OS ALIMENTOS FUNCIONAIS: UMA PERSPETIVA SAUDÁVEL
Por: ruipecdias • 3/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 346 Visualizações
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ALIMENTOS FUNCIONAIS: UMA PRESPETIVA SAUDÁVEL
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INDICE
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------- Página 3
Alimentos Funcionais e Doenças Cardiovasculares ------------------------------------------- Página 4
Caso Particular: Diabetes ------------------------------------------------------------------------ Pagina 5
Hortaliças e Leguminosas como Alimentos Funcionais -------------------------------------- Página 6
Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------- Página 7
Bibliografia ----------------------------------------------------------------------------------------- Página 8
INTRODUÇÃO
Este trabalho realizou-se no âmbito da disciplina de Dietética e Nutrição Desportiva, do curso de Ciências do Desporto da Universidade de Évora, proposto pelo Prof. Dr. Pablo Carús com o intuito de transmitir mais conhecimentos a nível dos alimentos funcionais, pelo que, sendo este um tema muito genérico optou-se por uma via mais ligada à saúde do que ao treino desportivo, sendo esta uma escolha dos próprios autores.
Desde os tempos primórdios até ao mundo moderno a alimentação desempenhava apenas um papel de sobrevivência ou gula, mas nas últimas décadas tem-se registado uma grande evolução ao nível de cuidados alimentares a ter relacionados diretamente com um estilo de vida saudável e menos propício a doenças posteriores.
Com a evolução da tecnologia e meios de comunicação a população tem mais facilmente acesso a uma panóplia de documentos informativos, com o intuito de educar o cidadão ajudando-o a decidir o que está correto do que não está correto. Esta é, portanto, uma mais-valia no que toca a prevenir doenças como colesterol, obesidade, diabetes, hipertensão, gastrite, doenças cardiovasculares, etc. Esta informação apesar de se encontrar disponível não indica que os estilos de vida melhoraram pois com o avanço da tecnologia os empregos das cidades modernas tornaram-se cada vez mais sedentários com horários cada vez mais apertados, o que não facilita que as pessoas tenham cuidado na sua alimentação, não atingindo os hábitos recomendados.
Este impulso tecnológico tal como o reverso da medalha trás consigo um lado mais negativo, este está aliado ao estilo de vida “Fast Food”. Este estilo de vida embora seja do conhecimento geral que faz mal à saúde, é apelativo pois proporciona refeições rápidas e saborosas que combinam com o estilo agitado da cidade.
A população deve ser disciplinada a consumir preferencialmente alimentos funcionais e saudáveis, ainda assim, tudo deve ser moderado e deve dar-se uma elevada importância não só ao tipo de alimento, bem como, ao modo de consumo desse e às circunstâncias em que se consomem. Como por exemplo, no caso das bebidas energéticas.
As bebidas energéticas ou estimulantes têm como função a revitalização do organismo, combatendo os efeitos do cansaço e contribuindo para a eliminação de toxinas, sendo ainda úteis em grandes esforços. Os principais ingredientes destas são, água açúcar e cafeina, podendo ainda conter aminoácidos, como a taurina, vitaminas, carnitina, ou extratos de plantas. São comercializadas principalmente nos espaços de diversão noturna. As bebidas isotónicas foram concebidas a partir das necessidades específicas de desportistas, destinando-se à ingestão durante e após esforços físicos intensos e continuados1.
Neste caso, referido por Martins, F et al, as bebidas energéticas ganharam uma reputação dentro do meio de diversão noturna não sendo bem consumidas quando o deveriam ser por desportistas.
No seguimento deste trabalho falar-se-á mais pormenorizadamente sobre doenças cardiovasculares, diabetes e alguns alimentos funcionais mais minuciosamente.
ALIMENTOS FUNCIONAIS E DOENÇAS CARDIOVASCULARES
O exercício físico tal como a alimentação saudável podem levar a um desenvolvimento cuidado do sistema cardiovascular, sendo que estes se completam mutuamente. Para isso é necessário saber escolher os alimentos a consumir e é importante ter em consideração que a necessidade de ter uma alimentação saudável é algo que deve ser contínuo, pois só se verificam os efeitos desejados a longo prazo. Aliado a toda a rotina alimentar saudável deve incutir-se a prática de exercício físico, esta deve estar adaptada a cada individuo, mas é importante a sua prática ser mantida ao longo da vida de uma forna constante e moldável.
Existem inúmeras doenças ligadas à má alimentação e à falta de exercício físico acarretando doenças cardiovasculares como por exemplo hipertensão arterial, colesterol elevado, obesidade e diabetes, daí a importância de ter todos os cuidados acima descritos. Estes cuidados devem partir de cada um.
Presente por todo o mercado nutritivo existe uma extensa diversidade de alimentos, mas nem todos são benéficos para o ser humano, isto é, nem todos constam na tão falada alimentação saudável, devem portanto evitar-se alimentos ricos em gordura, alimentos processados, etc. Assim ocorre uma enorme necessidade de selecionar os alimentos ingeridos no dia-a-dia, permitindo consumir preferencialmente alimentos saudáveis e benéficos para a saúde e bem-estar de cada ser, ou seja, que quando ingeridos tragam ao organismo um aspeto positivo, como por exemplo a prevenção de doenças cardiovasculares. A estes alimentos atribui-se o nome de alimentos funcionais, e este ainda que benignos devem ser consumidos de forma equilibrada e não devem ser partidários juntamente com alimentos prejudiciais à saúde, pois assim não se verificará qualquer alteração significativa.
Tendo em conta a opinião de Gadiraju, T. et al o consumo de “fritos” está muito associado às doenças cardiovasculares.
Em resumo, há fortes evidências sugerindo que existe uma associação do consumo de alimentos fritos com um risco elevado de desenvolver doenças crónicas em adultos. A força desta evidência atual faz com que se torne razoável recomendar uma evasão completa de alimentos fritos ou, no mínimo, a moderar o consumo de alimentos fritos dentro de um padrão alimentar saudável (rico em frutas, legumes, grãos integrais, baixo sódio, carne vermelha /processada, etc.)2.
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