A Saúde Coletiva Durante o Isolamento Social da Covid-19
Por: Stephanie Santos De Jesus da Silva • 9/4/2023 • Trabalho acadêmico • 2.528 Palavras (11 Páginas) • 105 Visualizações
[pic 1] | PROPOSTA PRELIMINAR |
Título do Projeto: Saúde Coletiva durante o isolamento social da Covid-19 | |
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Nome: Stephanie Santos de Jesus da Silva | E-mail institucional: Stephaniemedvet05uniftc@gmail.com |
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Resumo Em virtude da pandemia, tivemos que nos adaptar para novas formas de realizar atividades físicas como a utilização dos parques, caminhadas ao ar livre e até mesmo realizar alguns exercícios físicos dentro de nossa casa que antes eram feitas em academias. A qualidade de vida dos brasileiros piorou após os cinco primeiros meses da pandemia de Covid-19 no país, quando as medidas de restrição foram experienciadas por grande parte da população. O período de isolamento social resultou em piora dos hábitos alimentares, da qualidade e do tempo de sono, além do aumento do tempo em frente a telas de eletrônicos. No contexto da Covid-19, a pandemia impôs novo estilo de vida como opção única de sobrevivência. A pandemia trouxe ao mundo um novo estilo de vida, onde as pessoas se tornaram solitárias. Essa mudança de vida ocasionou em que muitas pessoas, na busca de companhia, adotassem animais. Uma vez que ter em casa um animal pode espantar a solidão que afeta boa parte da população em meio ao isolamento social. O processo de isolamento social foi apenas um dos vários desafios postos aos indivíduos no período de pandemia da covid 19, grande temor de adoecer ou perder alguém em decorrência das complicações da covid 19 provocaram muito sofrimento psicológico, gerando mais dores emocionais. A automedicação tornou- se um hábito comum no período de pandemia do novo coronavírus. Palavras-chaves: Exercícios físicos, coronavírus, qualidade de vida, Covid-19, isolamento social, pandemia, automedicação, biossegurança. |
Revisão Bibliográfica Segundo a pesquisa de opinião realizada no Brasil sobre a percepção do isolamento social durante a pandemia de covid-19, obteve-se uma amostra com 16.440 respondentes. Os dados foram analisados no software Stata 13. Dentre as pessoas que não estão isoladas (10,7% do total), 75,8% acredita que o isolamento social reduzirá o número de vítimas da COVID-19. Vale destacar ainda a ação dos exercícios físicos no sistema imunológico. É sugerido que a prática regular de exercícios físicos é capaz de fortalecer o sistema imunológico, inclusive diminuindo a incidência de doenças transmissíveis como as infecções virais (CAMPBELL; TURNER, 2018) tais como o novo coronavírus SARS-CoV-2, causador da COVID-19 (WU et al., 2020). Dados da pesquisa publicados em artigos na Public Health Nutritione na Frontiersin Nutrition mostraram que 31% dos entrevistados vivenciaram uma diminuição do tempo de sono, sendo que 46% afirmaram ter notado uma piora da qualidade do sono. Além disso, 64% passaram a ficar mais tempo em frente às telas durante a pandemia e 43,3% reduziram o tempo de atividade física. O grande número de infectados e de mortos, foi o que fez com que cada um dependesse ainda mais de afeto, de um abraço, da presença do outro, o que claramente não era possível. Desta forma, a pandemia acabou resultando também em medos, angústias, anseios e na necessidade do outro. Nessa mesma linha, Stroebe et al. (2007) afirmam que não poder dar apoio e estar com os familiares, independente da gravidade do seu estado de saúde, pode se tornar um gatilho para o surgimento dos sentimentos de culpa e tristeza. Como também, têm pessoas que não conseguem expressar seus sentimentos e ao não verbalizarem suas emoções, se encontram propícias para níveis elevados de estresse, surgindo sinais de TEPT, tornando-se um fator em potencial para o surgimento da depressão (Bortel et al., 2016). Estima-se que um terço ou metade da população mundial apresente algum tipo de transtorno mental, manifestando-se conforme a força do evento e o estado de vulnerabilidade social, o tempo e a efetividade das ações governamentais no contexto social ao longo da pandemia de COVID-19 (Fiocruz, 2020b). Em 2009 a universidade de Azabu,no Japão, relatou que a presença de animais eleva a produção de ocitocina gerando uma sensação de prazer e bem estar. No entanto, criar um bichinho de estimação não é tão simples assim, e muitas pessoas por se darem conta do trabalho que é cuidar de outra vida, optaram por abandonar esses pets. Dados do Conselho Federal de Medicina indicam que 77% dos brasileiros fazem o uso de medicamentos sem qualquer orientação médica. Mas, especialmente neste momento de pandemia, a automedicação pode comprometer a saúde, tornando a pessoa ainda mais vulnerável aos riscos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 18% das mortes por envenenamento no Brasil podem ser atribuídas à automedicação. Trata-se de uma revisão de literatura nas bases bibliográficas PubMed, Web of Science e Biblioteca Virtual em Saúde (MEDLINE e LILACS). A estratégia de busca incluiu os termos do “coronavirus” e “COVID-19”. Ramírez-Ortiz et al. (2020) salientam um estudo realizado no Canadá após o surto de COVID-19, no qual foram identificados sintomas de estresse em profissionais de saúde, tais como: sensação de que estão em alto risco de contaminação pelo vírus, efeito da doença na sua vida profissional, humor deprimido, trabalhar em um serviço de alto risco e alta demanda de pacientes aos seus cuidados. Em continuidade, outra pesquisa apresentada pelos autores, apontou que cerca de (10%) dos profissionais de saúde na China apresentaram sintomas característicos do TEPT (Transtorno de estresse pós-traumático), relacionados a sua rotina de atendimento aos pacientes diagnosticados com COVID-19, além que tiveram cerca de 2 a 3 vezes mais chances de apresentar sintomas de TEPT, quando seus familiares e amigos foram infectados (Ramírez Ortiz et al., 2020). Kentish-Barnes et al. (2015) pontuam que se deve estar atento para outros fatores de risco, sendo tais, baixa autoestima, diagnóstico prévio de distúrbio mental, baixo poder aquisitivo, falta de suporte social e condições dignas de trabalho. Assim, todos estes fatores podem influenciar significativamente o grau de vulnerabilidade do indivíduo no âmbito psicossocial (Xiang et al., 2020). No Brasil, diante da decorrência da pandemia de COVID-19, foi decretado pelo governo federal, por meio da portaria nº 340, de 30 de março de 2020, recomendações sobre medidas para o enfrentamento da emergência em Saúde Pública de importância Nacional decorrente de infecção humana pela COVID-19, no âmbito das Comunidades Terapêuticas. |
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