Resumo Libras - "Livro sou Surda e não sabia"
Por: 180429 • 1/12/2016 • Trabalho acadêmico • 901 Palavras (4 Páginas) • 530 Visualizações
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UNIME – UNIÃO METROPOLITANA DE ENSINO.
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: LIBRAS.
DOCENTE: ALESSANDRA C. CALIXTO.
ZILMA BRITO.
Atividade Parcial 2º Bimestre.
Resumo Crítico: Documentário – “Sou surda e não sabia”.
Salvador
2016.
UNIME
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: LIBRAS.
DOCENTE: ALESSANDRA C. CALIXTO.
ZILMA BRITO
Atividade Parcial 2º Bimestre.
Resumo Crítico: Documentário – “Sou surda e não sabia”.
Trabalho apresentado em cumprimento ao processo
avaliativo da disciplina de Libras
ministrado pela Docente Alessandra Costa Calixto.
Salvador
2016.
O Documentário ”Sou surda e não sabia”, traz o relato verdadeiro de uma menina surda chamada Sandrine que nos mostra, desde a sua infância, todos os problemas referentes aos diversos tipos de aprendizagem pelos quais passou no mundo dos ouvintes.
Sandrine, que possuía pais ouvintes, recebeu o diagnóstico médico de surdez ainda bebe depois de vários testes e exames clínicos, pois quando nasceu não existia toda essa tecnologia moderna e nem exames específicos para detectar esses desvios auditivos grandes ou pequenos. Os médicos receberam Sandrine como uma criança que possuía uma doença e acreditavam que com os devidos cuidados ela voltaria a escutar. Por conta disso, ela passava a maior parte do tempo no hospital, com seus pais acreditando que a surdez era algo normal e que em breve passaria. Com o passar do tempo Sandrine começou a fazer tratamento com a Fonoaudióloga e com Psicólogo, além de passar a usar aparelho auditivo. Mais os aparelhos apenas a possibilitava ouvir ruídos, sem o devido entendimento do que de fato as pessoas estavam falando. Com isso Sandrine cresceu sem saber que era surda, se afastando das pessoas e sem conseguir entender o que acontecia com ela.
Todas as pessoas ao redor dela, até mesmo na escola onde somente ela era surda, se comunicavam oralmente, mais Sandrine acreditava que era mental a comunicação, e por diversas vezes tentou tal feito, sem obter resultados, o que a distanciou ainda mais de todos principalmente dos seus pais, que ainda assim tentavam a todo custo falar com ela normalmente. Pois para eles, Sandrine podia ser curada, e que o uso dos aparelhos auditivos e dos atendimentos com especialistas iriam ajudá-la a ouvir e falar, assim como eles.
Depois de um tempo os pais de Sandrine a matricularam numa escola, onde a língua de sinais já era conhecida pelos alunos surdos, mais era proibida. Ainda assim, os surdos a utilizavam ás escondidas.
(...) Em resumo, a origem da Libras, está intimamente ligada ao processo de escolarização dos surdos, e mesmo que nas instâncias educacionais a língua legítima dos surdos tenha sido banida, em muitos momentos, os surdos sempre a utilizaram entre si (GESSER. 2009,p.38.).
E foi neste tempo que Sandrine descobriu e aprendeu a língua de sinais, aprendendo a se comunicar, a entender os oralistas, assim como seus pais, e os pais surdos de seus novos amigos. Passando a viver praticamente dois mundos, com os surdos e com os oralistas.
Mesmo sendo obrigada a falar, Sandrine cresceu e adquiriu sua própria identidade, passando a entender tudo o que acontecia á sua volta, alimentando seus sonhos e desejos como os de uma garota normal. E não só Sandrine, mais toda a comunidade surda passou a se encontrar com sua identidade social, ora construída através da escola junto aos seus pares surdos, construindo saberes, trocando conhecimentos e experiências, dando assim continuidade a essa construção em seus lares.
Atualmente apesar de existir escolas bilíngües onde o uso das duas línguas é obrigatório, ainda são poucas.
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