Politicas Sociais no Brasil
Por: lupy2015 • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.375 Palavras (6 Páginas) • 208 Visualizações
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Universidade Norte do Paraná
SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
Francisco Machado Ferreira
Trajetória das Políticas Sociais e Serviço Social de grupos no Brasil
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Capanema–PA
2014
Trabalho apresentado ao curso de graduação em Serviço Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como Atividade individual.
Professor(s): Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri ; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes.
CAPANEMA-PA
2014
Sumário
Trajetória da Política Social brasileira de 1960 a 1980.........01
Estratégia de mudança social no Brasil......................................02
Serviço Social e dinâmica grupal.................................................03
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Introdução
O presente texto busca refletir sobre a Política Social brasileira, resaltando as inflexões observadas na trajetória da mudança social no Brasil desde os anos 1930. Salientando que, as mudanças verificadas no fundamento e na prática da Política Social brasileira não ocorreu de forma isolada, unilateral e autônoma. Elas fazem parte do processo reestruturação capitalista, cuja justificação ideológica encontra guarida no credo neoliberal desde então dominante.
Por ultimo, um breve estudo sobre a prática do Serviço Social, da dinâmica na psicologia e os benefícios de suas técnicas utilizadas nos trabalhos de grupos.
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Trajetória das Políticas Sociais no Brasil
Durante os anos de 1960 e 1980, Brasil seguei orientado pelo avanço do projeto de industrialização nacional, com importante impacto decorrente da urbanização. A transição populacional do campo para a cidade ocorreu especialmente puxada pelo setor industrial e a construção civil. Dando um considerável crescimento ao setor terciário ( comércio e serviço urbano). Conforme Sader (2010,p.12.), se antes de 1930 o Brasil era um País rural, agrícola, restrito as elites e voltado para o exterior, hoje é um País urbano, industrializado, voltado para dentro e com características de Estado nacional ( ainda que incompleto ). E se encontra entre os países com as mais altas taxas de mudanças sociais acompanhadas de muita desigualdade social. No período de cinco década (1960 a 1980 ), por exemplo, o valor real do salário mínimo teve queda média anual de 1,6%, embora a ocupação populacional tenha aumentado 2,1%, com média anual.
A era Vargas impôs a nação uma constituição que deu inicio ao " Estado Novo ", explicitamente ditatorial. Esse Estado foi de 1937 a 1945, quando Vargas foi disposto. Porem retornou 1950, eleito pelo povo e governou, sob regime democrático, até 1954, ano em que se suicidou. Dai então, foi a vez do governo republicano de Juscelino Kubitscheck ( 1956 - 61 ), considerado até então o mais democrático, e marcado por um ambicioso sonho nacional - desenvolvimentista de trazer para o País em cinco anos um progresso equivalente a cinquenta anos de crescimento industrial. Porem, a Política Social só teve vez como peça subsidiária a realização desse progresso. E quando findou o ciclo expansivo da economia internacional (1970) , o mundo Capitalista conheceu uma nova crise causada por desequilíbrio entre sobre acumulação, cosumo e pela transformação do excedente produzido pela economia real em capital financeiro. Na década de 1980, cabe destacar um fato bem visível no histórico de alto e baixos do híbrido desenvolvimentista brasileiro da sua Política Social: paralelamente à recessão econômica acompanhada de inflação, endividamento do setor publico e de baixas taxas de crescimento. Em 1985, Brasil assiste o fim da ditadura, dando início a um novo período de redemocratização. Em fim, no ano de 1988, a conquista se maior simbolismo: a Constituição Federal, responsável pela consolidação dos grandes
complexos do Estado de Bem - Estar Social no Brasil, especialmente na Saúde, Previdência e Assistência Social, ou seja, seguridade social.
Estratégia de mudança social no Brasil
Inicialmente, o pressuposto crítico à perspectiva do desenvolvimento imaginado espontâneo e naturalmente oriundo das livres forças do mercados pelos governos neoliberais da década 1990. Bastaria o estabelecimento da estabilidade monetária e do ciclo de abertura produtiva, comercial, tecnológica, bancária e trabalhista para que ocorressem automaticamente os avanços sociais acompanhado da expansão econômica. Assim como durante o regime militar, que tinha como meta central crescer o bolo da economia para só depois reparti-lo, os governos neoliberais focaram a estabilidade monetária como um fim em si mesma. Privatizar sem critério, murchar o Estado nos seus pontos vitais e apropriar-se de mais renda dos pobres por meio do bruto aumento da carga tributária fazia parte do ataque anteinflacionário que deveria automaticamente resultar no crescimento econômico. Atualmente, a dinâmica da economia nacional encontra-se associada ao comportamento do gasto social, pois responde pelo fortalecimento do setor privado na produção de bens e serviços adequados à crescente demanda decorrente do processo de inclusão de enormes segmentos tradicionalmente excluídos. Essa recuperação se deu a partir do governo Lula( 2003 - 2010), que apesar de não ter se distanciado do tripé da política microeconômica introduzido na crise cambial de 1999, por meios do sistema de metas de inflação, do regime de câmbio flutuante e da manutenção de superáveis primários nas contas públicas, não implicou a reprodução do pensamento neoliberal difundidos de 1995 a 2002, durante o governo Cardoso. O governo Lula se mostrou essencial para que o Brasil pudesse retornar à luta pela superação do subdesenvolvimento , cujos resultados positivos apareceram rapidamente,pois o crescimento era duas vezes maior que na década de 1990. Para isso, foi necessário recompor as empresas e bancos estatais, ampliar o universo de funcionários públicos por substituição dos terceirizados na execução das Políticas de Estados e inovar as ações públicas.
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