seus movimentos, diminuindo tempo em que se gastava e aumentando a produção durante o  período de trabalho.

O desenvolvimento da agricultura ocasionou uma grande divisao social no trabalho. Alguns trabalhos pesados demais requeriu  a separação de atividades entre homens  e mulheres.

A introdução da mecanização agrícola tornou o trabalho pesado, tornando uma divisão maior entre homens e mulheres, onde o homem por sua força física dominava o trabalho agrícola e a mulher voltada aos trabalhos mais leves  como horticultura, colheita de frutos e plantas comestíveis, criação de animais, à fiação, tecelagem e olaria, actividades concretizadas em áreas muito próximas dos próprios locais de residência.

Com essa divisão social do trabalho, ficou mais notório a desvantagem da mulher em relação aos trabalhos que exigiam força física, onde  o trabalho doméstico foram se transformando em ofícios especializado, continuando excluídas de participações na vida social e política.

As relações familiares na conteporaneidade

Nos tempos de hoje podemos perceber as diversas formações familiares. Há  famílias encontradas na sociedade sem laços co-sanguineo, unidas por laços afetivos independentemente de sua organização, familia onde filhos são criados com avós, criados as vezes apenas pelo parceiro sem a presença da mãe, houve uma redefinição no interior da família.

A Família deixou de ser tradicional, na qual o homem era o único responsavel pelo sustento e a mulher apenas nas obrigações domésticas que limitava-se apenas em cuidar do lar e dos filhos. Hoje essa posição da mulher  tem sido modificada no grupo familiar ,como é possível observar mulher como chefe de família   com a necessidade de prover ou complementar o sustento do lar.

Para a mulher , a atividade produtiva fora de casa tornou-se tão importante quanto a maternidade e o cuidado com os filhos, não deixando de passar valores de família, conciliando os dois.

Mesmo com toda essa mudança social e economica , ainda há dificuldades para uma dedicação das mulheres ao trabalho elas ainda continuam sendo as principais responsáveis pelas atividades domésticas e pelo cuidado com os filhos e demais familiares, ocasionando uma sobrecarga, diferente do homem que em sua maior parte que se dedica ao trabalho.

A familia atual com suas novas configurações tem mostrado maiores vínculos afetivos com os pais (filiação), com irmãos (fraternidade), avós e tios, cônjuges, etc. Jamais a família foi considerada de uma forma tão leve, com detalhes tão indefinidos, sendo desfeito a sua identidade a ponto de aparentar ser  dissolvida como grupo social.

Esta situação contraditória onde a família é tudo e ao mesmo tempo parece se perder. Este  processo de mudança que envolve a sociedade e revela a diversidade  diversidade de metas que temos em nossa cultura.

Embora muitos acham que o fim da família esta se aproximando, mesmo com todas essas re-definições a família está mais presente que nunca, apenas com definições diferentes, apenas longe de um modelo único, não deixando de  desempenhar um papel fundamental na formação moral e ética que lhe compete.

Mulher, mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX

Com as necessidades de mudanças no interior da família , houveram redefinições de papéis. A exemplo da 1ª e 2ªguerra mundial surgiu a nessecidade da mulher  assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho por não haver outra opção.