O Crack um problema social
Por: mariairlenealves • 9/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.971 Palavras (8 Páginas) • 164 Visualizações
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
1- CRACK, PRESENTE EM TODA SOCIEDADE BRASILEIRA ...............5
2. AS DROGAS E UM PROFISSIONAL COMPROMETIDO...................6
3. O CRACK NO SEIO FAMILIAR............................................................7
4-MUDANÇAS HISTORICAS NO MEIO SOCIAL ....................................7
CONCLUSÃO ..........................................................................................9
REFERÊNCIAS .....................................................................................10
INTRODUÇÃO
A reflexão sobre o uso do crack e outras drogas no Brasil atual, faz com que inúmeros fatores correlacionados entrem em cena, tais como: A visão da população; os desafios da intervenção profissional do assistente social; a preocupação afetiva e psíquica do dependente e família e a análise histórica dos processos de exclusão social no país. A sociedade civil entende que esse não é apenas um problema de cunho policial e jurídico, e deve-se o poder público e população, juntos, enfrentar a questão de forma a solucionar o problema. A intervenção do profissional de assistência social é baseada no sentido de orientação para com o indivíduo usuário, sua família e no cenário social. A preocupação com a família do dependente é um fator primordial, pois as relações são abaladas e os problemas dentro do seio familiar são diversos, visto ser a família um co-dependete. Na sociedade contemporânea o problema das drogas, da drogadição, é marcado pelo processo de urbanização desenfreada e desigualdade social, e isto se constata ao se analisar historicamente o passado do país.
1- CRACK, PRESENTE EM TODA SOCIEDADE BRASILEIRA
A problemática do uso e abuso do crack e de outras drogas é alarmante e está presente em um grande número de famílias brasileiras, acarretando diversos malefícios para grande parte da população.
‘’O consumo do crack é um problema citado por 90,7% dos Municípios pesquisados e as outras drogas por 92,5% deles, em níveis diferentes. O que indica o quanto esta droga está presente em nossa sociedade’’ (CNM – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICIPIOS, 2011)
Pode-se ver também que o uso do crack se alastrou por todas as camadas da sociedade. A droga que de início era consumida por usuários de baixa renda, passou a ser usada por todas as classes sociais. Neste aspecto, a Confederação Nacional de Municípios - CNM (2011) constata:
Assim como nas grandes cidades, nos Municípios de pequeno porte e até mesmo em áreas rurais, o consumo do álcool vem sendo substituído pelo de crack. Esta substituição se dá tanto pela facilidade de acesso à droga como pelo seu baixo custo. Um dos problemas que agrava a devastação que o crack e outras drogas vêm causando à população brasileira está relacionado à região de fronteira do País. O efetivo policial é pequeno, mal remunerado e pouco treinado para enfrentar a dinâmica do tráfico de drogas. Outro fator relevante é o papel que as indústrias produtoras de insumos utilizados para o preparo do crack desempenham. A grande questão é a fiscalização da venda desses produtos, que atualmente é feita de maneira insuficiente. Materiais como o bicarbonato de sódio, a acetona, a amônia, dentre outros utilizados para a fabricação da droga são facilmente encontrados em mercados e farmácias. A pasta base da cocaína, produto principal para a fabricação do crack vem de países vizinhos, mas seu beneficiamento é feito em território brasileiro, em fábricas clandestinas.
Visto ser a população, de um modo geral, no que engloba a questão da saúde, educação e segurança, a parte mais afetada com o uso do crack, ficando assim vulnerável com as graves conseqüências causadas pelo abuso deste entorpecente, ela entende que a dependência química não é somente uma questão policial, mas uma doença e é preciso ser dispensada a devida atenção a ela. Neste sentido, Alvarez (2012) diz:
A droga é um problema que deve ser tratado com repressão policial apenas quando se trata de enfrentar e coibir o tráfico – e, mesmo assim, com estratégias inteligentes que impeçam os traficantes de dominar áreas da cidade e ameaçar as pessoas. Neste caso, a repressão policial pela polícia é admissível – jamais para enfrentar usuários miseráveis e desarmados.
Devido à seriedade do problema, a sociedade civil, se vê na obrigação de tratar dessa questão tão delicada e dolorosa da melhor forma possível. Nessa linha de pensamento: Scheffer, Pasa e Almeida (2010) concluem:
O uso nocivo de substâncias foi por muito tempo tratado por meio de ações punitivas ao invés de preventivas e terapêuticas, sendo a dependência química considerada como "falha moral" ou "falta de força de vontade". Entretanto, nas últimas duas décadas, com o progressivo desenvolvimento dos estudos científicos, a dependência química passou a ser compreendida como um sério problema de saúde, que afeta o cérebro e, consequentemente, o comportamento.
2. AS DROGAS E UM PROFISSIONAL COMPROMETIDO
O abuso e dependência de substâncias químicas é uma questão social a ser considerada e investigada. Pois, na medida em que o consumo desses entorpecentes influencia e reforça agravos sociais, estando o consumo químico diretamente relacionado a doenças e mortalidades, é de fundamental importância que profissionais bem capacitados e comprometidos no âmbito social contribuam nesse sentido.
E é aí que entra a figura do assistente social. Seu trabalho consiste em articular e compreender as causas, razões e fatores desse fenômeno dentro da realidade social no meio em que atua.
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