Saúde do Trabalhador: Como Conhecer Profissionais da Área da Saúde
Por: patriciatavares • 21/5/2016 • Trabalho acadêmico • 732 Palavras (3 Páginas) • 518 Visualizações
INTRODUÇÃO
O artigo pesquisado e estudado teve como objetivo conhecer profissionais da área da saúde, de um Hospital de referencia em doenças infectocontagiosas, que vivenciaram uma epidemia de Aids no período de 1986 -2006. A pesquisa começou a ser realizada em Março de 2011, utilizou-se 23 trabalhadores da saúde, partindo da História Oral (HO), com o objetivo de coleta de dados. Após a analise de todo o conteúdo surgiram algumas categorias: Mudança do perfil da epidemia da Aids, Melhoria da assistência às pessoas com HIV/Aids, e, Melhoria das condições de trabalho. Estes profissionais da área da saúde que presenciaram a epidemia observaram a importância das leis, e programas voltados para a melhoria da assistência do cuidado de pessoas com a doença.
Esta pesquisa teve como fonte principal para coleta de dados a História Oral (HO), relatos de profissionais da área da saúde, que direta ou indiretamente, cuidaram desses pacientes no período da epidemia de 1986-2006 no Hospital Nereu Ramos (HNR), localizado em Florianópolis-SC. O estudo foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos (CEPSH) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que aprovaram o artigo. A faixa etária dos profissionais entrevistados variam de 46 a 70 anos.
A Aids assim que surgiu introduziu na sociedade, o receio,o medo, e preconceito, inclusive nos profissionais da saúde. O surgimento da doença era explorado pela imprensa sensacionalista da época, que ocasionou na população pânico em relação a doença. Nos primeiros 20 anos da doença no pais grandes foram as mudanças epidemiológicas conquistadas pela população, após uma reivindicação dos direitos dos pacientes portadores da doença.
As políticas publicas proporcionaram uma melhoria significativa na assistência às pessoas portadoras da doença, consolidação de leis, e programas especializados para a assistência dessas pessoas foram adquiridos, reduzindo a sobrecarga de trabalho do profissional da saúde.
Após a analise do material obtido surgiram algumas categorias:
Mudança do perfil da epidemia da Aids – No inicio a maior parte das internações no HNR era caracterizada por pacientes homossexuais, usuários de drogas injetáveis, e alguns casos por transfusão de sangue.
Naquela época esses pacientes portadores da doença sofriam rejeição, e discriminação da sociedade por causa de seus comportamentos.
Ao longo dos anos, os dados do Ministério da Saúde, confirmaram a mudança do perfil. Em 2012 a categoria de exposição entre homens foi distribuída; 43,5% - heterossexuais, 24,5% - homossexuais, 7,7% - bissexuais e 4% usuários de drogas injetáveis. Entre as mulheres foram; 86,8% - heterossexuais, e 2,3% - usuárias de drogas injetáveis.
Melhoria da assistência às pessoas com HIV/Aids – Observou-se a partir dos relatos dos entrevistados, a necessidade do HNR em estruturar o hospital. para uma assistência de qualidade aos pacientes portadores da doença.
No final da década de 1980, inicio de 1990, foi implantado no HNR um ambulatório, direcionados a pacientes que não necessitavam de internação.
Após a implantação e estruturação
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