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A Epidemiologia e Saúde Pública

Por:   •  23/10/2022  •  Seminário  •  1.207 Palavras (5 Páginas)  •  122 Visualizações

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Epidemio (doença) + logia (significado). Consiste na evolução, seu conceito é: ciência que estuda a distribuição e os determinantes dos problemas de saúde em população humana.

  • HND: História Natural da Doença – Conjunto de processos interativos que compreende a interrelação do agente, suscetível e do meio ambiente.

TRIADE EPIDEMIOLOGICA:

Agente, suscetível (humano) e meio.

Meio ambiente: pré-condições;

Meio interno: modificações bioquímicas, fisiológicas, próprias da enfermidade.

PERÍODO PATOGENESE (DOENÇA)

  • Subclínica: contaminado sem sintoma. “Incubada”;
  • Prodrômica: sintomas/sinais não específicos;
  • Clínica: sintomas/sinais específicos (diagnóstico).

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Na fase pré patogênica e patogênica, entra-se com as medidas de prevenção:

  • Primária: Promoção da Saúde;
  • Secundária: Exames periódicos, tratamento precoce etc.);
  • Terciária: Prevenção da incapacidade por reabilitação/fisioterapia;

Após a fase patogênica, a doença evoluirá para convalescença (recuperação),

cura, cronicidade (doença sem cura) ou óbito.

  • PROCESSO EPIDEMICO:
  1. Epidemia: mesma doença, grande número de pessoas, ao mesmo tempo alteração do estado de saúde-doença de uma população.
  • Casos alóctones (importação e incorporação): trazer de fora para dentro. (Alóctone: caso zero, ou seja, primeiro caso.)
  • Contato acidental
  • Modificações na estrutura epidemiológica
  1. Endemia: largo período histórico, sistemático, delimitado, constante.
  2. Pandemia: distribuições, atingindo várias nações. (global)
  • Erradicada
  • Controlada
  • Eliminada

EPIDEMIA (TIPOS)

  • Explosiva: Pico, maciça, rápida. Exemplo: alimento contaminado;
  • Lenta: velocidade de propagação (longo). Exemplo: AIDS
  • Progressiva ou Propagada: fator – mecanismo de transmissão hospedeiro. Pessoa a pessoa por via respiratória, oral, genital, vetores. Ocorre em cadeia até o esgotamento (epidemia de contágio). Exemplo: AIDS, hepatite viral.

Fonte comum – fator: inexistente transmissão hospedeiro/hospedeiro. O fator é extrínseco é veiculado pela água/alimento/inoculação/ar. *TODOS afetados devem ter acesso direto ao veículo disseminador da doença geral e, também, é uma epidemia explosiva e localizada.

  •  Conglomerado Espacial: Exibem sintomas e sinais iguais, origem idêntica ou comum, associada a fatores sugeridos em um território ao redor e definido.
  • Fatores inerentes: Condições propiciatórias que sempre existiram na área de estudo.
  • Fatores agregados: inexistentes e trazidos de outros lugares ou gerados na própria área, modificando a estrutura epidemiológica.

CONCEITOS BÁSICOS

  • Reservatório: Humano, animal, artrópodes, vegetal, solo, matéria inanimada, qualquer local onde se vive e se multiplica um agente infeccioso, do qual depende para sua sobrevivência, produzindo-se de uma maneira que possa ser transmitido a um hospedeiro definido.
  1. Humanos: grande importância prática. Exemplo: DST, Hanseníase, coqueluche, sarampo etc.
  2. Extra-humanos: animais infectados. Exemplo: leptospirose, brucelose, raiva, tétano
  3. Fonte de infecção:  pessoa/animal/objeto de onde o agente sairá e passará para seu hospedeiro. *Distinguir fonte de infecção de fonte de contaminação*. Exemplo: Cozinheiro gripado ao preparar uma salada; Paciente diagnosticado com tuberculose.
  4. Portador: Indivíduo sem sinais e sintomas, fonte de infecção pode ser assintomática, incubação, convalescente, breve ou crônico.

*** NA INCUBAÇÃO: É O INTERVALO DE TEMPO ENTRE ALTPOSIÇÃO AO AGENTE E O SURGIMENTO DO 1ºSINAL DA DOENÇA | NA LATÊNCIA: VARIAÇÃO DE TEMPO QUE TRANSCORRE DESDE QUE SE PRODUZ A INFECÇÃO ATÉ QUE SE TORNE INFECCIOSA TRANSMISSIBILIDADE

  1. Infectividade: Capacidade do agente infeccioso de poder alojar-se e multiplicar-se dentro de um hospedeiro. Medida básica: número mínimo de partículas infecciosas. Exemplo: Sarampo (máximo), Caxumba (média), HIV E VHB/Hepatite (variável). Exemplo: agulha contaminada em pessoa suscetível 4:100 (HIV); 1:7 (VHB).
  2. Patogenicidade:  é a capacidade do agente infeccioso de produzir doença em uma pessoa infectada.
  3. Fatores Diversos:  grau de dano tissular (tecidos/órgãos), produção de toxinas, tempo de multiplicação. Exemplo: HIV – altamente patogênico, vírus da raiva.
  • Infectividade e patogenicidade: medida em morbidade (ficar doente) e letalidade (morte).
  1. Infecção inapetente: subclínica/assintomática/oculta
  2. Virulência: capacidade de produzir desde casos graves até fatais.
  3. Letalidade: capacidade de produzir casos fatais
  • Intoxicação: presença de toxina/veneno;
  • Infecção: microrganismo entra no corpo e se multiplica lá;
  • Toxinfecção: ingestão do microrganismo que produzirá a toxina dentro do indivíduo;
  • Média: soma do total pelo número de amostras apresentadas;
  • Moda: número que mais se repete;
  • Mediana: ORGANIZE EM ORDEM CRESCENTE OU DECRESCENTE. Se o número de amostras for par, soma os dois centrais e divindade por dois. Se for ímpar, será o número central.
  • Agente Etiológico: organismo causador. Exemplo, na AIDS o agente etiológico é o vírus HIV.
  • Vetor: Aquele que transporta o agente etiológico.
  • Vetor biológico: onde o agente etiológico se multiplica.
  • Vetor mecânico: apenas para transporte.
  • Cross-Over (evita manipulação de resultado): Duplo cego = Quando não sabe qual é (nem o manipulador, nem o paciente)
  • Placebo: Aquilo que não funciona
  • Hipocondríaco: sempre acha que está doente.
  • Surto: Ocorre em lugares fechados, determinantes. Exemplo: escola.
  • Morbidade: A doença em si com fator. Exemplo: tabagismo.
  • Comorbidade: Doença paralela, sem fator, na maioria das vezes, genética. Exemplo: Diabetes
  • Prognóstico: Bom, ruim ou obscuro (quando não se sabe o que irá acontecer, se vai recuperar ou falecer). É mutável, vem depois do diagnóstico.

TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

  • Ensaio 🡪 pesquisa prática

Estudos:

- Observacionais

🡪 Descritivos = Relato de casos ou Série de casos.

🡪 Analíticos = Transversal, Caso Controle, Coorte e Ecológico

- Intervencionais

🡪 Ensaio Clínico

🡪 Randomizado (aleatório)

🡪 Ensaio de campo (pessoas aleatórias não doentes)

🡪 Ensaio Comunitário (comunidade fechada. Exemplo: Índios Pico do Jaraguá)

Escolhendo o tipo de estudo epidemiológico:

  • Prevalência – Estudo Transverso
  • Incidência – Coorte
  • Etiologia/Quadro clínico – Estudo de casos e controles
  • Etiologia/Prognóstico – Coorte/prospectivo
  • Descrever casos pouco conhecidos – Relato/Série de Casos
  • Profilaxia – Ensaio Randomizado

Período o qual os dados foram registrados em relação ao tempo no qual o estudo começou:

  • Retrospectiva (passado): efeito/causa
  • Presente investigação – meio
  • Prospectiva (futuro): causa/efeito
  • Observacionais Descritivos

🡪 Não fazem associações

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