SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL
Por: Juminha • 9/11/2015 • Artigo • 5.590 Palavras (23 Páginas) • 162 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL
ALICÉIA ARAUJO RA:396903
MARILEI T. BOSCARDIM RA: 352263
NAIR LISSARAÇA GABRIEL RA: 372255
RENATA VASQUES DE FREITAS RA: 370702
SUELLEN S.S OLIVEIRA RA:350833
CAMPO GRANDE - OUTUBRO
2015
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL
Artigo apresentado para avaliação como nota parcial da matéria de Serviço Social ao contexto Urbano e rural, do curso de Serviço Social – EAD, polo Mace 8º Semestre, sob orientação da tutora presencial Jannifher Baris Almeida.
CAMPO GRANDE – OUTUBRO
2015
SUMÁRIO
1.Introdução..........................................................................................................01
2. Movimentos Sociais..........................................................................................01
3.Reforma Agrária................................................................................................02
4. Análise dos filmes Frutos da Terra e Por Longos Dias....................................06
5. Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST)...................................................................................................................07
6. A Reflexão da imagem “Ícones da Vitória” de Sebastião Salgado...............................................................................................................08
7. A Problematização do Êxodo Rural.................................................................09
8. O Brasil sem miséria.......................................................................................11
9. Considerações finais.......................................................................................13
10. Referências Bibliográficas.............................................................................14
RESUMO
Este artigo tem a pretensão de abordar de forma superficial a situação agrária vivida em nosso país desde sua colonização.
Desde muito tempo a luta para combater a desigualdade social agrária tem sido travada, inicialmente por alguns camponeses, posteriormente este sonho misturou-se com o sentimento da necessidade de ser parte da história de um país na luta por equidade social tomando proporções expressivas no país.
Em todo modo de governo existente em nosso país desde seu descobrimento, houve a visão de quão importante foi a necessidade de resolver a questão, no entanto, todos os planos e programas elaborados, não supriram por completo a necessidade em que vivem os trabalhadores rurais que buscam uma solução para o problema em que se tornou a reforma agrária.
Medidas foram tomadas por parte do Governo Federal recentemente com a implantação do II Plano Nacional de Reforma Agrária em 2003, dando continuidade ao primeiro plano que foi iniciado em 1850, sendo que nos dias atuais o auxílio prestado aos camponeses alocados nos assentamentos subsidiados pelo INCRA dispõe de uma respaldo maior que a anterior, dispondo de novas tecnologias e técnicas para investir na pequena produção visando a auto sustentabilidade. Se analisarmos a fundo os incentivos para a compra de terras em nosso país, sempre teve voltada para os grandes produtores, a Lei n. 601 de 18 de setembro de 1850 favoreceu apenas um lado da moeda: os latifundiários.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1] demonstram que enquanto as pequenas propriedades com menos de 10 (dez) hectares ocupam apenas 2,7% da área total de estabelecimentos rurais, com mais de 1.000 (um mil) hectares concentrando 43% da área total estão as grandes fazendas, demonstrando que nossa estrutura fundiária continua concentrada. Ao analisarmos os prós e contras de uma real e igualitária distribuição de nossas terras nossos governantes notaram que não se trata somente de redistribuir a terra, essa grande divisão terá autos incentivos financeiros a ser empregados, com isso a reforma agrária torna-se lenta, deixando sempre uma déficit, em contrapartida dia a pós dia mais camponeses são empurrados de seus espaços, fazendo com que busquem alternativas para sua subsistência, superpovoando assim os grandes centros urbanos.
Os trabalhadores rurais se uniram em movimentos sociais para tentarem garantir seus direitos primários: saúde, moradia, trabalho e educação, no entanto a maneira como eles têm sido apresentados á sociedade pela mídia manipuladora e exibicionista tem deturpado o real sentido da militância, colocando-os sempre como baderneiros e vândalos sem mencionar realmente seus ideais e suas reivindicações.
Palavras Chave: Movimentos Sociais, Reforma Agrária, MST.
ABSTRACT
This article does not claim to address superficially agrarian situation experienced in our country since its colonization.
For a long time the struggle to combat agrarian social inequality has been waged, initially by some peasants, later this dream mixed with the feeling of the need to be part of the history of a country in the struggle for social equity by taking significant proportion in the country.
Across existing government order in our country since its discovery, there was the sight of how important was the need to resolve the issue, however, all plans and programs prepared, not masted completely the need for the rural workers live who They seek a solution to the problem it became agrarian reform.
Steps have been taken by the Federal Government recently with the implementation of the Second National Plan for Agrarian Reform in 2003, continuing the first plan that was initiated in 1850, and nowadays the aid provided to allocated peasants in settlements subsidized by INCRA has greater support than before, featuring new technologies and techniques to invest in small-scale production aimed at self-sustainability. If we analyze in depth the incentives for the purchase of land in our country, has always focused on large producers, Law no. 601 of 18 September 1850 favored only one side of the coin: the landowners.
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