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Hanseniase

Por:   •  6/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  5.068 Palavras (21 Páginas)  •  371 Visualizações

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HANSENÍASE :  sequelas e dificuldades encontradas  em pacientes  em um hospital da cidade de São Luís –MA no período 2009 a 2011

São Luís

2012

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HANSENÍASE :  sequelas e dificuldades encontradas  em pacientes  em um hospital da cidade de São Luís –MA no período 2009 a 2011

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de Epidemiologia do curso de Pós Graduação do xxxxxxxxxxxxxxxx, para elaboração do artigo científico para conclusão do curso.

Orientadora: Maria das Graças

São Luís

2012

1 IDENTIFICAÇÃO

  1. Instituição

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  1. Tema

HANSENÍASE :  sequelas e dificuldades encontradas  em pacientes  em um hospital da cidade de São Luís –MA no período 2009 a 2011.

 

  1. Orientanda:

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  1. Orientadora:

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  1. JUSTIFICATIVA

No espectro das patologias que acometem gravemente as populações, este  realiza abordagem  sobre a hanseníase.

No rastreio historio a hanseníase é conhecida por este nome, desde 1976. “É uma doença também conhecida como lepra, morfeia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue, conforme relatos da história da medicina, sendo uma das doenças mais antigas.” É uma endêmica e  em certos países tropicais, isoladamente na Ásia, que, juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença.” No passado tratou-se de uma doença que discriminava e  isoalva as pessoas, porém, nos dias contemporâneos a doença pode ser tratada e curdas (GALVAN, 2003, p.20).

O Brasil encontra-se  entre os países de alta endemicidade de hanseniase no mundo,  sendo uma  patologia que representa ainda um grave problema de saúde pública no país e o Maranhão um estado endêmico em relação à doença. Diversos fatores como a elevada densidade demográfica associada à falta de saneamento básico, baixa condição socioeconômica e escassez de acesso à informação contribuem para a difusão da doença (BARRETO et al., 2001).

É uma doença transmitida pelo bacilo de hansen, o mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e vários nervos, mas contamina maior frequência os braços e as pernas. Constitui-se um problema de saúde coletiva, pois os danos e os graus de incapacidade diagnosticados de maneira acurada tornam-se imprescindíveis. As deformidades decorrentes são a principal preocupação para o sujeito acometido e também a causa mais comum de seus impedimentos sociais e profissionais (CRISTOFOLINI, 2002).

A hanseníase é doença infecciosa crônica que passa de uma pessoa doente para outra que não esteja em tratamento. Ao ser transmitida para aparecerem os primeiros sintomas há uma demora de 2 a 5 anos, em geral, podendo  atingir criança, adultos e idosos de todas as classes sociais, que tenham estado um contato intenso e prolongado com bacilo  (BRASIL, 2000).

Os sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos facilitam o diagnóstico, porém, pode cuasar  incapacidade e deformidades, quando não há cuidado terapeutico, entretanto, é uma doença que tem cura, inclusive o tratamento é um direito de todos e está disponível gratuitamente em todo território nacional (OSUGUE, 2007).

Segundo Barros et al. (2000); Talhari, Neves (2001)  asseveram que  o homem como o único reservatório natural do bacilo vivo. Explicam que as vias aéreas superiores constituem a principal porta de entrada e via de eliminação do bacilo e a pele pode ser porta de entrada de infecção. As secreções orgânicas podem eliminar bacilos, mas não possuem importância na disseminação da infecção.

Queiroz; Puntel (2000) dizem que as condições individuais e socioeconômicas  como estado nutricional, situação de higiene e, principalmente, as de moradia da população parecem influenciar a transmissão.

Apesar dos esforços no sentido de se reduzir a conotação negativa da doença, há ainda um conjunto de imagens e ideias acerca da hanseníase, pois também é uma doença estigmatizante fazendo com que seus portadores ocultem seu problema a fim de não serem discriminados pela sociedade, fato que associado às precárias condições socioeconômicas tem dificultado o trabalho da erradicação da doença (BARRETO et al., 2001).

Embora todos esses pressupostos, ao contrário do que muitos pensam a hanseníase é uma doença facilmente curável, se for detectada a tempo e o tratamento for realizado a risca, o paciente não terá sequela alguma, retornará em condições normais ao convívio dos seus familiares, podendo desenvolver atividades (SAMPAIO, 2001).

A hanseníase manifesta-se através de lesões de pele com manchas esbranquiçadas ou avermelhadas que apresentam diminuição ou perda de sensibilidade, essas lesões de pele ocorrem em qualquer região do corpo, mas, com maior frequência na face, nas orelhas, nas nádegas, nos braços, nas pernas e nas costas. Apresenta-se sob quatro formas clínicas Indeterminada (I),Tuberculoide (T),Dimorfa (D) ,Virchiwiana(V). onde se agrupam de acordo com o número de lesões, para  fins operacionais: Paucibilares (PB= I e T , até cinco lesões de pele), Multibacilares (MB= D e  V ,acima de cinco lesões de pele) (BRASIL,2003).

Segundo Ministério da Saúde os tipos de hanseníase na sua classificação apresentam-se em formas distintas: hanseníase indeterminada: encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças. Devido ao acometimento dos ramos sensitivos cutâneos nas lesões de pele da Hanseníase, sempre irá ocorrer alteração de sensibilidade, podendo esta apresentar-se diminuída ou ausente, porém na fase inicial da lesão pode haver hiperestesia que é o aumento da sensibilidade.

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