Resumos das Diretrizes Brasileiras de RCP

COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DO RIO BRANCO

FERNANDO DA COSTA

Resumo das Diretrizes Brasileira de RCP

Foz do Iguaçu - Paraná

2017

1. RESUMO DAS DIRETRIZES VRASILEIRAS DE RCP

        Apesar de muitos avanços, seja na legislação ou na medicina, a PCR (Parada Cardiorrespiratória) permanece como um problema mundial de saúde pública e muitas vidas são perdidas. Os avanços também se deram na legislação brasileira com a disposição de DEAS (Desfibriladores externos automáticos) em áreas públicas de grande concentração de pessoas.

        A maioria dos casos de PCR ocorre em adultos, mas crianças também são afetadas, geralmente em ambiente hospitalar. Uma pessoa que sofreu um PCR, poderá sobreviver se receber uma RCP (Ressuscitação Cardiorrespiratória) com qualidade que deve seguir um fluxo, um conjunto de ações importantes, que são de suma importância para a sobrevivência do afetado.

        Os pontos principais são:

•RCP de qualidade com compressões com frequência e profundidade adequadas.

•Simplificação de procedimentos, para ser melhor compreendida por um socorrista leigo.

•Registros hospitalares de RCP para contribuir o entendimento de um desfecho em um procedimento.

•Importância dos cuidados pós-ressuscitação, pois muitas pessoas que foram ressuscitadas morrem nas primeiras 24 a 36 horas. Como também algumas apresentam sequelas cerebrais. Deve-se ter uma atenção especial nos momentos iniciais pós-ressuscitação, com ventilação e oxigenação adequadas, controle da pressão arterial.

        Um treinamento contínuo reforçaria a eficiência de uma RCP, pois se fosse algo comum praticado pela população leiga, haveria mais chances de uma pessoa afetada sobreviver.

        Quando um indivíduo sofre um PCR, é de suma importância a imediata realização do RCP, mesmo que seja apenas compressões toráxicas, pois as compressões contribuem para o aumento da taxa de sobrevivência das vítimas.

        Programas internacionais de RCP, realizadas por leigos, tem uma taxa de 85% de eficiência e poderiam servir de modelo em outras comunidades. No Brasil, o desafio é ampliar o acesso ao ensino de RCP. As ações realizadas durante os minutos iniciais, são muitos importantes para a sobrevivência da vítima.

        Passos simplificados para o atendimento:

1º - Avaliar a segurança do local para quem realiza o procedimento e a vítima. Se não for, torná-lo seguro para a realização do procedimento.

2º - Avaliar se a vítima responde e verificar se ela está respirando. Se a vítima responder, apresentar-se e conversar perguntando se ela precisa de ajuda. Caso ela não responda ou não estiver respirando, chamar ajuda imediatamente.

3º - Chamar ajuda, em ambiente extra hospitalar, ligar para um número local de emergência. Nos caos de PCR por hipóxia (afogamento, trauma, overdose de drogas e para crianças) o socorrista realizará cinco ciclos de RCP e , depois chamar ajuda, se estiver sozinho.