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Cirurgia de Amputação de MMII

Por:   •  11/6/2017  •  Seminário  •  2.170 Palavras (9 Páginas)  •  936 Visualizações

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Cirurgia de amputação de MMII

  • U.C.: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

EM CLÍNICA CIRÚRGICA

  • COMPONENTES: CARLOS EDUARDO; DANDARA ÍRIS; DANIEL TORRES; GISELE ARAÚJO; GISELE MARTINS
  • DOCENTE: SILVIA RIBEIRO

GRUPO: 2016.5


Conceito de amputação[pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13][pic 14][pic 15]

Procedimento cirúrgico que significa retirada, separação de uma extremidade do corpo, podendo ser total ou parcial do membro.

A amputação não deve ser considerada como um fim, e sim como o início de uma nova fase. Sendo importante ressaltar que a amputação deve ser sempre encarada dentro de um contexto geral de tratamento e não como a sua única parte, cujo objetivo principal é prover uma melhora da qualidade de vida do paciente.


Principais causas de amputação

  • Traumáticas:

Podem ser classificadas em:

  • Enfermidades:

  • Acidentes com ferramentas elétricas;[pic 16][pic 17]
  • Acidentes em fábricas;
  • Acidentes automobilísticos;
  • Queimaduras térmicas ou

elétricas;

  • Esmagamento.

  • Doenças vasculares periféricas (como as complicações da arteriosclerose e a esclerose);
  • Tumores malignos;
  • Infecções (como a osteomielite);
  • Gangrena;
  • Deformidades;
  • Malformações congênitas;
  • Pé diabético.


Estatísticas[pic 18][pic 19]

  • Estima-se que as amputações do membros inferiores correspondam a 85% de todas as amputações de membros.
  • Em 2011, cerca de 94% das amputações realizadas pelo SUS foram

nos membros inferiores.

  • O trauma é responsável por cerca de 20% das amputações de

membros inferiores, sendo 75% dessas no sexo masculino.


Tipos de amputação[pic 20][pic 21]

São dois os tipos de amputação, dependendo das causas: aberta

e fechada.

  •  Amputação aberta: é indicada a pacientes portadores de gangrena que poderá progredir, ou àqueles que sofreram esmagamento grave de membro, e cujas condições de contaminação favorecem a instalação de gangrena ou de infecção intensa.

  •  Amputação fechada: é realizada quando são afastados os riscos de infecção. A determinação do nível está condicionada à altura da lesão.

Níveis de amputação[pic 22][pic 23][pic 24][pic 25][pic 26][pic 27]

  •  Amputação de pé: Variam de uma amputação de dedo, uma amputação de meio-pé, até uma amputação na área do tarso.

  •  Amputação transtibial (amputação da panturrilha): Amputação na área da panturrilha, a tíbia e a fíbula são cortadas.

Níveis de amputação[pic 28][pic 29][pic 30][pic 31][pic 32][pic 33]

  • Desarticulação do joelho: Ocorre quando a articulação do joelho é cortada, retirando-se a panturrilha. A coxa permanece intacta.
  •  Amputação transfemoral (amputação da coxa): Amputação na área da coxa, o osso da coxa (fêmur) é cortado.

Níveis de amputação[pic 34][pic 35][pic 36][pic 37][pic 38][pic 39]

  • Desarticulação do quadril: Realizada na área da articulação do quadril. Como consequência desse tipo de amputação, a bacia terá que controlar a prótese.

  • Hemipelvectomia: São amputadas a perna inteira e partes da bacia até o sacro. Como consequência desse tipo de amputação, a bacia terá que controlar a prótese.

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Cuidados no pré, trans & pós-operatório


Pré-operatório[pic 42][pic 43]

  • Preparar o paciente para a cirurgia, checando frequentemente os sinais vitais e monitorando o paciente;
  • Administrar pré-anestésico e medicamentos, conforme prescrição médica;
  • Atentar se o paciente apresenta infecção, que pode contribuir para o surgimento de osteomielite após a cirurgia;
  • Avaliar estado nutricional: hidratação, ingesta proteica e calórica;
  • Familiarizar o paciente com o aparelho de tração e a necessidade de uma tala ou um aparelho gessado, conforme indicado pelo tipo de cirurgia;

Pré-operatório[pic 44][pic 45]

  • Orientar sobre todo o processo operatório e a adaptação da prótese na fase de

reabilitação;

  • Orientar sobre atividades diárias visando a boa circulação sanguínea, para corrigir e prevenir deformidades, aumentar a força muscular, mobilidade e equilíbrio, visando uma boa aceitação da prótese;
  • Realizar tonsula, caso necessário, prescrito pelo médico;
  • Verificar se o nome do paciente condiz com o descrito no prontuário;
  • Dar apoio emocional, acalmando o paciente e mostrando segurança.


Trans-operatório[pic 46][pic 47]

  • Colocar o paciente numa posição confortável;
  • Aferir sinais vitais constantemente;
  • Realizar punção venosa, prescrito pelo médico;
  • Administrar medicamento, prescrito pelo médico;
  • Monitorar o paciente;
  • Anotar os materiais que foram utilizados.

Pós-operatório[pic 48][pic 49]

  • Monitoramento constante a fim de identificar possíveis alterações, reações adversas e avaliação da pele;

  • Realizar uma avaliação física detalhada do paciente, esclarecer sobre seu prognóstico, possível dor fantasma ou sensação de presença do membro, e sobre metas de reabilitação do coto;
  • Aferir sinais vitais de 15 em 15 minutos;
  • Atentar para a presença de choque hipovolêmico e choque anafilático;
  • Observar estresse pós-traumático, negação, ansiedade e desorientação, que podem influenciar nos resultados esperados;
  • Dar apoio psicológico sempre que necessário;
  • Orientar sobre a realização de transferências de posturas e deslocamentos, a fim de evitar lesões por pressão;
  • Orientar sobre o correto posicionamento no leito hospitalar, evitando manter o membro amputado flexionado;
  • Deve ser orientado a não realizar o enfaixamento antes das 24 à 48 horas após;

Pós-operatório[pic 50][pic 51]

  • Orientar a realizar exercícios, treino de marcha, podendo seguir a seguinte ordem: cadeira de rodas, barras paralelas, andador, muletas tipo axilar ou canadense, logo após começar a prática de deambulação com a prótese.
  • Para o paciente se manter sentado, deve ser fornecido um apoio para o coto, o qual deve manter o joelho

estendido;

  • Caso ocorra sensação de formigamento com a utilização do enxaifamento, deve-se retirar a faixa compressiva e diminuir a pressão colocada;

  • Orientar a realizar diariamente exercícios na musculatura do coto e em toda a musculatura geral, a fim de fortalecer e reabilitá-lo, independente do nível de amputação, fornecendo um plano de tratamento individualizado para cada paciente;

  • Orientar ao paciente a utilizar técnicas de massagem, tomando cuidado com a ferida cirúrgica, utilizando diversos estímulos sensoriais, como: água quente e fria, diferentes texturas, realizando contrações e exercícios para melhorar a circulação no mesmo;
  • Orientar ao paciente e familiares a como realizar devidamente a higienização do coto, os exercícios diários e a prática de deambulação para ajudar na reabilitação e posteriormente uso da prótese;
  • Orientar em casos de sentir dor fantasma ou até mesmo presença do membro.

Complicações[pic 52][pic 53][pic 54]


Complicações

Também pode ocorrer:

  • Edemas;[pic 55][pic 56]
  • Contrações;
  • Dor;
  • Sensação fantasma;
  • Neuromas;
  • Hemorragias;

  • Problemas cutâneos;
  • Problemas psicológicos;
  • Infecções;
  • Problemas ósseos;
  • Escoliose.

Avaliação do coto[pic 57][pic 58]

Deve ser avaliado os seguintes aspectos:

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