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O leitor no ato de estudar a palavra escrita

Por:   •  3/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  470 Palavras (2 Páginas)  •  316 Visualizações

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O LEITOR NO ATO DE ESTUDAR A PALAVRA ESCRITA

Trata-se do terceiro capítulo do livro: “Fazer Universidade: Uma proposta metodológica” escrito por Cipriano Carlos Luckesi, professor de filosofia, entre outros autores. É um texto científico que adota procedimentos metodológicos para trabalhos acadêmicos. Este texto traz uma reflexão sobre a conduta do leitor ao ler. Segundo ele, a sociedade brasileira, em sua quase totalidade, tem assumido uma posição passiva, acrítica e deficiente diante do texto. Posição esta que se conduz a reter o texto e encerrar a atividade por ai, sem ao menos criticar ou formular ideias sobre o texto lido. Estudar o que se lê é enfrentar a realidade para compreendê-la e elucidá-la. Podemos executar este enfrentamento de uma forma direta, em que o sujeito cognoscente entra em contato com o objeto para conhecê-lo, compreendendo sua forma de ser, obtendo uma certeza das características próprias da realidade, sendo assim uma forma crítica da objetividade da expressão. Em contrapartida, há a forma indireta de se estudar, em que o conhecimento da realidade vem por meio de outra pessoa que já possui o estudo. Na forma indireta enfrenta-se o real através da compreensão da expressão de outra pessoa, sem ter certeza da veracidade do conhecimento tendo sempre que verificar a validade do autor. Quando a pessoa aceita a mensagem recebida de outro mesmo não sabendo sua origem e abdica a capacidade de investigar o autor da informação, o sujeito se torna o leitor a-critíco. O leitor há duas escolhas tendo em vista os modos de estudar: ser sujeito ou objeto da leitura. È sujeito o leitor que não se conforma com as bem traçadas linhas de uma produção literária, o seu interesse está nas entrelinhas, o que foi dito e que não está visível. No entanto, o sujeito, ele observa, decodifica, cria novas mensagens e adquire novos conhecimentos. Já o leitor objeto, apresenta-se como alienado, que se conforma com versões superficiais da existência. Trata-se do típico leitor que acredita em tudo que lê. O autor representa suas ideias de forma clara e objetiva, explorando dois lados da leitura que não se percebe com facilidade, expondo argumentos válidos para justificar a importância dos princípios colocados ao longo do texto, ao mesmo tempo que não procura ser tendencioso em sua abordagem. Portanto, pode-se concluir que a leitura do texto será de grande valor para a vida intelectual e moral de quem lê. È um texto fácil de se compreender e de forte argumentação.

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