O APAGAMENTO DA POPULAÇÃO NEGRA NO ATENDIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): REPERCUSSÕES NO AUTO CUIDADO MEDIANTE ATENDIMENTO PROFISSIONAL
Por: andreasantoli • 7/4/2020 • Trabalho acadêmico • 316 Palavras (2 Páginas) • 252 Visualizações
APAGAMENTO DA POPULAÇÃO NEGRA NO ATENDIMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): REPERCUSSÕES NO AUTO CUIDADO MEDIANTE ATENDIMENTO PROFISSIONAL.
INTRODUÇÃO: A população negra tem como marco na sua história a diáspora que iniciou com sequestro de africanos em suas terras para serem escravizados pelos europeus. As condições de subumanidade desencadearam epidemias com morte de muitas pessoas negras e violências físicas e psicológicas1. OBJETIVO: Relatar a falta de informação no SUS em lidar com agravos inerentes à população negra. METODOLOGIA: Trata-se de uma análise documental que utilizou os descritores “Grupo com Ancestrais do Continente Africano”; “Violência Étnica”; “Assistência Integral à Saúde” em bases bibliográficas. RESULTADOS: O SUS foi uma conquista importante na luta pela igualdade de direitos, porém, ainda apresenta seuelas do racismo institucional e estrutural impregnado em nossa sociedade que compromete o atendimento e tratamento à saúde da população negra no Brasil. Em 13 de maio de 2009, o Governo aprovou a Portaria GM/MS nº 992, que institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). Nela entre os agravos da população negra, destacam-se: anemia falciforme (2% a 6% da população e 6% a 10% da população negra); Diabetes Mellitus tipo II (homens negros 9% a mais que brancos; mulheres negras 50% a mais que brancas); e Hipertensão Arterial2. CONCLUSÃO: A luta contra o racismo deve acontecer em espaços institucionais à partir de medidas educativas e da conscientização dos profissionais dentro do contexto do SUS. CONTRIBUIÇÕES PARA ENFERMAGEM: Reconhecer os agravos comuns da população negra, reconhecendo as suas singularidades.
Descritores: “Grupo com Ancestrais do Continente Africano”; “Violência Étnica”; “Assistência Integral à Saúde”
REFERÊNCIAS
1 - WERNECK, Jurema. Mulheres Negras: um Olhar sobre as Lutas Sociais e as Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Criola, 2010. 88 p
2 - BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: Uma Política do SUS. 3ª. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2017. 44 p.
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