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O LEITOR NO ATO DE ESTUDAR A PALAVRA ESCRITA

Por:   •  25/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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O LEITOR NO ATO DE ESTUDAR A PALAVRA ESCRITA

Leitor é aquele que usufrui da leitura como um meio de aprimoramento dos potenciais do ser humano. O texto é um instrumento intermediário entre o leitor e a realidade, uma vez que o texto deve auxiliar no entendimento do mundo. Porém, há leitores que assumem uma posição “passiva”, ou seja, apenas realiza a leitura, mas não busca a interpretação do texto. Caso isto ocorra, a leitura será algo imposta, sem que faça sentido como instrumento de compreensão da realidade. Com isso, o leitor pode assumir diferentes posturas na prática de ler, podendo ser classificado como leitor objeto e leitor sujeito; o primeiro, está submisso ao texto, sendo assim, apenas capta as informações que está escrita e não busca seus significados, já o segundo adota uma postura crítica, verificando se a mensagem apresenta-se de forma coerente diante da realidade.

Nesse sentido, estudar é o ato de fazer investigações para a obtenção de conhecimentos acerca da realidade. Este ato pode ser realizado de duas formas; de um lado, pode ocorrer pelo contato direto do sujeito com o objeto de estudo, uma vez que ele busca novas significações e interpretações; contudo, a busca do conhecimento da realidade também pode ocorrer pelo estudo feito por outra pessoa, sendo chamado de indireto. Nos dois casos o ato de estudar é realizado, porém, no primeiro caso, a comprovação da realidade provém da prática da própria pessoa, já, no segundo caso, o conhecimento pode ser considerado sem comprovações, partindo somente do que foi dito pelo autor, assim como pode ser realizada uma verificação para comprovar o que já foi citado. Diante disso, a proposta de verificação acerca dos fatos não requer refazer todas as pesquisas já feitas, mas sim propor da utilização dos elementos expostos para julgar a sua validade e, assim, demonstrar uma postura crítica no ato do estudo.

Dessa maneira, as duas formas do ato de estudar podem ser classificadas como críticas ou a-críticas. O ato de estudar diretamente só será considerado crítico quando não há o envolvimento das emoções do sujeito e sim quando é descrito a partir da objetividade da manifestação da realidade do objeto em estudo. Já o ato de estudar indiretamente será crítico na medida em que o conhecimento repassado seja o mais próximo da realidade, sem obliterar informações. A-crítica é um postura de aceitação, sem a busca da veracidade dos fatos e, no ato de estudar, essa postura significa a abdicação da capacidade e habilidade de pesquisar. “O direito à elucidação crítica da realidade pertence, por direito inalienável, à pessoa humana.”. Dessa forma, nos dois atos de estudos, a postura do sujeito deve ser crítica.

Nesse viés, a vida universitária é vivenciada junto à várias leitura e o leitor pode ser sujeito ou objeto, dependendo da sua postura no ato de estudar; ser leitor-objeto é mostrar-se de forma alienada diante do que está lendo e apenas memorizar o que está escrito, mesmo que não aja a compreensão, porém, logo em seguida, será possível reproduzir, ocorrendo o processo de verbalismo que, as vezes, é confundido com o teórico. Entretanto, o processo que se apega mais à de fixação e reprodução das informações que à capacitação de compreensão do educando é conhecido como verbalismo, já a teoria é

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