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A Microbiologia de Alimentos

Por:   •  6/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  275 Visualizações

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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, DA SAÚDE, EXATAS E TECNOLÓGICAS.

ALUNOS:

CURSO: FARMÁCIA - 8º SEMESTRE, NOTURNO

DISCIPLINA: MICROBIOLOHIA DE ALIMENTOS.

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: CONTAGEM DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS

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Arapongas 2018.

INTRODUÇÃO

As bactérias Staphylococcus aureus estão frequentemente associadas a doenças estafilococicas, sejam essas de origem alimentar ou não (FRANCO; LANDGRAF, 1996). Embora outras espécies de Staphylococcus spp. Também estejam associadas a surtos de infecção alimentar, S. aureus é a espécie frequentemente associada devido a sua alta capacidade de produção de enterotoxinas (OMOE et al., 2005). A infecção alimentar é causada pela ingestão de enterotoxinas pré-formadas no alimento contaminado, essa contaminação ocorre devido à manipulação humana inadequada, sem seguir os padrões básicos higiênico-sanitários (LEBEAU, 1994). Segundo Pereira et al. (2001), o queijo é um dos alimentos mais contaminados. Quando consumido em condições inadequadas, pode ser prejudicial para a população, podendo ocasionar surtos de infecção alimentar, causando de maneira geral um problema de saúde coletiva (GONÇALVES; FRANCO, 1996). Quando cepas enterotoxigênicas replicam em números superiores a 105 UFC/mL, podem produzir enterotoxinas. Bactérias estafilocócicas são eliminadas através do processo de pasteurização, porém, queijos feitos a partir de leite cru não são pasteurizados o que permite a presença do patógeno (HUDSON, 2010). No Brasil, diversos surtos de infecção alimentar com alimentos contendo o Staphylococcus aureus têm sido notificados. Muitos trabalhos realizados demonstram que a contaminação do queijo mussarela por patógenos tem sido observada em diversas cidades do Brasil, o que compromete a qualidade do produto (CAVALCANTE et al., 2007). Segundo SILVA (2001), podem ser feitas análises microbiológicas de alimentos para identificação do S. aureus através da contagem direta em placas, já que geralmente alimentos envolvidos em surtos apresentam grande população da bactéria, não exigindo métodos altamente sensíveis.

OBJETIVO

Contagem pelo método de plaqueamento em superfície determinação da contagem de Staphylococcus aureus, na mussarela.

 MATERIAIS UTILIZADOS

  • Processador;
  • Queijo mussarela;
  • Balança semi-analítica;
  • Álcool 70 %
  • Papel toalha;
  • Espátula;
  • Balão de fundo chato;
  • Micropipeta 1000 ul;
  • Ponteiras;
  • Bico de Bunsen;
  • Estante;
  • Alça de Drigalski;
  • Placas de BP;
  • Becker 50 e 150 ml;
  • Escala de McFarland;
  • Lâmina;
  • Água oxigenada H2O2;
  • Cristal violeta;
  • Lugol;
  • Álcool cetona;
  • Fucsina;
  • Espátula de madeira;

PROCEDIMENTO

Para a contagem de colônias de Staphylococcus aureus presente na mussarela , foi necessária a obtenção de diluições nas proporções 10¹, 10² e 10³ em duplicata. O procedimento foi realizado da seguinte forma: para a obtenção da solução 10¹ pesou-se 25 gramas da amostra, adicionando a seguir 225 mL de uma solução salina peptonada estéril. A solução obtida desse procedimento foi acondicionada em um tubo com a devida identificação. Para a obtenção da diluição 10² tomou-se1mL da diluição 10¹ e adicionou em um tubo de vidro onde foi acrescentado 9 mL de solução salina peptonada estéril. Para a diluição 10³ tomou-se1mL da diluição 10² e acrescentou-se 9 mL de solução salina peptonada estéril. Após o procedimento de diluição da amostra, em 3 placas de ágar Baird Parker foi inoculado na superfície 0,1 mL das diluições, sendo cada placa com a referida diluição. Com o auxílio da alça de Drigalski distribuiu-se os inoculo por toda a superfície do meio de cultivo, deixou-se secar por alguns instantes. Posteriormente, as placas de cultura foram transferidas para a estufa microbiológica, numa temperatura de 35°C por um período de 48 horas. No término do tempo determinado foi realizada a leitura da contagem de colônias de cada unidade amostral. O número de unidades formadoras de colônias (UFC) por grama ou ml da amostra foi calculado multiplicando-se o número de colônias pelo inverso da diluição inoculada (BRASIL, 2001)

INDENTIFICACAO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS

Para a identificação de Staphylococcus aureus, foram utilizadas as seguintes provas: coloração de Gram e detecção da coagulase. Através da metodologia de Gram, colônias típicas (colônias preto-acinzentadas), oriundas do ágar Baird Parker foram classificadas com base na sua morfologia e características tintoriais, as quais foram observadas microscopicamente.

RESULTADOS

De acordo com colônia da placa 10³ obteve- se os seguintes resultados:

1 colônia corresponde a 100%

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