Diabetes em Felinos
Por: kemilichanel • 24/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.681 Palavras (11 Páginas) • 506 Visualizações
SUMÁRIO
1. Introdução...............................................................................................................2
2. Origem da Diabetes Mellitus.................................................................................3
3. Pâncreas..................................................................................................................3
4. Insulina....................................................................................................................3
5. Glucagon.................................................................................................................4
6. Metabolismo............................................................................................................4
7. Alterações na digestão..........................................................................................5
8. Classificação e definição da Diabetes Mellitus...................................................5
8.1. Dependente de insulina ou Tipo 1 (DMDI).........................................................5
8.2. Não dependente de insulina ou Tipo 2 (DMNDI)...............................................6
8.3. Secundário ou Diabetes Mellitus Tipo 3............................................................6
8.4. Diabetes Transitória............................................................................................6
9. Patogênese.............................................................................................................7
10. Sinais clínicos da Diabetes Mellitus não complicada e complicada...............8
10.1. Diabetes Mellitus não complicada...................................................................8
10.2. Diabetes Melittus complicada ou cetoacidótica.............................................9
11. Diagnóstico...........................................................................................................9
12. Tratamento e dieta................................................................................................9
13. Conclusão...........................................................................................................11
14. Bibliografias........................................................................................................12
1. Introdução
A Diabetes Mellitus é uma endocrinopatia bastante comum em felinos, acometendo cerca de 1 a cada 400 gatos.
É necessário que o médico veterinário possua conhecimentos especiais dessa enfermidade, principalmente pelo aumento do número de pacientes felinos geriátricos, onde normalmente é diagnosticada a Diabete Mellitus.
Embora a doença seja mais frequente em gatos idosos e em gatos machos castrados, a diabetes tem sido também diagnosticada em gatos de todas as idades; ambos os sexos; intactos ou castrados e também em todas as raças.
A Diabetes Mellitus é uma enfermidade metabólica que se manifesta pela incapacidade relativa ou absoluta das células do pâncreas de produzirem e secretarem insulina, ou também pela resistência dos tecidos à sua ação.
Assim a diabetes ocorre quando as células dos felinos não respondem normalmente aos montantes de insulina produzida pelo pâncreas.
O resultado é um metabolismo anormal de glicose e de gordura, gerando como consequência: hiperglicemia prolongada, cetoacidose e outras alterações nos sistemas orgânicos, que podem ser fatais se não tratados.
2. Origem da Diabetes Mellitus
Os primeiros registros escritos sobre a Diabetes Mellitus ocorreram em 1.500 anos a.C. e foram encontrados no Egito.
A palavra Diabetes significa “sifão” já que o sinal clínico mais evidente da doença é o aumento do volume de urina.
Mellitus se origina de mel já que a urina dos pacientes diabéticos era considerada muito doce devido à grande atração das formigas. Assim originou-se o nome Diabetes Mellitus na Grécia Antiga, há cerca de 2.000 anos.
3. Pâncreas
O pâncreas é constituído por dois lobos estreitos (direito e esquerdo), dois ductos pancreáticos (menor e maior) e possui porções endócrinas e exócrinas.
A porção exócrina do pâncreas produz bicarbonato de sódio e enzimas que auxiliam no processo digestivo.
A porção endócrina do pâncreas mantem a homeostase da glicemia. Possuem estruturas vasculares e são denominadas Ilhotas de Langerhans.
As Ilhotas de Langerhans possuem as células produtoras de glucagon, células produtoras de insulina, células secretoras de somatostatina (hormônio que regula a glicemia e modula a secreção de glucagon e insulina), células F ou PP, que secretam o polipeptídeo pancreático e células G (produtoras de gastrina que estimulam a secreção gástrica de HCl, a motilidade e o esvaziamento gástrico).
4. Insulina
A insulina é um hormônio proteico e sua principal função é a manutenção da glicemia dentro dos valores de normalidade.
A sua ação e produção regulam de acordo com a quantidade de alimentos ingeridos pelo indivíduo, sendo a concentração de glicose sanguínea o fator mais importante que controla a secreção de insulina.
Níveis altos de glicose sanguínea desencadeiam a síntese e a liberação de insulina pelas células G a partir da exocitose.
O resultado das ações da insulina é a diminuição das concentrações sanguíneas de glicose, ácidos graxos, aminoácidos e a conversão intracelular desses compostos em formas de armazenamento, como glicogênio, triglicerídeos e proteínas.
A insulina age nas vias metabólicas de carboidratos, proteínas e gorduras de modo a impedir o aumento drástico da glicose sanguínea, armazenando glicose no fígado e nos músculos (em forma de glicogênio) após uma alimentação. Ela também intervém na formação do tecido gorduroso e participa do crescimento ósseo, muscular e de alguns órgãos.
5. Glucagon
Produzido pelas células das Ilhotas de Langerhans, o glucagon é um hormônio proteico que participa junto com a insulina do controle do metabolismo glicêmico.
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