“A leitura no ato de estudar a palavra escrita” Texto rescrito após análise, interpretação, síntese e problematização do mesmo
Por: Pauled • 15/4/2019 • Trabalho acadêmico • 593 Palavras (3 Páginas) • 429 Visualizações
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À METODOLOGIA CIENTÍFICA
PROFESSORA MARIA DAS GRAÇAS MOITA R. PEREIRA
“A leitura no ato de estudar a palavra escrita”
Texto rescrito após análise, interpretação, síntese e problematização do mesmo
TERESINA PI
12 DE MARÇO DE 2019
O leitor no ato de estudar a palavra escrita
A palavra escrita não existe por apenas existir, é dotada de um conjunto de importâncias vitais para o saber do leitor sendo instrumento essencial no ato de estudar, porem não deve ser vista como elemento que tem começo e fim precoce e sim como elemento mediador do ato de estudar, o texto precisa ecoar o conhecimento transmitido dando ao leitor a capacidade de colaborar com novos olhos a leitura da realidade.
Na tarefa de capacitar seus leitores não basta apenas o texto ser claro dotado de informações, é de suma importância que o leitor deve assumir uma postura condizente. Caso a postura harmônica no ato de ler não tenha sido adotada o texto não terá serventia e suas informações serão apenas meros símbolos que mesmo que reproduzidos não trazem clareza alguma sobre a realidade.
Podemos dizer que um critério decisivo no processo de estudar é o aspecto de criticidade, o critério apresentado guia a noção de postura do leitor e dependendo dela é capaz de indicar o leitor como objeto ou sujeito da própria leitura.
A pessoa torna-se leitor objeto quando perde de vista o seu valor objetivo a medida com que se coloca a frente do texto gerando a não compressão precisa da mensagem transmitida, o leitor objeto pode ser comparado também a uma caixa de informações estática que apenas reproduz uma mensagem sem que tenha valor algum pra si mesmo, é daí que nasce a falha no ato de estudar, o chamado verbalismo.
No caso do leitor sujeito este tem postura de ao invés de decorar os fatos dá prioridade a compressão do saber transmitido e busca manter a objetividade e criticidade frente o texto assimilando-os de forma somática as partes isoladas da visão de mundo.
Existe uma duplicidade no ato de estudar, em ambas as versões o estudo é plenamente realizado, ou seja, não é de maneira alguma afetado, pelo contrário. O primeiro caso é o contato direto do sujeito com o objeto do estudo, onde o indivíduo é desafiado a conhecer e dar o sentido mais adequado àquela realidade, dessa forma o individuo está de fato estudando a realidade e retendo conhecimento.
Enfrentar e estudar a mesma realidade também pode ocorrer sem que haja necessidade de estar em contato direto com o objeto do conhecimento, isso ocorre quando o sujeito que tem contato direto com o objeto de estudo retém saberes sobre aquela realidade e repassa o mesmo para outro afim de propagar o conhecimento.
O sujeito que recebe o saber de forma indireta pode admitir de forma passiva esse conhecimento por considerar o autor dele uma autoridade suficiente alienando-o sem que haja nenhuma critica ou pode julgar verdadeiro o conhecimento assim que o analisa e impõe seus critérios de julgamento considerando verificar os argumentos de quem os cria.
Em ambas as duas formas de estudo mencionadas se aplicam a classificação de crítica, ou seja, aquele que tem postura objetiva na busca da compatibilidade da própria realidade e acrítica que provem da mistura entre mecanização e alienação do conhecimento. Enquanto humanos racionais somos de natureza críticos e devemos sempre reivindicar pelo direito à crítica.
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