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O EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE

Por:   •  2/9/2015  •  Resenha  •  1.926 Palavras (8 Páginas)  •  263 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

ENFERMAGEM

ATPS

Andreia Rezende Ferreira R.A.: 8976197763

Camille Claudel dos santos Bezerra R.A.: 9902003099

SANTO ANDRÉ, 2015

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

ENFERMAGEM

ATPS

Andreia Rezende Ferreira R.A.: 8976197763

Camille Claudel dos santos Bezerra R.A.: 9902003099

SANTO ANDRÉ, 2015

EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE (CAPÍTULOS 1 E 2)

        O autor da obra, Naomar de Almeida Filho é brasileiro, nascido no estado da Bahia, médico e professor titular da universidade Federal da Bahia e ex-reitor da mesma.

        Na sua obra “saúde pública” com Maria Zélia Rouquayrol, no primeiro capítulo Naomar de Almeida faz uma breve história da epidemiologia. Começando com a origem do pensamento e princípio epidemiológico ainda na Grécia Antiga quando havia o notório antagonismo entre a linha das duas filhas do deus Asclépios: Panacéia, que representava a preocupação e a medicina curativa voltada ao individuo e isso envolvia com frequência o uso de medicação ou fármacos conhecidos na época; já a Higéia sua irmã, era adorada por aqueles que consideravam a saúde como resultado da harmonia entre os homens, o meio ambiente e buscavam promover a saúde por meio de ações preventivas e o cuidado com os elementos da terra: fogo, terra, ar e água. Inclusive o grande e conceituado Hipócrates era adepto ao pensamento de Higéia. Hipocrates, segundo muitos autores é o “pai” da epidemiologia, porem seus herdeiros reprimiram o espírito da primazia do coletivo e estabeleceram o individualismo.

        Pouco citado porem relevante foi a medicina Árabe. Os muçulmanos adotaram os princípios hipocráticos; e incorporaram atos ritualizados de higiene no islam.

        Naomar cita também outros ícones da epidemiologia como Thomas Sydenham que segundo ele deve ser considerado o precursor da ciência epidemiológica; Sydenham também elaborou o conceito da “história natural das enfermidades” que seria retomado no século 20, mas o grande avanço do conhecimento epidemiológico se deu de 1860 à 1900 com o avanço dos conhecimentos básicos transmissíveis, período este inserido dentro do que foi chamado de idade média epidemiológica. É citado também Wade Hampton Frost, médico sanitarista vindo do Public Health Service, Wade foi o primeiro professor de epidemiologia em todo mundo. Major Greenwood, fundador da estatística moderna e primeiro professor de epidemiologia e estatística vital na nova London School.

        Nesse capítulo é mencionado a relevância e o surgimento da visão holística da saúde. Principio que não ignora, o meio em que o homem vive, principalmente analise sócia dos grupos em questão. Na realidade segundo o autor não existe epidemiologia que não seja social.

        Crescimento tem sido uma realidade notória durante toda historia da epidemiologia, inclusive em tempos não muito distante temos outro marco na epidemiologia que é o surgimento da matematização da área. A matemática trouxe também um avanço extraordinário sendo que ela é indispensável para confrontação da experiência clinica ou com a demonstração experimental. A matemática nos dá subsídios para traçar gráficos fidedignos a realidade, e também prever e minimizar incidências através de metas quantitativas é possível ter um alvo e saber se há êxito ou fracasso, mas não foi esse a única contribuição da matemática para epidemiologia, ela trouxe também a computação que segundo o autor tornou possível a realização de parâmetros múltiplos.

        Naomar encerra o capitulo falando dos problemas encontrados hoje neste setor de estudos, dando ênfase ao esgotamento dos modelos formais de delimitação dos campos científicos, como se estivéssemos atravessando um período de timidez da epistemologia da epidemiologia.

        Iniciamos o segundo capitulo com o conceito de epidemiologia que de fato é o eixo da saúde publica segundo o autor. A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) define epidemiologia como “o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas”. 

1. HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

        O autor inicia o capitulo falando sobre a história natural da doença que nada mais é que nome dado ao conjunto de processos de ações entre o agente, o suscetível e do meio ambiente que afeta o processo global e seu desenvolvimento.

         A história natural da doença, tem desenvolvimento em 2 períodos: o período epidemiológico e o período patológico.

         1o Período Epidemiológico: o interesse é dirigido para as relações suscetível ambiente.

         2o Período Patogênico: interessam as modificações que se passam no organismo vivo.

         Segundo o autor o período da história natural das doenças envolve as inter-relações entre os agentes etiológicos da doença, o suscetível e outros fatores ambientais que estimulam o desenvolvimento da enfermidade e as condições sócio-econômico-culturais que permitem a existência destes fatores.

        Nesta obra o autor também cita os fatores sociais,  que se baseia em um estudo em nível pré-patogênico da produção da doença de forma coletiva, estimulando a prevenção, ele acredita que se deve considerar que a doença se origina de processos sociais, e cresce através de relações ambientais e ecológicas desfavoráveis, atingindo o homem pela ação direta de agentes físicos, químicos, biológicos e psicológicos, ao terem contato com um individuo suscetível, com pré-condições genéticas ou somáticas desfavoráveis.

1.2 FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS

 

         Dentre eles também se cita os fatores socioeconômicos, aqueles onde os grupos sociais economicamente privilegiados estão menos sujeitos à ação dos fatores ambientais que estimulam a ocorrência de certos tipos de doenças, suja incidência é elevada nos grupos economicamente desprivilegiados, os pobres:

 

1.3 FATORES SÓCIO-POLÍTICOS

         Fatores sociopolíticos também devem ser considerados ao se analisarem as condições de pré-patogênese ao nível do social.

1.4 FATORES SÓCIO-CULTURAIS

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