POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE E A SAÚDE DO TRABALHADOR

CESV- CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE VITÓRIA

[pic 1]

Denise Ane Correia Gudim

POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE E A SAÚDE DO TRABALHADOR 

---

                                              

Nome: Denise Ane Correia Gudim

Turma: Pós- Graduação

 Curso: Saúde Coletiva Com Ênfase em Estratégia Saúde da Família

Disciplina: Políticas Públicas em Saúde e a Saúde do Trabalhador 

POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE E A SAÚDE DO TRABALHADOR 

INTRODUÇÃO

  As políticas de saúde no Brasil seguem o sistema de democratização da sociedade brasileira, implantada sobre um âmbito de profundas modificações políticas, sociais e econômicas.

De acordo com Roncalli (2003) a saúde de uma população é a distinta representação das suas situações concretas de subsistência e resulta, através de outras situações, do meio como é definida a ligação entre o Estado e a sociedade, contudo a saúde nunca se tornou o centro da atenção da política brasileira.

A participação do Estado com objetivo de promover qualidade de vida à população é feita por intervenção da formação e ação de políticas públicas setoriais. Na classe de políticas voltadas com relação à proteção social que estão as Políticas de Saúde do Servidor.

As políticas públicas na área da saúde e segurança no trabalho representam práticas implementadas através de Estado objetivando assegurar que o trabalho, estrutura do sistema social e direito humano fundamental, seja elaborado em circunstâncias que cooperem para a melhoria da qualidade de vida, a realização pessoal e social dos trabalhadores, sem prejuízo para sua saúde, integridade física e mental (BRASIL, 2004).

Segundo Gadelha e Costa (2012), a saúde tem importância para a seguridade social como fator básico de cidadania, configurando-se como elemento essencial e planejado do âmbito social do progresso que guarda associação direta através das técnicas de promoção da saúde e as situações ou relações de trabalho. Esse último fato é compreendido de acordo com a estrutura temática de modo que se deve interferir na averiguação por condições de vida mais dignas e pelo exercício pleno da cidadania.

Durante décadas a saúde do trabalhador tornou-se uma forma de restrição social. As atuais políticas apresentam um conjunto de integração e inclusão desses colaboradores embora com práticas até então específicos e com amplo afastamento entre o SUS constitucional e a realidade que os trabalhadores enfrentam. Existe um enorme problema de implantação das políticas na área da saúde ocupacional em relação de que as políticas formuladas normalmente não envolvem em intervenções concretas, diferencialmente de outras políticas tal como a saúde da mulher ou as propostas voltadas ao equilíbrio de hipertensão e diabetes.

Cabe destacar-se que é relevante a quantidade de óbitos, doenças e incapacidades resultantes dos perigos no serviço e para um mais adequado conhecimento em relação à saúde e o trabalho faz-se indispensável observar diferentes condições incluídas neste caso, tendo-se como objetivo a atenção da função e sua ação de acordo com a condição de vida. Desse modo, este análise tem por objetivo refletir sobre as políticas públicas voltadas a saúde do trabalhador.

POLÍTICAS PÚBLICAS EM SAÚDE

As políticas públicas, por conceito, são conjuntos de propostas, atividades e medidas tomadas pelos governos nacional, estadual ou municipal que atingem a todas as pessoas os cidadãos, de todas as escolaridades, independente de sexo, cor, religião ou classe social. A política pública deve ser estabelecida a partir da comunicação direta ou indireta da sociedade civil, objetivando garantir um direto a certa função, atividade ou projeto. No Brasil, o direto à saúde é disposto pelo processo de Organização do sistema Único de Saúde (SUS).

As formas de aplicação e gerenciamento à saúde constituem o sistema de administração do processo de saúde e suas técnicas em solução às dificuldades dos indivíduos. Os métodos são apresentados em políticas, propostas e serviços de saúde que se encontre em acordo com a política e normas que constituem o SUS.

Neste âmbito, o programa de Políticas Públicas e Formas de Aplicação e Governo à Saúde, têm como função planejada a dedução do sistema de prática dos benefícios das análises em resultados na área das políticas públicas e processos de educação e administração à saúde, procurando melhorar o exercício do SUS e o desenvolvimento das condições de vida e saúde dos indivíduos.

Para a Fiocruz, a saúde é decorrente das situações de moradia, sustentação, ensino, arrecadação, meio ambiente, produção, transporte, função, lazer e da liberdade a território, além da disponibilidade aos sistemas de saúde, como apresentado pela Reforma Sanitária e ressaltado no Relatório Final da VIII Conferência Nacional de Saúde em 1986. Logo, um modelo de atenção à saúde deve considerar esta complexidade. O Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela constituição de 1988, é um conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta ou indireta, que pode ser complementado pelos serviços de saúde ofertados pela iniciativa privada.

A partir desta influência de saúde, eles procuram desenvolver análises que apresentem um aspecto diversificado, multidisciplinar, comunicativo, assim como a ação em relação a o processo saúde-doença seja decorrente da relação e troca de culturas por meio dos diferentes sujeitos sociais incluídos no contexto da análise, tais como: profissionais de saúde, usuários do sistema de saúde, gestores, organizações civis e pesquisadores.

SAÚDE DO TRABALHADOR

Não há uma solução diferente para assumir a necessidade e a solidificação da área saúde do trabalhador no SUS, porém a lógica deste plano se estabelece por modo de diferentes pressupostos, como, por exemplo, que os sistemas de saúde já apresentam suportes aos danos, constituindo-se fundamental alcançar os seus motivos e nelas interferir, ou seja, destacar-se as práticas curativas de prevenção, promoção e vigilância em saúde do trabalhador.