Disciplina de Toxicologia
Por: Bruno Cantos • 10/4/2019 • Projeto de pesquisa • 1.043 Palavras (5 Páginas) • 218 Visualizações
Departamento de Saúde II / Curso Farmácia
Disciplina de Toxicologia
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MACONHA
Cannabis sativa
- Bruno Cantos Nascimento RA: 2215200635
- Maria Amanda Gomes Dos Reis RA: 2215204452
- Maria Valdilene Galdino Barros RA: 2215201540
- Priscila Queiroz Chagas RA: 2215204743
- Rosane De Novais Ribeiro RA: 911206293
- Solange Bernardo Afonso RA: 2215202271
DOCENTE: Profa. Alessandra Xavier Pardini
São Paulo
2017
SUMÁRIO |
Sumário1
Introdução2
Discussão2
Conclusão3
Referências4
INTRODUÇÃO |
A Cannabis sativa popularmente, conhecida como maconha no Brasil, é uma planta herbácea pertencendo a família dos moráceas, originaria da Ásia, encontrada geralmente em zonas tropicais e temperadas. Na China era utilizado na forma medicinal para curar prisões de ventre, malária e dores menstruais desde 5.000 a.C. No Brasil foram encontrados relatos dessa erva desde do século XVIII quando era utilizada para produção de fibras chamadas cânhamos e pelos primeiros escravos como hipnóticos. O modo mais utilizado para usá-la é fumando enrolado no papel, ou então utilizando um cachimbo. Sua principal substância é o Tetraidrocanabinol (THC) que varia de quantidade, dependendo da forma que é produzida ou inalada.
DISCUSSÃO |
A Planta da maconha tem inúmeras finalidades, sendo elas de uso medicinal ou como droga ilícita. Atualmente, muitos acreditam que os efeitos negativos superam os efeitos positivos, onde muitos desses efeitos são nocivos e permanecem inconclusivos.
Em alguns países pedem para que ela seja legalizada a fim de ser utilizada como medicamento, pois há estudos que comprovam que a maconha pode ser usada no tratamento de algumas doenças como câncer e AIDS (combatendo náuseas e no estimulo do apetite), glaucoma (aliviando a pressão ocular), epilepsia (evitando convulsões), esclerose múltipla (diminuindo os espasmos musculares) e Alzheimer (removendo a proteína que forma as “placas” no cérebro). Nos EUA, em alguns estados, sua produção e uso para fins medicinais já é legalizado, porém, estudos apontam que o número de consumidores na ilegalidade aumentou mais nesses estados, como não se sabe ao certo seu mecanismo de ação, o assunto continua sendo muito polêmico e de extrema importância.
Ao ser inalada (via oral ou nasal) a maconha libera a substancia chamada tetraidrocanabinol (THC) que vai diretamente para os pulmões que são revestidos pelos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas e por possuírem uma superfície grande, absorvem facilmente o THC e as outras substâncias. Minutos depois de inalado, o THC cai na corrente sanguínea, chegando ao SNC.
No SNC foram descobertas substâncias endógenas neurotransmissoras que é comparada ao THC denominadas de anandamidas. O THC por pertencer ao grupo dos canabinoides, copia as ações das anandamidas se ligando aos receptores canabinoides e ativando os neurônios, influenciando na forma adversa do cérebro. Os efeitos dependerão da quantidade da maconha inalada e da suscetibilidade de cada indivíduo, para algumas pessoas, os efeitos são de bem-estar, calma, relaxamento, sentimento de felicidade e risos espontâneos, já outras sente os efeitos mais para lado desagradável como, perda da noção do tempo e espaço, perda de coordenação motora, aumento de batimentos cardíacos, ansiedade, angústia, ficam tremulas e suando. Quando utilizada a longo prazo causa tosse crônica, alteração da imunidade, redução de níveis de testosterona, desenvolvimento de doenças mentais como: esquizofrenia, depressão, crise de pânico, redução do interesse e motivação pela vida. Alguns efeitos têm duração de até 5 horas.
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