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Gerador Linear

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Por:   •  28/3/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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Quando os motores elétricos surgiram, eles não apareceram já na sua forma acabada. Nem mesmo em um único modelo. Diversos pesquisadores trabalharam separadamente em busca de um objetivo comum, a criação de algum dispositivo que, alimentado por energia elétrica, pudesse gerar energia mecânica. Como tantos foram aqueles que contribuíram para a composição do motor como o conhecemos hoje não há consenso de um inventor desta máquina.

Logo que os motores começaram a ser usados em larga escala, no final do século XIX e início do XX, os equipamentos motrizes existentes foram sendo adaptados para o uso da eletricidade, que começava a ser mais amplamente entendida e dominada. Assim, a energia elétrica foi agregada aos produtos que hoje tanto facilitam a vida humana. Complexos sistemas se tornaram simples. Por isso, a invenção do motor elétrico foi, e ainda continua a ser, tão importante na estruturação das sociedades industrializadas.

A partir da descoberta do eletromagnetismo pelo dinamarquês Hans Christian Oersted, em 1820, o campo para as pesquisas que desenvolveriam os motores elétricos estava aberto. Isso porque o mecanismo de funcionamento dos motores é baseado na interação de campo magnético com as correntes elétricas, que fazem o rotor (também chamado de armadura) girar em torno do estator, que se mantém parado. Foi a partir da descoberta do físico de Copenhague, e de outros pesquisadores subsequentes, que se percebeu que eletricidade e magnetismo estavam intimamente ligados.

As bases do eletromagnetismo estavam sendo consolidadas. Só assim foi possível que, em 1831, Faraday descobrisse a indução eletromagnética e inventasse um gerador de corrente, que, utilizando um imã em forma de ferradura, fez girar um disco de cobre. Nessa década, surgiram as primeiras máquinas girantes. Mas o motor elétrico mesmo só apareceria anos mais tarde. Em 1866, o inventor alemão Siemens criou um dínamo que funcionava tanto como gerador de eletricidade quanto como motor de corrente contínua – o que é considerado o primeiro motor da história.

Dobrowolsky foi o primeiro a conseguir desenvolver um modelo finalizado de motor de corrente alternada. Em 1889, o russo registrou a patente de um motor trifásico com potência de 80 W e rendimento de 80%. Por isso, como a história é composta por tantos nomes, Chabu afirma que “é difícil caracterizar um único inventor. Cada um deu a sua contribuição.” Dois anos após o registro da patente, Dobrowolsky já iniciou a primeira fabricação em série de motores trifásicos assíncronos nas potências de 0,4 kW a 7,5 kW, contribuindo assim para o início da utilização de máquinas motrizes elétricas na indústria.

Poucos anos depois, chegou-se a uma conceituação final da forma construtiva de motores elétricos, tanto para corrente contínua quanto alternada. Mesmo com o passar do tempo não aconteceram muitas mudanças estruturais – a não ser pelas mudanças de padronização de fabricação, com as normas de produtos, e pela evolução dos materiais isolantes e chapas de aço. Por isso, ainda hoje a estrutura dos motores elétricos é bem parecida com os elaborados na virada dos séculos XIX e XX.

A partir do dia 8 de dezembro de 2009, alguns tipos de motores elétricos fabricados no Brasil passarão por uma significativa mudança. Seguindo as tendências

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