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Potência, Limite e Seduções do Poder - As várias faces do poder

Por:   •  1/3/2016  •  Resenha  •  974 Palavras (4 Páginas)  •  490 Visualizações

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Potência, Limite e Seduções do poder

- As várias faces do poder

        Para Maquiavel (1469 a 1527) a sede de poder é tão forte quanto à sede de vingança, se não mais forte ainda. Sendo assim tal capacidade não poderia se ensinada, era um discernimento natural, o que ele chamava de virtu.

        Para Thomas Hobbes (1588 a 1679), era geral de todos os homens terem um turbulento desejo de poder e mais poder, que cessa apenas com a morte. Isso acontecia não porque os homens buscassem um prazer sempre mais intenso, mais sim porque percebiam que a preservação e o aumento constante de poder eram essenciais para garantir o que já se possuía. Para Hobbes a acumulação do poder criava mais poder.

        Os dois pensavam no Estado, mas também falavam do poder em geral. Para eles, todos tinham potência suficiente para fazer diversas coisas, mas nem todos podem fazer certas coisas. Isso quer dizer que nem toda a potência tem poder.

        Séculos depois o alemão Max Weber (1864 a 1929) definiu que o poder existe quando uma potência, Valendo-se de determinados recursos, consegue afirmar-se como dominação e ver suas ordens serem cumpridas. Para ele o poder domina mais que as leis.

- Força, Potência e Poder

        Para Elias Canetti (1905 a 1994), o poder e força se diferenciam de modo sutil e profundo. Para ele A Força é mais coercitiva e imediata que o poder. Com o tempo a força pode se transformar em poder, mas o poder assim instituído jamais deixa de recorrer à força. Já O Poder è mais universal e mais amplo. É mais cerimonioso e possui ate certo grau de paciência. Poder associa-se a capacidade, não a atos imediatos de fazer. Isso significa que o poder tem algo a mais do que a força.

        Canetti acredita que o poder oculta suas intenções ao perguntar e ao agir. Se oculta para ser eficiente e oculta para não ser acusada ou atacado. Um exemplo disso são os políticos de duas caras: a que ele mostra quando precisa de votos e outra que guarda a sete chaves para depois das eleições.

        Uma ditadura usa e abusa do segredo. De certo modo, não tem como viver longe dele. Por isso, o exacerba e o concentra. Uma democracia, ao contrario, trabalha pela diluição do segredo.

        Temos poder quando queremos conquistar algo ou quando nos vemos em condições de influencia de modo determinante de algumas pessoas ou situações. Não podemos comparar o poder, com o poder das maquinas que podem deslocar toneladas de pedras, encurtar distancia, maquinas não decidem e não se organizam para ter poder. São formas de poder que não se manifestam com base em escolhas ou opções. Ainda que só possam ser compreendidas a partir de algum agente humano.

        

- Poderes

        Numa comunidade, sempre há lideres, chefes e governantes para sugerir metas e objetivos, moldar condutas e impor modos de pensar.

        Os que controlam a produção detêm algum poder sobre os consumidores, especialmente quando se apropriam de todos os meios necessários para a produção. Por exemplo, os empresários e comerciantes que usam as propagandas para induzir o consumo de certos bens em prejuízo de outro.

        A discussão do poder é sobre quem detêm o poder quanto sobre quais questões estão submetidas à discussão de alguém. Tem poder efetivos aqueles que conseguem decidir sobre questões importantes, que repercutem no modo como se vive e se atua em determinadas associações.

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