A CONSEQUÊNCIAS DO ENVELHECIMENTO
Por: OLIVEIRAJM • 6/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.977 Palavras (8 Páginas) • 542 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
REFERÊNCIAS.................... 11
- INTRODUÇÃO
Os serviços de saúde, possuem um papel relevante na prevenção e redução das doenças crônicas, nas complicações e nos acompanhamentos pós-traumáticos em decorrência de patologias. Mas o que se percebe através desta pesquisa bibliográfica acerca da sistematização do atendimento ao idoso, que é de fundamental importância o papel da SF e da NASF, direcionar e promover condutas de enfermagem e orientar ações na assistência à saúde do idoso, que posteriormente norteará o trabalho e a elaboração de propostas de atendimento sistematizados, contribuindo para a práxis dos profissionais aqui envolvidos.
Os temas aqui abordados, fizeram parte dos nossos estudos semestrais, baseados na análise de uma SGA (situação geradora de aprendizagem) a fim de esclarecermos e chegarmos a conclusões que viessem a resolver a situação exposta, com o objetivo de conhecer a saúde como direito e condições dignas de vida, garantindo a integralidade da assistência, nos serviços preventivos, curativos, individuais e coletivos nos diversos níveis de atenção à saúde, aplicado às consequências do envelhecimento, com relação aos atendimentos prestados pela NASF e SF.
- DESENVOLVIMENTO
Sabe-se que quanto mais o profissional de saúde conhece o histórico do seu paciente, melhores serão os resultados. O idoso tem particularidades bastantes conhecidas – mais doenças crônicas, maior fragilidade, mais custos, menos recursos sociais e financeiros e em grande parte, apoio dos familiares. Envelhecer, ainda que sem doenças crônicas, envolve sempre, alguma perda funcional. Em meio a tantas situações adversas, o cuidado do idoso deve ser estruturado de forma diferente do que é realizado para o adulto, é preciso uma assistência especial. Atualmente, os sistemas de saúde brasileiro, funcionam com poucos pontos de atenção e prevenção, os quais não funcionam de forma integrada. Em geral, os pacientes entram nessa rede desarticulada em um estágio muito avançado. A porta de entrada, para este sistema, acaba sendo a emergência do hospital, como foi o caso do sr. A.O.S.
As ferramentas de trabalho utilizadas pela atenção básica, também conhecidas como ferramentas de saúde da família, são tecnologias relacionais, oriundas da Sociologia e da Psicologia, que visam estreitar as relações entre profissionais e famílias, promovendo a compreensão em profundidade do funcionamento do indivíduo e de suas relações com a família e a comunidade (Silveira Filho, 2007).
Com base no exemplo da SGA, as principais ferramentas a serem utilizadas pelo NASF, são:
● Apoio matricial: que propicia a integralidade das ações junto as Unidades de Saúde;
● Reabilitação: que promove as ações voltadas para o paciente, de forma individual, como é o caso de A.O.S e/ou de seus familiares, quando assim existirem;
● Regulação: que são orientações e monitoramentos dos fluxos assistenciais, que podem contar com o auxílio de cadernos de atenção básica ao idoso, o tratado de geriatria, a caderneta de saúde da pessoa idosa, o protocolo de atenção à saúde do idoso, além do acolhimento prestado, diante do acontecimento.
A partir do apoio matricial, ou seja, através de uma estratégia de organização da clínica e do cuidado em saúde a partir da integração e cooperação entre as equipes responsáveis pelo cuidado de determinado território, que neste caso vem a ser a situação mencionada nesta SGA, o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) pode apoiar as equipes de Saúde da Família (equipes de SF) no cuidado AO A.O.S. através de diferentes ações, como por meio de consultas e grupos compartilhados com as equipes de SF, visitas domiciliares e outras estratégias definidas conforme a necessidade verificada para este caso. A equipe de SF deve se manter responsável pelo seguimento da paciente encaminhado a um diferente ponto de atenção, mesmo quando o acompanhamento for realizado em um serviço de referência especializado em tratamento de saúde ao idoso, de maneira que seu vínculo com a Atenção Básica em Saúde/Atenção Secundária e/ou Terciária em Saúde seja sustentado. Dessa forma, a equipe de SF de referência poderá continuar atendendo o idoso para orientações de saúde, concomitantemente ao atendimento realizado no serviço especializado, com o apoio do NASF sempre que necessário. As ações a serem realizadas dependerão do quadro clínico do sr. A.O.S., integrando-se a atenção da saúde do idoso nos serviços especializados com aquelas oferecidas na ABS.
Com relação a integralidade dos serviços prestados ao A.O.S., no que diz respeito aos níveis de atenção à saúde os níveis foram:
● SECUNDÁRIO: Período patogênico de pronto atendimento e limitação da invalidez;
● TERCIÁRIO: Período patogênico (pós-traumático) de reabilitação e de assistência social.
De acordo com o modelo brasileiro de cuidado integrado ao idoso, (Rio de Janeiro, RJ, 2016), os níveis estarão detalhados desde o acolhimento, que no caso da SGA, seria o momento em que a Unidade Básica de Saúde o encaminhou a um hospital de média complexidade até o nível de longa duração, onde o idoso receberá assistência pós-traumática, conforme modelo anexo.
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Modelo brasileiro de cuidado integrado ao idoso. Rio de Janeiro, RJ, 2016.
Outro fator bastante importante, com relação a situação do sr. A.O.S., e que é uma realidade constante, entre grande parte dos idosos, são os hábitos alimentares que nessa fase da vida estão muito condicionados aos chamados fatores psicossociais, que são eles: disponibilidade de alimentos, integração social, capacidade de deslocamento, capacidade cognitiva e independência econômica.
Grande parte dos idosos acaba consumindo alimentos de menor custo, em função dos insuficientes recursos econômicos provenientes de aposentadorias e/ou pensões, o que também favorece a monotonia alimentar (alimentação pouco variada). A integração social é outro fator que tem papel relevante na alteração do consumo alimentar do idoso. A solidão familiar e social predispõe o idoso à falta de ilusão e preocupação consigo, fazendo com que se alimente mal e pouco. Nesses casos, há uma tendência ao desestímulo para preparar alimentos variados e nutritivos. Verifica-se então, elevada frequência do consumo de produtos industrializados, como doces e massas, ou de fácil preparo, como chás e torradas. Essa modificação no comportamento alimentar certamente afeta a adequação de nutrientes ao organismo e o coloca em risco de má-nutrição. O estado de ânimo do idoso para ingerir o alimento é, muitas vezes, modificado por atitudes simples, como sentar o idoso confortavelmente à mesa em companhia de outras pessoas.
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