PLANO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
Por: LORE94 • 10/2/2018 • Trabalho acadêmico • 1.360 Palavras (6 Páginas) • 3.959 Visualizações
MARIA LORENI DA VEIGA DE ALMEIDA – RA 1600332976
PLANO DE ESTÁGIO
Plano de Estágio apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Estágio Supervisionado I.
Taquara / RS
2017
PLANO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL
1 IDENTIFICAÇÃO
a) Nome do estagiário, RA, semestre letivo: Maria Loreni da Veiga de Almeida – RA 1600332976, 5º semestre
b) Nome da instituição campo de estágio, endereço, cidade: Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) - Rua Theodoro Bischoff, nº 415 – Bairro Bom Pastor – Igrejinha/RS.
c) Nome do Supervisor de Campo/CRESS: Marissane Damasceno Foscarini – CRESS nº 5406, 10º Região
d) Nome do Supervisor acadêmico/CRESS: Carina de Bona Deczuta. CRESS nº 5679, 10º Região
e) Período de realização do estágio: 08/08/2017 à 25/09/2017
f) Dias e horários de estágio:
De segunda à quinta-feira das 08h30min às 11h00min e das 13h00min às 16h30min
Sextas-feiras das 07h00min às 11h00min e das 12h00min às 14h00min
g) Dias e horários reservados para a supervisão de campo:
08/08/2017 - 8h30min às 11h00min
29/08/2017 - 8h30min às 11h00min
25/09/2017 - 13h00min às 15h00min
2 JUSTIFICATIVA
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) tem como objetivo precaver a ocorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais nos territórios de sua abrangência, por meio do apoio ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da ampliação do acesso ao direito de cidadania; se caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS, sendo uma unidade que propicia o acesso a um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social. A atuação do assistente social na instituição é de fundamental importância, pois através do exercício profissional deste, é buscada a garantia de direitos dos usuários.
Em relação à dinâmica institucional, o serviço oferece acompanhamento social às famílias e a seus representantes, visando à proteção social proativa, realizada com os indivíduos e/ou famílias que estejam em situação de vulnerabilidade, através do acolhimento, escuta qualificada, orientações e posterior encaminhamento aos grupos de adolescentes, mulheres e idosos, conforme a demanda social.
O grupo de idosos, denominado Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Idosos, tem como foco contribuir para um processo de envelhecimento ativo e saudável, proporcionando encontros intergeracionais, desenvolvimento de potencialidades e capacidades para novos projetos de vida. As atividades exercidas nos grupos objetivam a valorização das experiências, individualidades e a superação das limitações de cada idoso participante.
As atividades desempenhadas neste grupo cumprem com o disposto nas Orientações Técnicas do Departamento de Proteção Social Básica, do Ministério do Desenvolvimento Social que “atribui ao Estado o dever de atender necessidades de proteção social para a população” (BORGES, 2012, p. 16).
Diante disto, até como forma de se adequar as normativas federais, o Município de Igrejinha fundamenta-se na Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº. 145, de 15 de outubro de 2004, do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), que estabelece como objetivo da Proteção Social Básica e dever do ente público, “prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários” (MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME, 2009).
Para a melhor compreensão da comunidade igrejinhense e de suas demandas sociais, podemos analisar o plano municipal de assistência social (IGREJINHA, 2014), que demonstra a inexistência de grandes massas sociais de vulnerabilidade, devido ao potencial empregatício no setor calçadista, mas relata a presença dos chamados cinturões de miserabilidade, que necessitam de uma maior atenção. Em relação a população em extrema pobreza, o plano municipal apresenta o índice de 0,7% da população, com intensidade maior na área rural. Dos indivíduos residentes em zona rural, 2,2% encontra-se em extrema pobreza, e dos moradores de áreas urbanas, somente 0,6% se apresentam nesta situação.
Pensando no público de idosos usuários do CRAS, na população de idosos residentes na zona rural e no papel do assistente social, que objetiva o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social e a garantia de direitos dos usuários, propôs-se para este projeto de estágio, o acompanhamento e observação dos 8 (oito) grupos de convivência de idosos do município de Igrejinha, que se distribuem conforme o bairro de residência do público assistido, sendo um destes grupos, desenvolvido em zona rural. Ao todo contamos com 290 (duzentos e noventa) pessoas com idade entre 40 (quarenta) e 94 (noventa e quatro) anos, participam das atividades do Grupo de Convivência para Idosos. A inclusão dos usuários nos grupos é realizada através da efetuação de um cadastro no CRAS e também do cadastro Único , devendo o mesmo residir em Igrejinha, utiliza-se a escuta ativa para caracterização das demandas individuais, não havendo idade mínima para participação.
As ações desenvolvidas em estágio irão basear-se na observação do planejamento de atividades realizadas junto aos grupos de convivência, executado pela assistente social supervisora de campo e demais educadores do CRAS; acompanhamento semanal das reuniões dos grupos de convivência, com duração média de 2h30min cada e posterior análise das ações pela acadêmica; acompanhamento de apresentações realizadas pelos idosos, como coral, karatê e jogo câmbio (jogo de voleibol adaptado às demandas físicas do idoso); além da observação de escuta ativa realizada pelo assistente social supervisor de campo, visita domiciliar.
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