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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES

Por:   •  2/1/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.609 Palavras (11 Páginas)  •  383 Visualizações

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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES

  1. INTRODUÇÃO

É sobre a família que recai o maior número de exigências quanto aos cuidados para com suas Crianças e Adolescentes, especialmente em se tratando de famílias pobres.

Estado e a sociedade têm exigido das unidades familiares uma considerável responsabilidade pela provisão de bem-estar a seus integrantes, sem a contrapartida de efetiva oferta dos recursos públicos facilitadores. FONSECA (2002, p. 81)

Quando começamos a falar sobre o crack é impossível não associar tráfico de drogas, a criminalidade, prostituição, a doenças como DSTS e outas, mortalidade de jovens, crianças, adultos e até pessoas mais velhas usuários e cidadão que não tem envolvimento com o crack se tornam vitimas das consequências e marcas deixadas pelo uso abusivo da droga.

 Consumo do crack no Brasil, suas principais repercussões sobre os usuários, seus familiares e a sociedade de uma maneira geral, as estratégias de prevenção e tratamento, bem como o papel da sociedade e do Estado na formulação e implementação de Políticas Públicas pautadas na busca de soluções frente aos impactos biopsicossociais acarretados pela sua disseminação na sociedade brasileira.

  1. DESENVOLVIMENTO

O crack é uma droga já conhecida pela população brasileira, em que um problema de saúde pública com inúmeras consequências no cotidiano de todos os cidadãos. Como todos nos sabemos o País ver o grande estrago que o crack, vem causando a população e como os brasileiros, cada dia experimentam drogas e assim se tornam dependentes.

Assim dizemos que o crack apareceu no Brasil, como uma droga de fácil acesso e preço baixo, causando aos usuários, de forma progressiva, a dependência e danos físicos, atingindo todas as classes sociais, principalmente indivíduos em situações mais vulneráveis como os de rua, crianças e adolescentes.

É preciso enfatizar que consumo de substâncias psicoativas é um fenômeno civilizatório, ou seja, sempre existiu em todas as culturas humanas o uso de substâncias que alteram o estado de consciência. Muitas vezes queremos dizer que a maconha iniciou nos dias de hoje? Ou muitas vezes queremos dizer que somente a classe pobre são os maiores dependentes? Mais diante desta pesquisa é possível dizer claramente que a maconha persegue o rico e pobre, preto e branco, e que este consumo, vêm se modificando significativamente nas últimas décadas, colocando em risco a vida de muitas pessoas, tornando-se mais um dos fatores estressantes, reflexo das transformações nas condições sociais e culturais decorrentes do incremento da crise econômica do País, com o consequente desemprego estrutural e o aumento da criminalidade.

Segundo os autores Falck, Wang, Carlson (2008), a euforia produzida pelo crack ocorre em torno dez segundos, sendo que esse efeito se extingue muito rapidamente e produz, na maioria dos indivíduos, um intenso desejo de repetir tal ato (craving ou fissura[1]), sendo a repetição desse processo a responsável por cerca de 62,8% dos usuários apresentarem critérios para dependência.

A grande representação social do uso do crack em nossa sociedade, ou seja, como a população compreende esse problema. Compreende como o verdadeiro significado do vocábulo droga não é uma tarefa das mais simples duplas significados: remédio e veneno.

Em que mais tarde, na holandesa antiga, surgiu à expressão mais aceita de droga o assunto drogas é recorrente entre todas as classes sociais, haja vista ter adentrado no seio de muitas famílias brasileiras, independente da condição social intrínseco sentido que a droga traz consigo, o mais claro é destruição, humilhação, degradação, entre tantos outros.

Vemos que uma pessoa viciada, quando perde o controle, deixa de ser usuário e passa a ser escravo da droga, sendo capaz de cometer barbáries a serviço dela e por ela. É possível dizer que para tratar se de um mal que já impregnou nossa sociedade e que o Estado tenta, através de políticas públicas, diminuir o número de novos usuários, recuperar viciados, enfim reestruturar famílias.

Com o passar dos anos o consumo de drogas vem aumentando as drogas psicoativas no Brasil fez com que despertasse a ideia para realização deste trabalho. Para avaliar o quanto é importante à discussão do tema, demonstrando os perigos que o uso de drogas traz para quem a usa, além das consequências físico-psíquicas, familiares e jurídicas decorrentes dela.

As expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do Serviço Social, como o trabalho do Assistente social pode contribuir para o atendimento à população, buscando articulares as causas e razões desse fenômeno a partir de uma leitura criticam da realidade social.

O trabalho do Assistente Social pode contribuir para o atendimento do usuário não pode ser sozinho mais com uma equipe de profissionais é formada por: Médicos (Clínico e Psiquiatra), Enfermeiros e Técnicos de enfermagem, Assistente Social (Socioterapêuta), Psicólogo, Consultor em dependência química, Consultor Espiritual, Nutricionista, Professor de Educação Física e Administrador.

É regra o paciente ser atendido por vários profissionais da instituição, com intuito de atender às suas demandas, a equipe trabalha em conjunto, maiores são as possibilidades de evolução do tratamento.

Melo, Figlie (2004) afiram que constantemente são discutidas, sob a ótica de várias áreas, questões como diagnóstico, prognóstico, encaminhamentos, evolução do tratamento, mudanças de estratégia entre outros aspectos que potencializam a capacidade de assertividade.

Diante de uma plataforma de trabalho em conjunto, colocando-se em comum, os princípios e os conceitos fundamentais, esforçando para uma decodificação recíproca da significação, das diferenças e convergências desses conceitos e, assim gerando uma fecundação e aprendizagem mútua, que não se efetua por simples adição ou mistura, mas por uma recombinação dos elementos internos. VASCONCELOS (2000) apud MIRANDA (2004, p.47).

Não podemos deixar de lembrar que o recurso às drogas, inicialmente de cunho religioso ou médico, disseminou[2] com o homem nas suas migrações, marginalizando-se ou tornando-se culturalmente aceitável ou até mesmo banal podemos dizer que a droga tornou-se um problema de saúde pública a partir da metade do século XIX. BERGERET (1991).

Segundo Laranjeira (2004), que afirma que o uso de qualquer droga pode trazer diversos prejuízos para o indivíduo usuário, como também para a sociedade, sem contar com o risco de desencadear doenças mentais (a exemplo da maconha, que comprovadamente deflagra de maneira precoce a esquizofrenia).

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