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Utilização da Creatina no treinamento de força

Por:   •  19/4/2018  •  Monografia  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  281 Visualizações

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JOSE ANTONIO F. DE SOUZA JUNIOR  (1156087)

Educação fisica bacharelado

Utilização da creatina no treinamento de força

Tutor: Prof. Alex Fabricio Borges

Claretiano - Centro Universitário

Curitiba

2017

Utilização da creatina no treinamento de força

Resumo 

Este artigo tem por objetivo apresentar as influencias e reações fisiológicas no corpo humano com o uso da creatina, a suplementação de creatina tem sido utilizada por vários atletas e ate mesmo praticantes sem fins competitivos de atividade física de todas as modalidades, com o objetivos de ganho de força, potencia e o aumento de massa muscular, a creatina é um dos suplementos mais usados, já que ela atua diretamente no sistema energético ATP-CP auxiliando na diminuição da fadiga e rápida recuperação de energia, mostrou-se eficiente em exercícios de  alta intensidade e curta duração.

Palavra chave: Creatina. Suplementação. Força.

Introdução

Visando melhor qualidade de vida e condicionamento físico, um grande número de pessoas tem se dedicado à prática de atividades físicas, isso vem crescendo cada vez mais. Para que a atividade física promova qualidade de vida, ela deve estar associada a certa freqüência, intensidade e duração, adequada a hábitos alimentares equilibrados, com isso muitos praticantes de atividade física, em especial os praticantes de musculação, têm-se utilizado dos mesmos para promover o aumento da força e da massa muscular. Assim, encontram-se no mercado, vários suplementos nutricionais, desde aminoácidos até o zinco, que estão sendo comercializados como ergogênicos efetivos para indivíduos fisicamente ativos. Pesquisas comprovam que o treinamento de força tem efeitos positivos sobre a composição corporal e força muscular sendo fundamental para uma vida saudável, na busca pelo corpo perfeito ou pela obtenção de melhoria na performance, praticantes de atividade física utilizam produtos com o intuito de atingir seus objetivos a curto prazo, substancias que aumentam o seu desempenho no esporte, foi visto que o uso da creatina em esportes de alta intensidade e curta duração , como os praticantes de musculação tiveram um resultado significativo.

A fim de contornar tal condição e não se submeter a riscos evidentes relevantes a saúde tem se observando nos últimos anos um aumento significativo no consumo de suplementos dietéticos, substâncias ergogênicas legalizadas, principalmente nutrientes isolados dos alimentos que ingerimos normalmente em nosso dia a dia o mais popular dos suplementos dietéticos atualmente à venda como potencial ergogênico é a creatina, substância composta por 3 aminoácidos: Arginina, Glicina e Metionina, originalmente sintetizada  no fígado, rins e pâncreas, a creatina pode ser encontrada em pequenas proporções nas carnes vermelhas e nos peixes. Aliás, uma quantidade bem pequena por sinal, já que seria necessário o consumo de 1kg de carne para obter a dose diária recomenda, que é 5g.

Um nutriente encontrado naturalmente em vários alimentos mas eu pouca quantidade,

muito baixa para suprir as necessidades de praticantes de atividade física. Por outro lado, a creatina sintética normalmente aparece sob a forma de suplementos e está disponível numa variedade de formas, como comprimidos, bebidas e barras nutritivas. Um dos mais populares suplementos sinteticamente produzidos é creatina monohidratada.

A creatina desempenha um papel de destaque na promoção de energia do corpo, transportando a quantidade necessária de fosfato, a fim de auxiliar a conversão do ADP em ATP para uso pelo músculo. A ingestão de creatina tem sido benéfico para aumento da massa magra aumento de volume da célula muscular, melhora da capacidade de trabalho muscular, alem disso auxilia na síntese de proteínas e melhora na criação de glicogênio.

Desenvolvimento

Com base em alguns artigos e alguns testes feitos o objetivo foi observar as reações fisiológicas e os  possíveis efeitos ergogenicos da suplementação da creatina no treinamento de força em alta intensidade, analisei testes feitos com indivíduos fisicamente ativo. Com isso decidi testar em mim mesmo praticante de musculação, pode-se analisar uma melhora e rendimento significativo no aumento de força aumento de massa magra e uma melhor recuperação de energia durante o exercício (ATP). A dosagem utilizada foi, na primeira semana 20g dividido ao dia e mais três semanas de 10g dividindo 5g antes do treino e 5g pos treino.

Realizei também testes em dois indivíduos com biótipos diferentes ectomorfo e endomorfo,utilizando 20g de creatina durante uma semana fazendo a saturação, em seguida foi realizado a utilização pré e pos treino 5g e 5g. ao termino do teste tivemos um resultado parecido dos dois individuo, aumentaram o rendimento no treino, porem o endomorfo teve um leve aumento de peso logicamente pelo seu fator genético e seu biótipo, obteve uma maior retenção liquida.

Isso ocorre pois toda a  células utilizam a adenosina trifosfato (ATP) como fonte imediata de energia. A energia necessária para facilitar o esforço do exercício máximo é primeiramente derivada dos estoques musculares de ATP com isso a creatina é essencial para tal processo, pois é a principal molécula de ressíntese de ATP nos primeiros cinco a dez segundos de atividades máximas, o que significa resumidamente, que quando a concentração da substância no organismo é elevada por suplementação, a ressíntese de ATP é mais eficiente e a sua recuperação mais rápida.

 Para Kleiner Maggie (2001 p.11)vários estudos acusaram um ganho de massa corporal em uma média de 0,5 a 1 kg, bem como redução da gordura devido à suplementação de creatina com o treinamento de força. Em um estudo canadense conduzido em um período de 6 meses, descobriu que, quando se toma suplemento de creatina após a prática de exercícios, o volume muscular cresce.

[..Batista 2000 p.13.] realizou um estudo com o objetivo de avaliar os efeitos da suplementação de creatina nas variáveis antropométricas e na resultante de força máxima de indivíduos jovens praticantes do treinamento de força após 3 semanas de treinamento e suplementação. Os 20 indivíduos participantes, forma divididos em dois grupos, experimental(treinamento e suplementação) e grupo controle (apenas treinamento). As análises dos resultados, demonstraram que o treinamento de força e capaz de provocar alterações positivas na resultante de força máxima independente da suplementação de qualquer ergogênico, no entanto, quando aliado a suplementação de creatina, os ganhos na resultante força máxima e massa corporal, foram estatisticamente maiores em comparação ao grupo controle

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