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Alterações agudas e crônicas do Sistema Respiratório com a prática de exercícios.

Por:   •  23/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.056 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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Fisiologia Humana

Rodrigo Piekler Nunes

Pelotas

2016

Alterações agudas e crônicas do Sistema

Respiratório com a prática de exercícios.

Projeto de prática apresentado na Disciplina de Fisiologia Humana no curso de Graduação em Educação Física, para obtenção da nota em participação de atividades.

Pelotas

2016

Sumário

1.        Introdução        4

2.        Desenvolvimento        5

3.        Conclusão        8

4.        Referências Bibliográficas        9

  1. Introdução

      O presente projeto busca descrever as alterações agudas e crônicas do sistema  respiratório durante e após a prática de atividade física, fazendo também algumas comparações, como por exemplo, entre homens e mulheres e também relacionando atletas e simplesmente praticantes de exercícios físicos habituais.


  1. Desenvolvimento

      Veremos as alterações do sistema respiratório sendo citada em um único tópico, detalhando de que forma elas acontecem.

 

     

  1. Alterações do Sistema Respiratório

      Antes de iniciar um exercício, há um pequeno aumento do VMR. Esse aumento ocorre devido ao estímulo proveniente do córtex cerebral agindo sobre o bulbo (área de controle respiratório). Durante o exercício máximo, a ventilação pulmonar pode atingir algo próximo de 180 litros por minuto, com frequência respiratória de, aproximadamente, 50 incursões por minuto e volume corrente de 3,6 litros. Já que o VMR é de cerca de 6 litros por minuto, isso quer dizer que, durante o exercício máximo, há o aumento de 30 vezes em relação ao valor de repouso.

      Nos primeiros segundos após o início do exercício, há o aumento muito rápido do VMR. Depois de alguns segundos, a elevação do VMR torna-se mais lenta. Se o exercício não for muito intenso, a tendência é o VMR alcançar um estado estável. Porém, se o exercício for mais intenso, o VMR continuará aumentando até o término do exercício. O aumento do VMR é proporcional aos aumentos do consumo de oxigênio e da produção de dióxido de carbono pelos músculos ativos. Paralelamente a esse aumento da ventilação pulmonar, há o aumento proporcional do fluxo sanguíneo para os pulmões. Os vasos sanguíneos pulmonares suportam esse grande aumento do fluxo sanguíneo devido à diminuição da resistência dos vasos pulmonares ocasionada pela distensão dos vasos e pelo aumento dos capilares utilizados para enviar o sangue aos músculos em atividade. Essa diminuição da resistência dos vasos pulmonares, com o aumento do fluxo sanguíneo pulmonar, se dá sem que haja o aumento significativo da pressão arterial pulmonar. Geralmente, o VMR não limita a capacidade de exercitar em uma intensidade máxima. Porém, em alguns atletas de elite, o sistema pulmonar pode limitar o desempenho no exercício máximo. Isso pode ocorrer devido à diminuição da velocidade com que as hemácias podem fluir pelos vasos capilares pulmonares.

      A frequência respiratória no repouso é próxima de 15 incursões respiratórias por minuto. Porém, no exercício máximo, esse valor pode alcançar algo próximo de 45 incursões por minuto.

      No repouso, aproximadamente, 6,0 litros de ar chegam aos alvéolos por minuto. Já nos capilares pulmonares, passam, aproximadamente, 5 litros de sangue por minuto. Dessa forma, a relação entre ventilação alveolar e fluxo sanguíneo pulmonar é igual a 1,2. Essa relação significa que a ventilação alveolar de 1,2 litro corresponde a cada litro de fluxo sanguíneo pulmonar. No exercício de baixa intensidade, a VP ainda permanece

próxima de 1,2 litro. Porém, no exercício de alta intensidade, a VP pode ultrapassar 5,0 litros por minuto, ofertando uma grande quantidade de oxigênio para a musculatura ativa.

      Durante o exercício, a pressão de oxigênio (PO2) do sangue, quando retorna das células, pode chegar a algo próximo de 18 mmHg. Isso quer dizer que as células extraíram, aproximadamente, 90% do O2 transportado pela hemoglobina. Ocorre aumento da temperatura corporal devido à produção de calor pelos músculos ativos. Esse aumento da temperatura corporal facilita o transporte de oxigênio para as células, e a velocidade da hemácia no interior dos capilares pulmonares não chega a ser 50% maior em relação ao repouso.

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