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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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RESUMO

Na atual sociedade o uso do crack vem se alastrando de maneira assustadora e preocupante, seu baixo custo e fácil acesso facilitam sua crescente disseminação dentre todas as classes sociais, principalmente nas mais baixas. A dependência do crack causa diversos transtornos à sociedade, como: saúde, segurança, assistência social, dentre outros. Faz-se necessário abordar o problema de forma interdisciplinar.

1 INTRODUÇÃO

Os conceitos sobre drogadição transformam-se constantemente, influenciando a visão da sociedade em relação ao fenômeno, e também o tratamento oferecido aos usuários e familiares.

O crack chegou ao Brasil no final da década de 1980, atualmente vem sendo disseminado na maioria dos centros urbanos do país, ocasionando os mais diversos problemas relacionados ao seu consumo e tráfico.

A implantação de uma política que aborde de maneira eficiente a prevenção do uso, o cuidado ao usuário e o enfrentamento ao tráfico de drogas, defronta-se com os problemas gerados pelos entorpecentes, de ordem biológica, psíquica, social e cultura.

O presente trabalho tem como objetivo abordar o crack como um problema social crescente que não está restrito aos grandes centros urbanos, investigar como a sociedade reconhece seu uso, quais as consequências para todos os envolvidos.

2 DESENVOLVIMENTO

Na literatura encontram-se percepções imprecisas em relação a drogas e dependência química. Os dependentes químicos são em sua maioria, adultos jovens com baixa escolaridade, sem ocupação regular e iniciam o uso por meio de influências e amizades.

Vale ressaltar, que não se deve falar em dependência química sem relacioná-la ao contexto familiar e social do usuário de substância psicoativa. Zacharias et al., (2011), em uma pesquisa com parentes de dependentes de crack, verificaram existir disfuncionalidades nas famílias. Estas percebem que o consumo da substância ocasiona conflitos familiares, muitas vezes terminando no rompimento dos laços anteriormente formados. Inclusive é fundamental saber que o comportamento que a família assume diante de tal fato influencia positiva ou negativamente o usuário, tornando imprescindível que todos recebem a devida atenção.

Em relação, as concepções acerca das motivações para o uso de substâncias psicoativas, os familiares acreditam que a motivação encontra-se fora do eixo familiar, muitas vezes negando a existência da situação, simplesmente por não saber lidar com ela. Os pais não possuem todas as informações necessárias a respeito das drogas, também não conhecem as substâncias e os modos de preveni-las.

Por outro lado, na visão da sociedade o dependente do crack representa um sério risco a população, sua dependência é tida como doença e ele necessita de tratamento com urgência. Os usuários de crack apresentam maiores problemas sociais e de saúde, inclusive um índice elevado de envolvimento em crimes.

Oliveira e Nappo (2008) em um estudo etnográfico com 45 dependentes de crack documentaram atividades ilegais praticadas pelos mesmos, como roubos e furtos, objetivando o financiamento do hábito.

A sociedade reconhece o crack como um verdadeiro problema de saúde pública.

O Assistente Social preocupa-se em reintegrar o indivíduo à sociedade, dá apoio e orientação aos mesmos, ajudando-os a passar pelo difícil momento em suas vidas. O profissional pode inclusive contribuir para reduzir os riscos e os danos, participar de políticas sociais com o intuito de diminuir o uso de substâncias psicoativas, o Assistente Social é de suma importância no trabalho de atendimento à população através de trabalhos de orientação, prestando esclarecimentos acerca dos prejuízos do uso de drogas.

Com a chegada da família real no Brasil em meados do ano de 1.808, diversas mudanças ocorreram, a modernização começou na Capital do país, ocasionando um aumento populacional considerável, incluindo inúmeros trabalhadores oriundos de outros países. Como as cidades não possuíam estrutura para comportar

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