Miastenia Grave
Por: allissonsilva1 • 13/5/2015 • Artigo • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 720 Visualizações
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FACULDADE SANTO ANTÔNIO - FSAA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
Alisson Silva Conceição
Ozana Nogueira Dos Santos
Rafaella Carla Da Cruz Santana
Renilson Dos Santos Souza
Miastenia Grave
Alagoinhas - BA
2015
Alisson Silva Conceição
Ozana Nogueira dos Santos
Rafaella Carla Da Cruz Santana
Renilson Dos Santos Souza
Miastenia Grave
Seminário apresentado ao Curso de Fisioterapia segundo semestre, do Departamento de Ciência da Saúde da Faculdade Santo Antônio - FSAA, como requisito parcial para avaliação da disciplina biofísica, ministrada pelo (a) Prof. ***********.
Alagoinhas - BA
2015
Sumario
Introdução------------------------------------------------------------------4
Causa-----------------------------------------------------------------------5
Epidemiologia-------------------------------------------------------------5
Sintomas-------------------------------------------------------------------5
Diagnósticos--------------------------------------------------------------5
Tratamentos---------------------------------------------------------------6
Fisioterapia aplica na miastenia--------------------------------------6
Considerações finais----------------------------------------------------7
Anexos---------------------------------------------------------------------8
Bibliografia---------------------------------------------------------------10
Introdução
A miastenia grave é uma doença crônica auto imune da junção neuromuscular e é relativamente rara, com prevalência de 1/10.000, podendo atingir qualquer tipo de pessoa, seja ela branca, parda, negra, criança, adultos e etc. Porém estudos mostram que a sua prevalência é em mulheres entre 20 e 30 anos e em homens entre 50 e 60 anos.
Esse trabalho tem como objetivo a ampliação do conhecimento clinico e fisioterápico sobre a miastenia grave.
A Miastenia grave é caracterizada pela insuficiência motora e fraqueza da musculatura esquelética. Causada pela ação de anticorpos contra os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular.
A sua epidemiologia é estudada há mais de 60 anos, existindo uma grande variabilidade de dados. Nos EUA a prevalência da doença tem aumentado, estimando-se 20 casos por 100.000 habitantes.
Estudos desenvolvidos em diferentes países demonstraram um predomínio desta doença no sexo feminino. Porém, há evidências de que a diferença entre sexos varia com a idade: em adultos com idade inferior a 40 anos, incidência da doença é três vezes maior em mulheres; na puberdade e após os 40 anos de idade as incidências são semelhantes em ambos os sexos; após os 50 anos de idade a doença predomina no sexo masculino.
Em paciente miastenico a diminuição da transmissão neuromuscular junto com exaustão pré-sináptica (quando a sinapse é estimulada com uma frequência muito alta, durante muito tempo, o número de vesícula sináptica liberada a cada impulso diminui) resulta na diminuição da ativação das fibras musculares pelos impulsos nervosos aumentando assim a fraqueza ou fadiga miastênica.
Ainda não se sabe porque começa essa resposta auto imune mas o timo aparentemente desempenha um papel muito importante nesse processo. Pois o mostra-se anormal em 75% dos pacientes, sendo que 10% dos pacientes apresentam tumores associados (timomas).
O diagnóstico pode ser feito através de exames clínicos, Eletroneuromiografia,Teste farmacológico, Testes imunológicos, Tomografia de tórax e Avaliação tireoidiana.
No clinico a fraqueza muscular, aumenta durante atividades repetitivas e pode melhorar depois de longos períodos de repouso, isso é chamado de aspecto flutuante.
As primeiras musculaturas a serem acometida são: a extra-ocultar, sobretudo das pálpebras gerando um quadro de diplopia (visão dupla) e ptose (queda da pálpebra). Dificuldade de deglutição, acontece por causa da fraqueza do palato, da língua ou da faringe, causando a aspiração de liquido ou de alimentos. A dificuldade motora nos membros acontece de forma assimétrica, com preservação dos reflexos.
Eletroneuromiografia:
A estimulação nervosa repetitiva geralmente assegura a possibilidade diagnóstica na MG. A anticolinesterase deve ser interrompida pelo menos 6 horas antes do exame. Nos pacientes miastênicos há uma redução rápida (decremento) de amplitude das respostas evocadas de mais de 10 a 15% em relação aos estímulos elétricos repetidos. (Paulo M. Pêgo-Fernandes e Marcelo Heleno da Fonseca).
No teste farmacológico o examinador foca em grupos musculares fracos e avalia sua força objetiva. Através de uso de medicamentos anticolinesterásicos, tendo assim uma melhora em relação ao quadro inicial. Nos testes imunológicos os anticorpos anti-receptor de acetilcolina são detectados no soro. Na tomografia de tórax detecta anormalidades no tecido tímico. E na avaliação tireóidea tenta-se detecta o hipertireoidismo porque essa patologia pode agravar a fraqueza miastênica.
O tratamento pode ser feito de duas formas: o clinico através de medicamentos como piridostigma que tem na sua composição anticolinesterasicos que melhora os sintomas na maioria dos pacientes. E o cirúrgico é feito através da remoção do timo. Em caso mais avançados ainda é indicado a radioterapia e a quimioterapia.
Fisioterapia aplica na miastenia grave
O fisioterapeuta tem o papel de elabora diagnostico cinesio-funcional, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida desse paciente tanto psicológica como metabólica.
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