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Serviço Social ao Contexto Urbano

Por:   •  29/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.475 Palavras (18 Páginas)  •  125 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)

Curso Superior de Serviço Social

Pólo Iguatemi – MS

ANGELITA ANTUNES FAVA - RA: 369877

ELZA FREITAS - RA: 373958

MARIA ELENICE XAVIER - RA: 369896

MONICA DE SOUZA SILVA BADZIAK - RA: 393102

DISCIPLINA:SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL

PROFESSORA EAD Ma. LAURA SANTOS

TITULO DA ATIVIDADE: REFORMA AGRARIA E SOCIEDADE

Iguatemi-MS

2015

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DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL AO CONTEXTO URBANO E RURAL

Atividade Supervisionada apresentada à disciplina Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural, no Curso de Serviço Social à Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp (CEAD) sob orientação do a Prof. EAD Ma. Laura Santos.

Iguatemi-MS

2015

SUMARIO

  1. RESUMO......................................................................................................... 4                                                        
  2. INTRODUÇÃO............................................................................................... 5        
  3. A TRAJETORIA DO MOVIMENTO PELA REFORMA AGRARIA .....6
  4. O QUE É REFORMA AGRARIA .................................................................8  
  5. MOVIMENTO DOS SEM TERRA .............................................................10
  6. EXODO RURAL E SEUS REFLEXOS NOS CENTROS URBANOS......12
  7. REFLEXOS DO EXODO RURAL NOS CENTROS URBANOS..............13
  8. O MODO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL NO BRASIL.............................15
  9. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................18
  10. REFERENCIAS ...............................................................................................19
  1. RESUMO

O trabalho apresentado gerou grande satisfação por ter sido muito gratificante estudar, pesquisar e discutir sobre o tema do Serviço Social no Contexto Urbano e Rural. Através deste trabalho conseguimos concluir que aqueles que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Sem terra, vem a uma grande tempo lutando em prol dos direitos que eles merecem, dando enfoque principalmente na reforma agrária, para assim garantir a terra tão sonhada a todos.

Através de manifestações envolvendo a ocupação de terras, o grupo luta para garantir um pedaço para cada um. Tendo fé que as mudanças sociais e econômicas, para ocorrerem necessitam das lutas e das organizações de trabalhadores e de pessoas que fazem parte desta sociedade brasileira.  Somente assim será construída uma sociedade onde seja prioritária uma agricultura que busque a produção de alimentos, distribuição de renda e gere com isto um desenvolvimento nacional de qualidade.

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa exporás apropriações feitas durante o desenvolvimento da disciplina sobre o tema da atuação do Serviço Social no contexto rural, evidenciando como enfrenta as expressões da questão social relacionada à posse de terra e às condições de trabalho no campo que, assim como nos centros urbanos e comerciais, a concentração do capital é geradora de conflitos entre classes.

Discernindo também sobre os conflitos e atuações dos movimentos sociais dos sem terra, e o histórico da distribuição de terras no Brasil marcada por grandes concentrações latifundiárias e pressão da classe trabalhadora pelo mínimo para sua subsistência, e as políticas publicas adotadas pelo Governo para tentar remediar as conseqüências dessa exploração que remonta ao período da colonização, e posicionamento dos movimentos populares agrários na luta por uma reforma agrária.

  1. A TRAJETORIA DO MOVIMENTO PELA REFORMA AGRARIA

Refletir sobre as lutas por terra no Brasil contemporâneo é preciso levar em consideração o fato de que ela, sob diversas formas, percorreu nossa história e está subjacente a vários processos sociais e políticos que marcaram a nossa formação .

Podemos destacar aqui que tudo teve origem, nas intensas lutas por terra que ocorreram nos 20 anos que antecederam o golpe militar de 1964, e que foram importantes para a consolidação da reforma agrária como uma bandeira encampada por diferentes vertentes das lutas no campo, sofreram um forte revés com o fim da democracia. Mas nem por isso o tema saiu de cena. A aprovação, ainda em 1964, do Estatuto da Terra e de uma emenda constitucional que permitia o pagamento das terras desapropriadas por interesse social para fins de reforma agrária com títulos da dívida pública inscreveu o tema da mudança fundiária nos códigos legais e gerou instituições próprias para tratá-lo: o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária (IBRA) e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA), em 1970 fundidos no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). No entanto, essa institucionalização não resultou em ações redistributivas significativas. Como resultado, ao longo dos anos 1970, a luta de resistência na terra, embora de forma surda e atomizada, continuou em todo o país, fazendo com que a bandeira da reforma agrária fosse um componente importante das demandas do sindicalismo rural, apesar de sua fragilização durante o regime militar.

A reforma agrária apresenta-se como uma demanda da sociedade, posto que, torna-se possível perceber que os problemas causados pela modernização conservadora da agricultura já se encontram encravados e a solução para tais problemas parece estar muito longe de se resolver. A estrutura fundiária brasileira permanece altamente concentrada, resultado da modernização conservadora que possibilitou a apropriação de grande parte da área agrícola por um reduzido número de proprietários, que apenas especulam a terra e pouco ou nada produzem.

A preocupação dos sucessivos governos brasileiros sempre esteve voltada para o desenvolvimento do capital no campo, privilegiando as agroindústrias e os produtos voltados para exportação, buscando sempre atender às demandas do mercado internacional.

O anúncio de planos ambiciosos, em que o governo propõe o assentamento massivo de trabalhadores tem permeado o cenário político brasileiro, ao longo dos anos, assim como o seu descumprimento. Apesar da crescente mobilização social, os interesses dos grandes proprietários sempre foram suficientemente grandes para impedir qualquer tentativa de solução destes problemas. O cenário atual vem sendo marcado por desigualdades profundas no campo que têm conduzido ao acirramento dos conflitos sociais e, conseqüentemente, ao crescimento da violência, com freqüentes casos de morte. Respondendo a este quadro de crise no campo brasileiro, o governo estabeleceu uma política de assentamentos em áreas de conflito. Junto a esta política, foram entregues títulos de propriedade para agricultores que estão assentados há décadas e que são incluídos nas estatísticas oficiais como beneficiários da reforma agrária. Analisar o processo de reforma agrária no Estado do Rio de Janeiro, bem como a atuação dos principais órgãos governamentais responsáveis por esta política foi o principal objetivo deste trabalho.

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