RESENHA FUNDAMENTOS II
Por: louisbp • 25/6/2019 • Resenha • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 275 Visualizações
I – Identificação do aluno, ou grupo; data(s) da visita(s) e local;
Identificação do grupo:
Amanda Beatriz Martins Rangel
Camille Silva Nunes
Louise Bianchi Pereira
Data da visita:
16 de Abril de 2019.
Local:
CEDAE- Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro
Profissional entrevistado:
Assistente Social Da Empresa CEDAE
Local de formação: SUAM, que foi fundada em 1969, depois passou a ser chamada Unisuam. Ano de formação: 1987
Curso de pós-graduação:
Não possui nenhum curso de Pós-Graduação
- Instituição
Nome: Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro - CEDAE
Endereço: Av. Pres. Vargas, 2655 - Cidade Nova, Rio de Janeiro - RJ, 20210-030
Contatos: 0800 282 1195
2. Natureza (Pública ou Privada):
A Instituição é de natureza mista. Possui a tendência de ser a privatizada totalmente, mas ainda não é.
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3. Histórico (Data de fundação e objetivos iniciais)
Data da fundação: A empresa foi fundada em 1975
Objetivos Iniciais: Foi fundada com o objetivo de prestar serviços de saneamento no estado do Rio de Janeiro. É uma empresa estatal de economia mista. O maior acionista é o governo do estado do Rio de Janeiro.
4. Objeto institucional (sobre o que atua):
Resposta da Assistente Social:
Atua como funcionário atendendo as demandas. Por exemplo, se o empregado está faltando. Antigamente, era mais organizado, hoje em dia a ‘’coisa’’ está se complicando. Antigamente, era feito um memorando, comunicando serviço social, comunicava a chefia que o empregado estava faltando e nós ligávamos, pegávamos o endereço enfim e íamos fazer uma visita domiciliar.... Tentava primeiro por telegrama, caso não conseguisse, a gente fazia uma visita domiciliar e nisso a gente detectava, se estava doente ou o que fosse e tinha muito dependente químico. Naquela época não possuía plano de saúde, então a gente encaminhava para as clínicas, enfim...hoje tem plano de saúde, desde 1994. E eu tenho um grupo de dependência química, PROFRADE, programa de dependência química que quem fica coordenando mais ou menos, era o Serviço Social da Cedae com o Serviço Social da CAQUI. Hoje não tem mais da CEDAE, hoje é tudo lá na Caqui, A CAQUI faz a entrevista com o funcionário e dali a família tem que estar junto com aquele comprometimento e se precisar internar e aí encaminha para as clínicas e enfim, depois tem um grupo de apoio que encaminha denominado CAQUI, não tem nada a ver com a CEDAE.
5. Objetivos institucionais (missão):
Resposta da Assistente Social:
Não possui objetivo institucional. Apaga fogo. É bombeiro. É vergonhoso.
Hoje em dia é bastante acidente de trabalho, auxílio doença, auxílio dependente para determinadas doenças. O funcionário adoece e precisa se afastar pela previdência social, a gente orienta o funcionário, liga para chefia, tem que fazer um memorando, uma CEI, comunicando o último dia de trabalho e nisso manda para o outro setor para fazer o EBEI, que é a relação de benefício que vem escrito o último dia de trabalho dele, parai informar tudo ao INSS, e nós fazemos toda orientação devida, que é ligar para 135 para marcar com toda documentação. Eles marcam, e dali para a frente a gente orienta que assim que o funcionário fizer a perícia ele tem que mandar para a gente a comunicação de decisão, documento que o INSS fornece e com laudo médico e depois apresenta para a gente. Porque se ele tiver em condições de andar, ele vai até a CAQUI para fazer uma inspeção médica, porque a empresa tem um benefício que é o seguinte: Funcionário quando ele se afasta por auxílio doença, a empresa da 40% do salário dele, durante 3 meses, como se fosse um auxílio. Quando ele retorna ao trabalho, ela desconta, isso tudo é orientado quando dá entrada para o auxílio, e quando vai fazer essa inspeção médica, justamente porque por conta de uma complementação salarial. Um exemplo: Se ele ganha R$ 5.000,00 e o INSS paga R$ 2.000,00, ele vai ter uma complementação de R$ 3.000,00 e ganha também a cesta básica. Quando é acidente de trabalho, aí sim tem um ticket também. A equipe é formada por 6 profissionais; São todos assistentes sociais, porém, a equipe é formada por medico, setor de pagamento, porque tem o benefício, pagamento. Então a gente tem que estar integrada, é integrado entre a gente e a política da empresa. Nem tudo a gente faz como a quer fazer não. Hoje em dia quase não possuímos autonomia relativa, as pessoas ainda confundem a questão de outras tarefas que não é da nossa competência, mesmo com o código de ética, isso não é totalmente respeitado, inclusive por exemplo, esse auxilio dependente, auxilio doença quem concede isso é o médico, passa pelo serviço social, nós damos toda orientação, hoje em dia expandiu mais, antes era só filho, hoje é dependente. Hoje tem outras doenças, antes era só mental, hoje já tem auxilio físico, então por exemplo: Cegueira... tem várias doenças, e tem as graves. Quando ele vai da entrada, a gente orienta, certidão de nascimento, Laudo de todos os médicos, Fono, psicólogo, de todos os profissionais, terapeuta, Neuro...o que for, todos que estão envolvidos no caso dele. E ele da entrada na documentação, com tudo comprovando, e isso passa por uma avalição médica, aí o serviço médico vai avaliar se está dentro da lei, se está apto. Se tiver, volta para gente, fazemos uma entrevista para saber como funciona, faz um relatório completo sobre aquele caso. Dentro desse relatório, a gente pergunta a idade, comprometimento, se depende de outra pessoa, qual o grau?! Quem cuida, essas coisas mais técnicas e formais. Porque aqui tem de tudo, tinha funcionário que recebia, separado da mulher e não passava essas informações, então as vezes a esposa ligava dizendo, e a gente procurando mais informações para acertar de fato, até que chegava o caso da gente acertar... às vezes, tinha pensão e a gente orientava ela ir ao Fórum, onde ela deu entrada na pensão, para colocar isso para o juiz, para o mesmo incluir, e isso acaba sendo retirado dele, e entrava na folha de pagamento. Só depois que passou a ser físico, passou a ser outros dependentes, por exemplo, mãe tem que morar junto, comprovante de residência, tem que comprovar que mora junto, tem alguns critérios, como exemplo, o imposto de renda. São 120 trabalhadores com auxilio, mas agora...desde 2017 pra cá, mudou, a gerente acha que não pode ser assim, porque no nosso acordo coletivo, eles trocaram, colocaram reembolso, e o valor é de R$1017,98, o valor do benefício, então o que acontece... se você gasta 200, você só irá receber 200, ai então está sendo feito, mensalmente... ai você manda os recibos para o médico, quando é medicação, fralda, cuidador... ai o médico vai avaliar se aquela patologia necessita de tudo aquilo, e ele manda de tudo por escrito para a gente e a gente vai fazer a visita. Não tem nada regulamentado dessa nova, cuidador tem que ter o recibo, e teria que fazer o MEI. É como se fosse autônomo, mas tem que ter o documento. Mas como não está regulamentado, a gente fica sem saber se pede ou não pede, então não pede. Ainda está sem lei. Mas estamos fazendo isso mensalmente, de 2017 para cá. Eu não concordo com o reembolso, mas como o acordo é coletivo, a culpa não é totalmente dela, ela está seguindo o regulamento. O mecanismo que a gente utiliza para chegar até a população somente quando o trabalhador chega até nós, ele vem por livre espontânea vontade ou a chefia manda uma CEI dizendo que ele está faltando, ou ele está doente, ou está bebendo, enfim, não está cumprindo o dever dele. Então a gente chama para entrevista, primeiro que é o seguinte: Quando a chefia liga para gente para colocar essa situação, a gente pede para que faça a CEI para fazer uma avaliação medico social e primeiramente passa pelo médico, aí o médico vê quando é um caso so social, que não tem nenhum problema de saúde, mais variadas coisas, aí passa para gente. Quando é uma patologia, ele faz o encaminhamento e nós ficamos aguardando aquele laudo, e a gente vai orientar. Aqui o atendimento é diariamente
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