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ESTUDO DO ALHO

Por:   •  10/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  975 Visualizações

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ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS DO ALHO

Antitrombótica: igual ou superior a da aspirina, que é reconhecido inibidor de coágulos sangüíneos, porque inibe a produção de tromboxano. Isto se deve ao di e trissulfeto de dialila e trissulfeto de metilalila, porque inibem a tromboxano-sintase que é a enzima responsável pela formação da tromboxano A2. O ajoeno além de ter esta função, também bloqueia o acúmulo de plaquetas. Dos dois isômeros do ajoeno, o trans é o de maior atividade [2]. Estudos indicam que o mecanismo de ação da atividade inibitória sobre a agregação plaquetária e da ação fibrinolítica envolve a inibição dos receptores de fibrinogênio nos trombócitos [15]. Adenosina é outro componente anticoagulante importante [2].

Imunológica: estimula a produção de linfócitos T e macrófagos, por isso é agente de combate a bactérias e vírus [17].

Resfriados: alho e cebola matam os vírus responsáveis pelos resfriados e gripes (North, James-chefe de microbiologia de Brigham Young University em Provo, Utah). Extrato de alho eliminou quase 100% de rinovírus e influenza 3. Na Rússia, o alho é conhecido como “penicilina russa”. Certa vez, este país importou 500 toneladas de alho para combater uma epidemia de influenza [17].

Antioxidante: possui 15 antioxidantes diferentes capazes de neutralizar os agentes que destroem as artérias nas osteoartrites. Talvez seja a maior arma do alho [17].

Antibacteriana: esta ação se deve a alicina, como descrito acima, por ser bacteriostática e bactericida.

Antiinflamatória: as combinações sulfúricas inibem a oxidação do ácido aracdônico e, consequentemente, impede a síntese de prostaglandinas [18].

Hipotensora: envolve mecanismos múltiplos e complexos tais como o efeito beta bloqueador parcial com vasodilatação e ação ativadora do óxido nítrico sintase, que aumenta a concentração de óxido nítico, provocando conhecido efeito vaso dilatador adicional (Ojewole, J.A. et. al. – 2001).

Anti-séptico Pulmonar: seu óleo modifica as secreções brônquicas, desobstruindo as vias aéreas, por fluidificar as secreções respiratórias [18].

Expectorante

Antitóxico digestivo: impede a formação de toxinas no intestino, eliminando espécies patogênicas, sem influenciar a flora normal[18]; combate Helyobacter pylori, que é um bactéria envolvida com a úlcera e câncer de estômago; gastroenterites tóxicas; disenteria amebiana.

Anticancerígeno: mais de 30 substâncias anticarcinogênicas diferentes foram identificadas no alho e na cebola. Entre elas podemos ressaltar sulfeto de dialil, quercetina, ajoeno e alicina, sendo que os dois últimos agem como quimioterápicos, pois são tóxicos apenas para as células malignas. Em animais, essas substâncias bloquearam terríveis agentes causadores de câncer como as nitrosaminas, nitritos e aflatoxin. O alho é um preventivo tumoral em potencial (Pareddy e Rosemberg, 1993). Ajoeno é considerado 3 vezes mais tóxico para as células malignas do que para as normais. Em seres humanos, os estudos mostram que indivíduos que consomen mais alho e cebola apresentam menor propensão a vários tipos de câncer [17].

Úlceras gástricas: foram ministradas doses calculadas de álcool a ratos para agredir a mucosa estomacal. Um grupo que ingeriu alho puro e um outro que ingeriu dissulfeto de dialil e alicina, não tiveram hemorragia e nem destruição de células abaixo da camada superficial da parede gástrica(pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Seul, na Coréia) [17].

Hipocolesterolemizante: óleo de alho diminui 7% do colesterol em um mês e aumento de 23% do colesterol HDL benéfico. Estudos demonstram diminuição das taxas de triglicerídeos e colesterol [13] e [14]. O alho age ainda estimulando o mecanismo endógeno de defesa, protegendo o LDL colesterol, inibindo a formação de radicais livres e a peroxidação de lipídeos. Reduz também a captação dos lipídeos pelas células do endotélio basal[18].

Osteoartrite

Ação vermífuga: combate áscaris, ameba, óxiurus, trichuríase, enterobiose [17].

Amamentação: mães que comem alho uma hora antes da amamentação, estimulam o bebê a consumir mais leite, devido ao forte sabor e odor do alho [17].

EFEITOS COLATERAIS

Doses altas podem provocar irritação gástrica e náuseas; reações alérgicas; odor de alho na respiração e na pele, o que pode ser atenuado com o uso concomitante de salsinha ou hortelã.

O uso crônico de doses excessivas de alho pode diminuir a produção de hemáceas e lise dos eritrócitos.

CURIOSIDADES

Alho fresco cru ou cozido, bem como o alho em pickles pode melhorar o colesterol. O calor também não destrói os efeitos antitrombóicos do bulbo, na verdade os componentes ativos podem ser liberados pelo cozimento.

Alho em pó comum e mistura de alho com sal disponível no comércio não tem valor terapêutico.

Um dos compostos anticoagulantes mais poderosos e mais testados é o ajoeno. Aqui estão algumas formas de liberar maior quantidade de ajoeno do alho, segundo o pesquisador Mahendra K. Jain, especialista em alho, professor de bioquímica da Universidade de Delaware:

- Alho amassado, e não picado. Amassar o alho libera enzimas e alicina, que se transforma em ajoeno.

- Frite ligeiramente

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