A Eletroforese

Eletroforese se trata da técnica de laboratório onde as proteínas passam pelo processo de fracionamento. A técnica consiste na migração de moléculas em função da aplicação de um campo elétrico. Isto é, uma corrente elétrica contínua é usada para separar os componentes dos líquidos, como sangue por exemplo. Quanto maior a corrente, maior será a velocidade com que as moléculas de proteínas se moverão, pois os aminoácidos que as compõem possuem em sua composição cargas elétricas (positivas ou negativas). Dessa maneira, as moléculas com carga negativa migram para o pólo positivo, as moléculas com carga positiva para o pólo negativo e as equilibradas permanecerão estáticas.

A técnica de eletroforese está cada vez mais sendo usada na rotina laboratorial para fornecer informações sobre o estado geral do paciente e dos animais (eletroforese veterinária), e também auxiliam no diagnóstico e prognóstico de enfermidades e na identificação de processos inflamatórios e infecciosos.

Pode ser dividida em tipos, podendo ser Acetato de Celulose, a mais comum em laboratórios por possuir algumas vantagens como baixo custo, material neutro, absorção uniforme das proteínas, microporos homogêneos, formação de filmes transparentes que facilitam a leitura, boas condições de armazenamento por longo período de tempo. Pode ser Gel de Ágar, gel extraído de algas marinhas, muito usado para fins veterinários garante tamanho variável dos poros, permitindo a separação de diversos tipos de moléculas, desde lipoproteínas à ácidos nucleicos; e a qualidade da resolução do fracionamento proteico é melhor e há possibilidade de a técnica ser automatizada, o que facilita e agiliza a execução. Há também Gel de Poliacrilamida, é a que apresenta melhor resultado, pois possibilita a visualização de proteínas com concentrações séricas baixas e identificação de 15 a 20 proteínas. Apesar disso, o emprego dessa técnica na rotina laboratorial torna-se inviável devido à dificuldade de execução da mesma, limitando-se a casos específicos e pesquisas científicas. A Focalização Isoelétrica é usada especificamente para o fracionamento de substâncias moleculares, como proteínas e DNA, somente por suas cargas elétricas, permitindo que cada proteína migre para o ponto isoelétrico. E, há também, Eletroforese Capilar, técnica que se difere das demais por ser a única capaz de separar macromoléculas carregadas. Porém, seu uso ainda é restrito já que o equipamento utilizado nessa técnica possui alto custo.

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