A CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE SÍLICA GEL
Por: Wanessa Alves • 18/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.574 Palavras (7 Páginas) • 318 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI[pic 1][pic 2]
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – CCN
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE SÍLICA GEL
Relatório elaborado por discentes do 2° período do curso de Farmácia da Universidade Federal do Piauí, apresentado a disciplina de Química Orgânica Experimental, ministrada pela Profª. Drª Nilza Campos Andrade para obtenção de nota.
Teresina – PI
2019.1
Artur Ribeiro
Denise Alencar
Carlos Mário
Marisa Francisca
Silvia Letícia
Pedro Arthur
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE SÍLICA GEL
Teresina – PI
2019.1
SUMÁRIO
[pic 3]
RESUMO.............................................................................................................
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................
2. PARTE EXPERIMENTAL..................................................................................
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................
4. CONCLUSÃO...................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................
QUESTIONÁRIO..................................................................................................
RESUMO
O presente experimento, tem como principal objetivo realizar, através da prática, o processo de cromatografia em camada delgada Sílica Gel em uma lâmina. A cromatografia consistiu na separação de componentes de uma amostra de folhas de espinafre imersa em uma mistura de éter de petróleo e álcool metílico (fase móvel), através da camada de Sílica Gel. Os variados níveis de interação dos componentes com a fase estacionária determina a distância percorrida por cada um deles na lâmina.
- INTRODUÇÃO
A cromatografia está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. É uma técnica versátil e de grande aplicação, pois possui uma variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias.
O termo cromatografia foi primeiramente empregado em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos componentes de extratos de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica é conhecida como cromatografia, podendo levar à errônea ideia de que o processo seja dependente da cor.
Esta técnica foi praticamente ignorada até a década de 30, quando foi redescoberta. A partir daí, diversos trabalhos na área possibilitaram seu aperfeiçoamento e, em conjunto com os avanços tecnológicos, levaram-na a um elevado grau de sofisticação, o qual resultou no seu grande potencial de aplicação em muitas áreas.
A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura.
O objetivo do experimento foi separar os pigmentos presentes em extratos vegetais por cromatografia em camada delgada e calcular os fatores de retardamento (Rf) de cada mancha obtida após o processo de separação.
- PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e reagentes
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Procedimento
- Preparação do extrato
- Colocou-se em um almofariz 5-10 folhas de espinafre e alguns mililitros de uma mistura 2:1 de éter de petróleo e etanol.
- Depois triturou-se bem as folhas, obtendo uma solução esverdeada. Posteriormente, utilizando uma pipeta de Pasteur e uma bolinha de algodão, filtrou-se o extrato, transferindo-o para um funil de separação.
- Adicionou-se igual volume de água no funil de separação, agitou-se cuidadosamente a solução e descartou-se a fase aquosa. Este processo foi repetido por mais uma vez. Sequencialmente, transferiu-se a solução para um Erlenmeyer e adicionou-se cerca de 1 g de sulfato de sódio anidro.
- Após isto, utilizando a pipeta de Pasteur, decantou-se a solução de pigmentos do sulfato de sódio, transferindo-o para um béquer.
- Aplicação da amostra em uma placa
- Com o auxílio de um capilar, aplicaram-se duas gotas da solução de pigmentos sobre uma placa sílica (2,5 x 2,75 cm) a 1,0 cm de uma das extremidades.
- Desenvolvimento do cromatograma
- Inicialmente, preparou-se uma cuba colocando uma tira de papel de filtro de 4 x 5 cm e 10 mL de uma solução de éter de petróleo.
- Colocou-se cuidadosamente a placa na cuba, evitando que o ponto de aplicação da amostra toque no solvente.
- Dessa maneira, quando o solvente atingiu cerca de 0,5 cm do topo da placa o retiramos da cuba e marcamos a linha de chegada da fase móvel. Com o auxílio de uma régua, calculou-se o fator de retenção.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com o experimento da cromatografia em camada delgada de sílica gel, pode-se obter a separação de pigmentos da folha de espinafre. Compreendendo a fase estacionária em sílica gel e a fase móvel em uma solução de éter.
Os pigmentos carotenos, clorofilas e xantofilas foram separados do extrato de folhas de espinafre, graças à polaridade das substâncias, que determina a afinidade pela fase estacionária.
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