Vigilancia sanitária em restaurantes
Por: Camila.Beani • 10/5/2015 • Trabalho acadêmico • 291 Palavras (2 Páginas) • 402 Visualizações
Introdução
A preocupação com relação à qualidade do alimento é atualmente preocupação mundial por parte dos consumidores. No Brasil, em consequência de maior acesso às informações sobre os seus direitos e disponibilidade da legislação brasileira, já se verifica um aumento no nível de exigência das pessoas (LEONCIO, BARTOLOZO, 2003).
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) são um conjunto de normas empregadas em produtos, processos, serviços e edificações, visando a promoção e a certificação da qualidade e da segurança do alimento (TOMICH et al.,2005). Seus princípios são pré-requisitos para implantação do sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC), onde ocorre o controle de cada etapa do processamento, atua visando a redução de riscos de ocorrência de micro-organismos, através do controle dos procedimentos em pontos críticos específicos durante a produção de alimentos (CASTRO et al., 2002).
Alimentos contaminados são nocivos à saúde das pessoas que os consomem, provocando diversas enfermidades. Dados demonstram que os agentes etiológicos são, na grande maioria, micro-organismos, e a contaminação pode ocorrer em diversas fases do processamento do alimento. Por isso são necessárias medidas para controle em todas as etapas de processamento: colheita, conservação, manipulação, transporte, armazenamento, preparo e distribuição dos alimentos (MESQUITA et al., 2006). As doenças transmitidas por alimentos (DTA) são problemas de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento.
No Brasil, a ocorrência de doenças transmitidas por alimentos não é de notificação compulsória, o que compromete a real avaliação do problema (GOTTAR DI et al., 2006).
A vigilância sanitária, com amparo na legislação, tem procurado tornar-se mais abrangente e eficaz e também flexível o bastante para permitir sua implementação por meio de normas técnicas que acompanhem a evolução científica e tecnológica no setor de produção e fabricação de alimentos (MIGUEL et al., 2000).
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