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A Contagem total de enterobactérias

Por:   •  17/4/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  597 Visualizações

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Universidade Federal de Goiás

Escola de agronomia

Engenharia de Alimentos

Microbiologia de Alimentos

Professor (a): Iolanda Aparecida Nunes

Contagem total de enterobactérias

Introdução

A análise microbiológica de um produto alimentício pode ser conduzida para investigar a presença ou a ausência de microrganismos nesse produto, para quantificar os microrganismos presentes e para identificar e caracterizar as diferentes espécies microbianas. Portanto, iremos determinar a contagem total de enterobacterias em uma amostra de 25 g de carne bovina, realizando também testes bioquímicos a partir da mesma.

As enterobactérias são bacilos Gram negativos, não esporulados, com motilidade variável (quando móveis utilizam flagelos peritriquios), oxidase negativos, e que crescem em meios básicos (caldo peptona), meios ricos (ágar sangue, ágar chocolate e CLED), meios seletivos (Mac Conkey, EMB). São anaeróbios facultativos (crescem em aerobiose e anaerobiose), fermentam a glicose com ou sem produção de gás, são catalase positivos, e reduzem nitrato a nitrito, podendo ser divididas através de diferentes provas em 11 principais gêneros.

A maioria das enterobactérias é encontrada no trato gastrointestinal de humanos, no reino animal, na água, solo e vegetais. Alguns também são considerados enteropatógenos por causarem preferencialmente infecções gastrointestinais como a Salmonella typhi, outras salmonellas, Shigella spp., Yersinia enterocolitica e vários sorotipos de Escherichia coli, embora possam também causar infecção em outros locais. As enterobactérias representam 80% ou mais de todos os Gram negativos de importância clínica isolados na rotina microbiológica. São responsáveis por de cerca de 70% das infecções urinárias e 50% das septicemias.

Entre as diversas provas bioquímicas para a identificação e confirmação das enterobactérias, realizaremos os testes da catalase, gram, oxidase e glicose.

Materiais

Amostra de carne bovina (25 g)

Tubos de ensaio

Placas de Petri

Pipeta eletrônica

Ponteira com filtro

Água peptonada tamponada a 1%

Saco de stomacher

Agitador de tubos 02

Stomacher

Ágar VRBG

Contador de Côlonias

Caldo Hugh

Hidróxido de potássio 3%

Água oxigenada

Tiras de oxidase

Metodologia

O primeiro passo foi a identificação das placas, colocando qual o tipo de amostra, diluição (10-1,10-2 e 10-3),data,turma, enterobactérias. Assim como identificar os tubos como a 10-2 e 10-3.Depois,é necessário verter 225 mL de água peptonada tamponada a 1% no saco de stomacher com a amostra de 25 g de carne bovina, tomando o cuidado para tirar todo o ar ao se fechar o saco,sendo necessário homogeneizar por 60 segundos no Stomacher .

Depois, pegou-se 1 ml dessa mistura com a pipeta eletrônica e passou para o tubo identificado como 10-2 que é homogeneizado no agitador de tubos 02 e depois preenchido com um pouco de água peptonada.E também 1 ml do tubo 10-2 foi pego e transferido para o tubo 10-3 que também foi completado com água peptonada.

Se pegou 1 ml com a pipeta eletrônica do saco de stomacher e transferiu para a placa 10-1, 1 ml do tubo 10-2 transferido para a placa 10-2 e 1 ml do tubo 10-3 transferido para 10-3.Em cada uma das placas é vertido todo o líquido do Ágar VRBG para fazer a primeira camada, sendo homogeneizada cada uma das placas com movimentos de oito por volta de 22 vezes.Esperou-se 10 minutos para a primeira camada se solidificar e o procedimento de verter o Ágar foi refeito para se fazer a segunda camada, logo após as placas foram incubadas 36 ± 10C por 24 horas.

Depois, as colônias das placas 10-2 e 10-3 foram contadas, das colônias obtidas foram selecionadas 5 colônias da placa 10-3 para realização de análises bioquímicas.No entanto,foram usadas 3 colônias onde cada colônia foi para uma placa para ser purificada em ágar nutriente.Cada colônia foi pega da placa incubada em Ágar VRBG com a alça bacteriológica e descarregada na placa nova ,sendo necessário o repique nessa placa com outra alça bacteriológica.Foi preciso nova incubação a 36 ± 10C por 24 horas. Após isso , uma colônia da placa com ágar nutriente é pega com a agulha e repicada em um tubo inclinado,o procedimento foi feito mais duas vezes,ou seja,foi preciso 3 tubos identificados como colônia 1, colônia 2 e colônia 3 e todos identificados como 10-3,por estarem recebendo material da placa 10-3. Esses tubos foram incubados também a 36 ± 10C por 24 horas.

Para os teste de bioquímica foram realizados o teste da catalase, de gram,oxidase e glicose.Para o teste da catalase foi usado 1 gota de

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