Resenha Crítica (Cadeia e Setor Farmacêutico)
Por: Matheusssd • 10/2/2022 • Relatório de pesquisa • 1.652 Palavras (7 Páginas) • 161 Visualizações
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Matheus Mendes Geraldino
Resenha crítica a cerca do texto: Cadeia farmacêutica no Brasil: avaliação preliminar e perspectivas e O setor farmacêutico no brasil sob as lentes da conta-satélite
de saúde
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Macaé 2022
Referências
- FILHO. Pedro; PAN. Simon. Cadeia farmacêutica no brasil: avaliação preliminar e perspectivas. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 18, p. 3-22, set. 2003
- VIEIRA, F. S.; SANTOS, M. A. B. dos. (2020). O setor farmacêutico no Brasil sob as lentes da conta-satélite de saúde. IPEA, Brasília/Rio de Janeiro, texto para discussão n. 2615, p. 1-74.
- (LATTES 1) FILHO. Lins Palmeira. Currículo do sistema currículo Lattes. [Brasília]. 2022
- (LATTES 2) VIEIRA. Fabiola Sulpino Currículo do sistema currículo Lattes. [Brasília]. 2022
- (LATTES 3) SANTOS. Maria Angélica Borges. Currículo do sistema currículo Lattes. [Brasília].2022
Credenciais dos autores
- Cadeia farmacêutica no Brasil: avaliação preliminar e perspectivas
Pedro Lins Palmeira Filho possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), mestrado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1996) e doutorado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Trabalhou na Bayer S.A. no período de 1983 a 1998. Foi Chefe de Departamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, sendo responsável pelas ações da instituição junto ao Complexo Industrial da Saúde, no período de 1998 a 2016. Atualmente é Conselheiro e Consultor de empresas do segmento farmacêutico e de biotecnologia (Lattes 1, 2022).
Simon Shi Koo Pan, as informações e trajetórias deste autor não foram encontradas, mas segundo o próprio texto, e informações retiradas do próprio BNDES, o autor é gerente do BNDES.
O setor farmacêutico no brasil sob as lentes da conta-satélite de saúde
Fabiola Sulpino Vieira possui doutorado em Saúde Pública (2010) e especialização em Economia da Saúde (2006) pela Universidade Federal de São Paulo - Unifesp. Mestre em Química Orgânica pela Universidade Federal de São Carlos (1999) - UFSCar e Graduada pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho em Bioquímica Farmacêutica (1997) - Unesp. A FESPSPe é membro do Commonwealth Careers Specialist in Public Policy and Government Administration (EPPGG/Gerente de Governo) desde 2006. Atuou nas áreas de vigilância sanitária e assistência medicamentosa na secretaria municipal de saúde e como gestora governamental no Ministério da Saúde, onde atuou como diretora de economia da saúde, investimento e desenvolvimento, coordenadora geral de economia da saúde; e Coordenadora-Geral de Monitoramento e Avaliação da Qualidade de Produtos e Serviços Farmacêuticos. Atualmente, trabalha na Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), realizando estudos e pesquisas na área da saúde. Tem atuado principalmente nos seguintes temas: economia da saúde, assistência farmacêutica, avaliação de tecnologias em saúde, Sistema Único de Saúde, política de medicamentos e política de saúde (Lattes 2, 2022).
Maria Angélica Borges dos Santos graduou-se pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1982) com mestrado em saúde pública, na área de planejamento e gestão de sistemas e serviços de saúde, pela Fundação Nacional Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ) (2005) Faculdade de Saúde Pública e ENSP/FIOCRUZ (2012) Doutor em Saúde Pública e Título de Especialista em Hematologia pela Sociedade Brasileira de Hematologia e Hematologia (1991). Concluiu Gestão Hospitalar (2002) e Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde (1994) na ENSP/FIOCRUZ, Tradução Inglês-Português (1998) na PUC-RJ, além de graduação na Faculdade Mercado da Capital, Brasil Aperfeiçoamento em Gestão em Saúde (2001) (IBMEC). Desde 2006 integra a Equipe Executiva de Contas da Saúde do Brasil e atualmente está lotada no Centro de Tecnologia e Logística em Saúde da ENSP/FIOCRUZ. Tem experiência em gestão de serviços e ensino e pesquisa em saúde com ênfase nas áreas de Saúde Pública; Tradução Médica; Planejamento, Gestão e Avaliação de Serviços e Tecnologias de Saúde; Logística em Saúde; Assistência Farmacêutica; Contabilidade em Saúde e Economia da Saúde (Lattes 3, 2022)
Resumo
A cadeia farmacêutica no Brasil: avaliações preliminares e perspectivas ilustram as trajetórias internacionais e domésticas da indústria farmacêutica, combinando momentos históricos e os países em que essas indústrias estão localizadas. Reflexões e perspectivas no mercado também são apresentadas principalmente no nível nacional. De acordo com o Filho e Pan, o trabalho visa "sintetizar e avaliar os vários estudos e diagnósticos que foram realizados sobre o tema. Contém reflexões iniciais sobre o estado da indústria em escala global, suas perspectivas e ações necessárias. E registros de preocupação.
O texto "A indústria farmacêutica do Brasil sob a conta de satélite de saúde" descreve a indústria farmacêutica brasileira para abordar as dimensões macroeconômicas do mercado, fornecimento, demanda, geração de receita e emprego. O texto também destaca a vulnerabilidade dos países que dependem da importação de produtos farmacêuticos inovadores, como novas vacinas por exemplo em um contexto de pandemia, e reforça a importância de se criar uma indústria nacional com capacidade tecnológica e científica para o desenvolvimento de produtos farmacêuticos inovadores.
Resenha crítica
Filho e Pan originalmente vinculou o uso de medicamentos ao conceito de saúde, muitas vezes associado à ausência de doença, mas os autores fizeram uma importante reflexão, revelando o conceito de verdadeira saúde conforme definido pela Organização Mundial da Saúde como "uma, mental e social Um estado de bem-estar, não apenas a ausência de doença". E nesse contexto, o uso de drogas está intimamente relacionado. No início do texto, o autor também faz associações com diferentes classes de medicamentos e explica alguns termos técnicos para o leitor para que o texto possa ser totalmente compreendido. Referindo-se ao próprio texto, o autor discute primeiro a importância de encontrar novos medicamentos e a importância de desenvolver teologia nesse contexto. Quão lucrativo e benéfico não apenas da perspectiva de lucro de uma empresa, mas também social a importância de se investir na produção de novos fármacos. Filho e Pan passaram então a desvendar as diferenças existentes no mercado farmacêutico, revelando diferentes aspectos do setor, combinados com os tipos de produtos que fabricam e vendem, e as barreiras de entrada que esses dois setores enfrentam, como investir em inovação e criação de novos produtos em produtos farmacêuticos, por exemplo A indústria, além de exigir grandes quantidades de capital para investir em produção e desenvolvimento, também exige aprovações regulatórias, assim como concorrência com concorrentes. Outras grandes empresas, geralmente em países desenvolvidos. Para as empresas que investem na produção e venda de produtos existentes cujas patentes (genes) expiraram, a maior barreira de entrada é simplesmente a logística de produção e distribuição desses medicamentos, sendo, portanto, uma indústria que requer um investimento muito menor para iniciar, é por isso, geralmente ocorre em países em desenvolvimento. O que Vieira e Santos deixam claro em seu texto O setor farmacêutico no brasil sob as lentes da conta-satélite de saúde, caracterizando a indústria brasileira como as indústrias do segundo tipo, onde apenas voltam seus esforços para a produção de medicamentos similares e genéricos, visto o baixo investimento das empresas nacionais no desenvolvimento de novos produtos farmacêuticos. Filho e Pan voltam então para a linha do tempo, em conjunto com o uso humano de drogas, principalmente o uso humano de substâncias sintéticas, destaco principalmente a produção em larga escala de penicilina pela Pfizer na década de 40, que acho importante destacar isso no texto Trecho de parágrafo, pois Filho e Pan mencionam que, a partir da década de 1940, as grandes empresas farmacêuticas "exploraram as oportunidades abertas pelos avanços no conhecimento da síntese química para crescer rapidamente, apoiando, além de desempenhar um forte papel na promoção da qualidade de novos medicamentos tratamentos, investindo pesadamente em P & D. Mas acho que o verdadeiro motor e impulsionador do crescimento acelerado dessas empresas não são os avanços na síntese química, mas o crescimento exponencial da Segunda Guerra Mundial, dos produtos farmacêuticos da guerra e do pós-guerra. Como sita o texto, para atender as demandas da guerra, este contexto de guerra propiciou monetariamente, estas grandes farmacêuticas a investirem no desenvolvimento de novas técnicas de síntese química, novas tecnologias na área de química-medicinal, e consequentemente na produção de novas moléculas. Filho e Pan aponta para as grandes intervenções estatais enfrentadas por essas grandes empresas farmacêuticas a partir de 1990, onde os preços dos produtos foram questionados, as patentes expiradas e a consequente competição com os genéricos, e enfrentados para atender às exigências dos órgãos reguladores, fortalecer a supervisão. O texto de Filho e Pan segue com um histórico do mercado brasileiro, apresentando algumas das legislações e regulamentações que incentivaram a criação de indústrias nacionais. No entanto, na minha opinião, essas intervenções governamentais limitam a indústria ao grupo secundário, limitado à produção de medicamentos genéricos etc. Essa restrição surge porque o sistema nacional de patentes desencoraja a produção de novas moléculas. Isso se correlaciona com o texto de Vieira e Santos, que revela a participação dos medicamentos genéricos, similares e de referência nos lucros das empresas brasileiras, e a participação desses tipos de medicamentos no consumo nacional e na população em geral, confirmando a premissa de que as empresas brasileiras Sem investimento na produção de novos medicamentos. Segundo Vieira e Santos, ressalto que concordo plenamente com o argumento de que, em caso de pandemia, países como o Brasil que não desenvolvem tecnologia própria ficam à mercê do mercado externo, dependendo de novos produtos e produtos tecnológicos é totalmente dependente dos mercados externos. Segundo Vieira e Santos, novamente concordo com essa visão de que a pandemia da COVID-19 apenas demonstrou a dependência do mercado brasileiro de produtos tecnológicos estrangeiros, a necessidade de desenvolver uma indústria nacional competitiva e tecnologicamente forte, para desenvolvimento de produtos com tecnologia nacional, esse desenvolvimento por mas lucrativo que seja, este requer grande investimento tecnológico, intelectual e monetário, risco este que as empresas privadas nacionais não estão despostas a correr, visto a dificuldade de patente no Brasil, e também do inventivo que o sistema de patentes brasileiro oferece para a produção e comercialização de produtos similares e genéricos.
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