Alimentos funcionais
Por: Dayanne Carvalho • 6/12/2015 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 1.569 Visualizações
A síntese elaborada refere-se ao artigo “Componentes funcionais nos alimentos” de Sousa, Souza Neto e Maia, publicado na Bol. SBCTA, Campinas, 37(2) : 127-135, jul-dez, 2003.
Os autores introduzem seu texto citando um dentre vários fatores que tme contribuído para o desenvolvimento dos alimentos funcionais, sendo ele: o aumento da consciência saudável de consumidores que desejam melhorar a qualidade de suas vidas.
Alimento funcional é descrito no texto como sendo um alimento ou ingrediente alimentar que pode prover efeitos benéficos à saúde além dos nutrientes tradicionais que eles contêm ou mais usualmente definidos como aqueles derivados de substâncias que ocorrem naturalmente, as quais são consumidas como parte da dieta diária e tem um benefício fisiológico particular. Dentre os principais produtos comercializados têm-se as bebidas (fortificadas, relaxantes e esportivas) e alimentos (à base de cereais, iogurtes, arroz, biscoitos, etc.).
Os autores citam alguns termos que também são utilizados para designar alimentos e bebidas saudáveis: nutracêuticos, probióticos e alimentos projetados. Dentre estes, o que mais se aproxima de alimentos funcionais é o termo nutracêutico, que é definido como um alimento ou partes do alimento que fornecem benefícios médicos ou à saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento de doenças.
Um tópico muito importante abordado pelos autores é a diferença de alimento para medicamento. No artigo são apontados três critérios para essa diferenciação: o primeiro afirma que os alimentos, ao contrário dos medicamentos, produzem benefício futuro ao invés de efeito imediato; o segundo leva em conta a população alvo, afirmando que os alimentos fornecem um tratamento de remoção ampla para uma população inteira, enquanto que medicamentos são consumidos por uma população restrita àqueles que estão doentes; e o terceiro critério é em relação à segurança, onde alimentos possuem pressupostos seguros e por isso não é permitido que tenham uma relação risco-benefício aplicado a eles, já a relação risco-benefício de medicamentos é uma parte reconhecida para a sua aprovação.
Em relação aos alimentos funcionais e aos alimentos para usos dietéticos alimentares, a diferença entre eles é que os funcionais são alimentos da mesma forma que os comuns e devem ser consumidos dentro dos padrões dietéticos diários, devendo manter seu próprio valor nutricional normal. Já os para uso dietético são processados ou formulados para satisfazer requerimentos dietéticos particulares que existem por causa de uma condição física ou fisiológica e/ou doença específica, e sua composição deve diferir significativamente da composição dos alimentos comuns de natureza comparável.
Os autores finalizam seu texto citando alguns alimentos e seus benefícios funcionais. Entre eles as fibras, onde afirmam que dietas com alto teor de fibras estão associadas com a menor incidência de câncer de cólon. Sobre as vitaminas, estas diminuem a incidência de doenças cardiovasculares, enquanto que os carotenoides diminuem o risco de câncer de cabeça, pescoço, estômago, esôfago e pulmão. Dentre muitos outros alimentos, conclui-se que os alimentos funcionais já estão presentes no dia-a-dia do consumidor e que mais adiante será presença constante em sua alimentação.
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