Mulher e Fase de Risco
Por: Joice1212 • 17/4/2016 • Dissertação • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 244 Visualizações
Este trabalho teve por objetivo analisar e criar um projeto para mulheres que sofre violência doméstica, orientando- as sobre a efetivação da Lei Maria da Penha, que surgiu para ajudar essas mulheres leigas que não sabem para onde ir nem o que fazer nesses casos.
O trabalho teve como foco principal a orientação a mulheres vítimas de violência doméstica, social e de gênero que nos dias atuais está cada vez pior, pois ainda tem em muitos relacionamentos mulheres que todos os dias são agredidas pelo parceiro ou ex parceiro, este é um assunto que precisa ser abordado com mais frequência, pois muitas mulheres com vergonha, medo, por falta de conhecimento ou sem amor próprio se sujeita a ficar em um relacionamento onde é agredida fisicamente e verbalmente.
Podemos observar um caso de violência na nova novela da globo, onde a atriz sofre por medo de ficar sozinha, medo de perder o homem que ela acha que é o grande amor da sua vida, na novela é triste ver a cena e não se perguntar porque ela não denuncia este homem, é tudo ficção, mas na vida real não é diferente, a mulher por vergonha aguenta calada toda humilhação, por falta de orientação e por falta de diálogo com a família. Elas precisam se sentir segura e ter certeza que a lei está do lado delas, pois precisam denunciar independentemente da idade e gênero, temos leis para orientar e ajudar vítimas de violência doméstica. Através do projeto elas iram ser orientadas e direcionadas em como se comportar nesses casos e o que fazer.
Palavra Chave: mulheres, violência, orientação e agredida
INTRODUÇÃO
Todos os dias temos alguma mulher vítima de abuso físico ou psicológico, infelizmente muitas por medo e por falta de orientação aceita tais situação, e temem a pedir ajuda, sendo assim as vítimas não tem para onde ir nem meios de independência econômica. Muitas não sabem onde procurar auxilio, não tem ideia que tem muitas organizações com atendimento, para mulheres, mais infelizmente a maioria se encontram em situação de vulnerabilidade social. A violência atinge todas as classes, raças e etnias.
As vítimas carecem de cuidado e atenção da sociedade civil e do Estado, pois, segundo o Art. 226, § 8° da Constituição Federal, diz que é dever do Estado criar mecanismos e políticas de proteção à família e no mesmo Art. a magna carta prevê a criação de meios que possam vir a reduzir a violência intrafamiliar.
Saffioti (2004, P. 17) cita que a violência no senso comum é a “ruptura de qualquer forma de integridade da vítima: integridade sexual, integridade moral.”. A violência contra a mulher é uma realidade presente na vida de milhares de mulheres, fazendo parte de uma das expressões da questão social, a qual demanda intervenção do Estado por meio das Políticas Públicas.
Algumas mulheres ao constituírem suas famílias, abandonaram os estudos e o trabalho, dedicando-se ao lar e filhos. Muitas tomam a decisão de mudar sua rotina induzidas pelo companheiro, outras apenas porque acham que não conseguiriam conciliar a dupla jornada de trabalho. Diante destes fatores, as mulheres ficam dependentes de seus companheiros, visto que, eles se tornam o único provedor do lar. Uma vez que essas mulheres se veem inseridas em uma situação de violência doméstica, não sabe como solucioná-las e se tornam refém de uma relação cheia de conflitos.
Partindo deste princípio, um projeto iria ajudar a esclarece para as vítimas sobre os seus direitos e da importância delas retornarem os seus estudos, obtendo novamente sua autoestima elevada e a dignidade reconstruída. Essa troca de informação visa a autonomia da mulher, para que ela possa ter seu próprio sustento, deixando de ser dependente financeiramente
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