ALTERAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO E RESPIRATÓRIO NA PRÁTICA DE EXERCICIOS
Por: marcos50fisica • 18/4/2017 • Trabalho acadêmico • 929 Palavras (4 Páginas) • 567 Visualizações
PORTFÓLIO DA 10ª SEMANA DA DISCIPLINA BASES FISIOLOGICAS DO MOVIMENTO HUMANO
BACHARELADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
MARCOS ANTONIO FIGUEIREDO, R.A.1146193
PROJETO DE PRÁTICA
ALTERAÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS DO SISTEMA CIRCULATÓRIO E RESPIRATÓRIO NA PRÁTICA DE EXERCICIOS.
Tutora a Distância: Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide
Tutor Presencial: Daniel Pain E. Silva
Belo Horizonte-MG
2016
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem por objetivo esclarecer as possíveis alterações cardiorrespiratórias que se pode acontecer com indivíduos em atividade física, seja eles sedentários ou não. Dentre as possibilidades de intervenção para o controle da pressão arterial (PA), a prática regular de exercícios tem demonstrado ser eficaz. Nesse contexto, os exercícios resistidos são indicados como atividade complementar no tratamento de doenças como a hipertensão e a insuficiência cardíaca crônica, ajudando a promover adaptações favoráveis na função cardiovascular. Contudo, para melhor segurança durante a sua prática, os ER requerem cuidados na prescrição.
O sistema respiratório tem como base ofertar oxigênio ao organismo, sendo o mesmo de extrema importância para o ser humano.
O exercício físico caracteriza-se por uma situação que retira o organismo de sua homeostase, no qual se implica no aumento instantâneo da demanda energética da musculatura exercitada. Assim, para suprir a nova demanda metabólica, várias adaptações fisiológicas são necessárias dentro elas respiratórias e cardiovasculares. É nesse momento que se o indivíduo estiver em situação sedentário pode desenvolver alguns problemas respiratórias, pois durante o exercício máximo, a ventilação pulmonar pode exigir algo em torno de 180 litros de oxigênio por minuto.
O volume por minuto respiratório depende da intensidade dos exercícios físicos, de acordo com estas atividades quanto mais intenso pode se destacar algumas situações como tosse após o exercício, pois a garganta fica muito seca.
Este artigo tentará nos auxiliar nestes entendimentos.
DESENVOLVIMENTO
O corpo humano ao realizar exercício físico sofre alterações cardiovasculares, respiratórias e neuromusculares. Essas alterações são consequências do treinamento físico, onde ocorre uma mudança no organismo para se adaptar as necessidades fisiológicas, e são classificadas como aguda e crônicas.
As alterações agudas podem ser imediatas ou tardia. As respostas imediatas ocorrem durante o exercício ou nos primeiros momentos após o termino do exercício físico, e as respostas tardia são analisadas em um período mais longo, em um prazo de 24 horas, 48 ou até 72 horas após o termino de uma sessão de exercícios físicos.
A alterações crônicas acontecem quando uma pessoa pratica exercício a um longo prazo, o corpo vai estar sofrendo alterações na estrutura e na parte fisiológica com os exercícios e o organismo vai se adaptando as essas mudanças que acontecem, assim deixando sempre para o próximo exercício o corpo com uma resistência melhor para prática do exercício.
Com a pratica de exercícios acontecem a elevação da FC e FR; aumento da musculatura cardíaca, aumento do débito cardíaco; aumento da temperatura corporal; aumento da pressão arterial; vasodilatação para os músculos ativos.
As alterações crônicas acontecem com o aumento do débito cardíaco em exercício; diminuição da pressão arterial, temperatura, FC e FR em repouso; aumento da força e da flexibilidade; diminuição da resistência vascular periférica; aumento do metabolismo no repouso; músculo cardíaco mais forte; maior tolerância ao exercício.
As alterações agudas ou crônicas acontecem de formas diferenciadas de acordo com cada atividade física diferenciada, a exemplo disto podemos falar sobre a natação que os músculos inspiratórios trabalham contra a resistência da água, acontecendo assim um grande estimulo no qual fortalece os músculos respiratórios.
A hiperventilação acontece geralmente com indivíduos sedentários, pois é quando se força a respiração de forma a ultrapassar o consumo ideal de oxigênio, ainda podendo causara a dispneia em casos de exercícios forçados como por exemplo uma caminhada mais longa, uma corrida, e até mesmo uma esteira, cabendo ao profissional da área decidir logo após a anamnese qual atividade melhor indicada para este indivíduo, em casos de pessoas que já são predispostos a problemas cardíacas estas atividades tem que ser muito bem monitoradas, ao menor sinal de variação da pressão arterial e da respiratória, se deve parar imediatamente estas atividades e verificar o que se pode.
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