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Fundamentos históricos

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.861 Palavras (12 Páginas)  •  220 Visualizações

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SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL - TEMPOS MODERNOS

Uma sociedade não evolui sem trabalho, satisfazer as necessidades da humanidade , e produzir riquezas, é conseqüência de todo esforço utilizado por nós. O trabalho traz uma carga de esforço e desprazer, o que é compreensível em sociedades onde predominavam o trabalho forçado.

Trabalho é o ato que o homem executa, e é necessário em qualquer modo de produção, na era primitiva, na escravista, na feudal, na capitalista, e até no regime socialista. O que muda é forma de produzir, a tecnologia utilizada, e a relação entre o trabalhador que produziu, e o que se apropria do que foi produzido, é a forma de organização da sociedade .

A temática de Tempos Modernos mostra o trabalhador alienado, ele tenta se adaptar, se esforça para se encaixar naquele mundo de produção, de máquinas gigantes, na exploração do trabalho, e também nas greves e na organização sindical.

Vemos no inicio do filme o bando de ovelhas e logo vemos os funcionários da fábrica, as ovelhas vão para o abate e os funcionários vão para a produção na fábrica.

Como operário ele vê a esteira de produção, que aumenta o ritmo de produção a todo instante, tornando a relação homem máquina muito conflitante.

O operário é engolido pela máquina, e sai da fábrica em condição de insanidade, porque passa a repetir um gesto mecânico mesmo quando não está trabalhando, o que o leva a ser internado como louco.

O patrão fica em sua sala descansando, lendo jornal e ao mesmo tempo fica de olho nos operários através de um monitor, que também controla o ritmo de produção.

Quando o trabalhador é alienado, ele busca outras formas de trabalho mas não consegue se adequar, ele busca trabalho nos cais mas acaba lançando o navio ao mar, depois vira vigilante em uma loja, mas dorme no serviço, além de consumir os produtos da loja, leva a amiga para o interior da loja, e dorme no serviço.

Trabalhando como auxiliar de mecânico, ele demonstra sua inadequação com a simples tarefa de ajudar o mecânico chefe. Depois vira garçom e também mostra sua completa falta de habilidade em servir as mesas.

É o que podemos ver nos dias de hoje, o trabalhador sem qualificação sofre com a falta de habilidades e sem conhecimentos de seus direitos como cidadão e trabalhador .Falta uma política que qualifique esse trabalhador para que quando esteja no mercado de trabalho possa realizar suas tarefas com precisão.

“Como criador de valores de uso, como trabalho útil, é o trabalho, por isso, uma condição de existência do homem, independente de todas as formas de sociedade, eterna necessidade natural de mediação entre homem e natureza e, portanto, da vida humana. (Marx, 1993, p. 50).

Enquanto o trabalhador é cada vez mais explorado, não tem seus direitos assegurados e respeitados. O ritmo de produção nas empresas cresce de forma vertiginosa, o que deixa os trabalhadores estafados e neuróticos.

Em virtude dessas insatisfações a classe operária foi às ruas para reivindicar por melhores salários e melhores condições de vida, vimos movimentos grevistas e vimos o povo unido em torno de um ideal, como a redução da jornada de hora semanal, contra a corrupção, violência e outras.

Esses movimentos foram reprimidos pela força pública e também por alguns patrões.

Apesar dessas situações adversas, o que prevalece e a vontade do trabalhador de ter sua própria moradia, constituir família e poder sustenta – lá, com dignidade.

O sonho de ter uma vida social, que permita a ele realizar seus sonhos, e suas necessidades pessoais. O processo de industrialização da inicio a concentração nas áreas urbanas, nos quais os trabalhadores começam a luta pelo seu lugar na vida e pelos seus direitos. Assim começa o crescimento dos centros urbanos em torno das indústrias, a população passa a ocupar as periferias da cidade, sem condições dignas de sobrevivência, faltando-lhes todas as políticas publicas como; moradia, saneamento, educação, saúde e outros.

Essa acentuada pobreza contribui para o aparecimento dos movimentos sociais.

. A questão social inicia-se com a generalização livre tornando mercadoria à força de trabalho. O operário vende sua força de trabalho a classe dominante, estando sujeitos a grande exploração do capital. (Iamamoto 2009).

Podemos dizer que o serviço social, tem passado por várias mudanças, tanto no aspecto social quanto político. Em meio ao processo de industrialização e concentração urbana, os trabalhadores começaram a lutar por melhores condições de trabalho e de vida, por meio de grandes movimentos sociais.

Nos dias atuais vemos poucas mudanças, mas o trabalhador já conhece e luta por melhores salários e condições dignas de sobrevivência.

A Ilusão de Servir

O estudo de Dobb tem três grandes vertentes que ele considera importantíssimas, a primeira é a proposta pelo economista alemão Werner Sombart (1863-1941), uma concepção idealista considera que o capitalismo, como forma econômica, é criação do espírito capitalista, por sua vez constitui uma síntese do espírito empreendedor e racional. A pergunta precedente, sobre a gênese do próprio espírito capitalista, não obteve, porém, uma resposta concludente, abrindo um debate de certa forma estéril, uma vez que apoiado na tese, sem sustentação histórica, de que o protestantismo havia produzido o espírito capitalista. A segunda vertente descende historicamente da Escola Histórica alemã, também chamada Escola Clássica alemã, e acentua o caráter de sistema comercial do capitalismo, situando-o como forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro. Na verdade, esta não se separa da dimensão histórica, mas nessa vertente, que se detém primordialmente no caráter comercial do sistema capitalista, em sua condição de produção para o mercado, a história acaba por ficar relegada a um plano secundário e distante. Segundo Bucher, o critério essencial para identificar o capitalismo é a relação existente entre produção e consumo de bens ou, para ser mais exata, a extensão da rota percorrida pelos bens, ao passarem do produtor ao consumidor. A terceira vertente fundada sob o pensamento de Karl Marx, amplia de modo considerável a questão, pois parte de novos pressupostos. A partir dos significados que lhe são atribuídos, inicialmente por Marx, e que configuram os fundamentos dessa terceira vertente, o capital é uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, marcado não apenas pela troca monetária, mas essencialmente pela

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