O Psicologia da Saúde
Por: FraterWelington • 3/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.436 Palavras (6 Páginas) • 215 Visualizações
MAIKEL FELIPE SILVA NASCIMENTO
8046855
Educação Física Bacharelado[pic 1]
Psicologia Aplicada a Saúde
Portfólio 1
Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina: Psicologia Aplicada a Saúde, ministrado pelo professor Keiko MalyGarcia D’Avila Bacarji.
COLATINA-ES
2018
INDRODUÇÃO
Straub (2014) afirma que a adesão ao tratamento é definida de forma ampla como a condição de seguir a orientação de um profissional da saúde. Essas orientações estão relacionadas com medicamentos, mudanças no estilo de vida (por exemplo, perder peso, evitar beber em demasia, parar de fumar), ou recomendações preventivas (tais como, evitar alimentos gordurosos, sal, ou começar um programa de exercícios, ou atividades manuais ou lúdicas). A adesão como postura, leva o indivíduo a seguir orientações sobre a saúde. A adesão como comportamento relaciona-se ao cumprimento de determinadas recomendações. Ambos são necessários. No entanto os profissionais da saúde sabem que lidam com hábitos já instalados no indivíduo, e que é necessário o esforço individual para a mudança, mais o manejo do profissional, entre outros.
Sendo assim, imagine uma situação na sua área (e escreva-a), em que o indivíduo apresenta risco à saúde e dificuldade na adesão ao tratamento, de acordo com as orientações propostas por um profissional de sua área. Pense no caso, e faça sugestões, de acordo com os estudos, para a solução junto ao paciente/cliente. O que você faria como profissional?
Depois de concluir sua atividade, poste-a no Portfólio.
ATIVIDADE
Nós profissionais de educação física, em nossa atividade, quase sempre nos deparamos, com pessoas saudáveis e em busca de melhor qualidade de vida e corpos ainda mais saudáveis. Apesar dessa constatação, temos, em sentido oposto, uma população que adoece cada vez mais graças a hábitos de vida sedentários, má alimentação e outros fatores que constituem uma verdadeira epidemia contemporânea.
Assim, também passa a ser parte da nossa realidade pessoas com algumas doenças que passarão a usar a atividade física tanto como medida preventiva quanto como forma de tratamento. Teremos então em nossa prática, a convivência com pessoas com diversos tipos de doenças principalmente pessoas com doenças associadas à má alimentação.
Atividade:
João de 43 anos, homem, brasileiro, branco, contador. Recebeu o diagnóstico de diabetes, tipo 2 há 01 ano e faz uso de hipoglicemiantes orais, e precisou começar o tratamento com insulina. Faz uso de insulina diariamente, com aplicações no abdome. Apresenta também sobrepeso e procurou para contratar meus trabalhos, em uma academia de Musculação e Ginástica para praticar atividades físicas, visto prescrição médica tanto para perca de peso quanto para controle do diabetes. Embora tenha procurado espontaneamente os serviços afirma ser sedentário, não gostar de atividades físicas e vê a doença, o diabetes, “uma bobagem dos médicos”. Relata também que não segue o tratamento á risca e que faz a aplicação de insulina somente quando algum sintoma se manifesta.
Feita uma entrevista prévia, avaliações e leitura quanto às recomendações médicas e passei a analisar as especificidades dos diabéticos.
Quanto se tem um aluno portador de diabetes, que objetiva a melhoria da saúde e ainda a perda de peso, essa atenção deve ser redobrada, principalmente para se observar as peculiaridades desse caso, que traz algumas limitações, e ainda para atentar para a importância da qualidade e continuidade dos exercícios físicos com forma de tratamento da doença.
Nesse sentido, American College of Sports Medicine e American Diabetes Association e American Heart Association recomenda para portadores de diabetes:
Os principais organismos internacionais recomendam a acumulação semanal de 150 minutos de exercício aeróbio com intensidade moderada (40-59% da frequência cardíaca de reserva; 55-69% da frequência cardíaca máxima; ou 12-13 numa escala de percepção subjetiva de esforço de 6 a 20 pontos, distribuídos por um mínimo de 3 dias por semana e sem mais de 2 dias consecutivos sem exercício. Em alternativa, e se não existirem contraindicações cardiovasculares e força. É recomendada ainda a realização de exercícios de flexibilidade, de forma complementar aos outros tipos de exercício, especialmente por parte dos idosos com elevado risco de queda. Os exercícios de flexibilidade são recomendados para manter e aumentar a amplitude de movimento necessária para as atividades da vida diária e para a prática de exercício. Devido à relação de efeito dose-resposta entre a atividade física e saúde, todos os indivíduos que queiram melhorar a sua aptidão física e reduzir o risco de doenças crônicas beneficiam em exceder estas recomendações. Para perder peso ou prevenir o aumento de peso, estas recomendações podem não ser suficientes. Em regra, é necessária uma maior quantidade de exercício aeróbio de intensidade moderada, acumulado ao longo da semana: entre 150 a 250 minutos acumulados, para a prevenção do aumento de peso e mais de 250 minutos acumulados, quando o objetivo é perder peso ou prevenir a sua recuperação após perda. A prática de exercício não dispensa a atividade física espontânea integrada num estilo de vida ativo. O desempenho diário das tarefas domésticas, passatempos ativos como a jardinagem, o passeio com o cão, o uso das escadas em vez do elevador, as deslocações a pé ou as brincadeiras ativas com os filhos ou netos são tão importantes como as horas dedicadas à prática do exercício.
[pic 2]
As orientações para atividade física devem ser individualizadas, uma vez que diversos aspectos devem ser considerados como o tipo de diabetes, idade do indivíduo, objetivos do programa de atividade física, presença de descompensação glicêmica, complicações crônicas e comorbidades.
Assim, considerando as observações necessárias para pessoas com diabetes tipo 2, que o aluno esta com sobrepeso, que deseja perder peso e melhorar qualidade de vida, sugeri o um plano de treinamento, na Academia de Ginástica, com espaço e aparelhos para atividades aeróbias e musculação (exercícios resistidos); prescrevendo (atividades aeróbias) + Musculação (exercícios resistidos), com frequência de 4 a 6 vezes por semana, com duração 40 min de atividades aeróbias (nos dias exclusivamente dedicados aos exercícios aeróbios) e 30 min de atividades aeróbias + musculação.
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