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Alergia a proteina do leite de vaca (aplv)

Por:   •  28/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  564 Visualizações

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SUMÁRIO

Resumo ............................................................................................................................................ 2

Introdução ........................................................................................................................................ 2

Desenvolvimento do Tema .............................................................................................................. 3

Conclusão ........................................................................................................................................ 5

Referências Bibliograficas ............................................................................................................... 6

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RESUMO Apesar de incansáveis esforços e estudos empreendidos na última década, nota-se a dificuldade na certeza do diagnóstico de alergia a proteína do leite de vaca (APLV). Todo esse trabalho se dá ao fato de que sintomas da (APLV) podem indicar outras patologias, como doença do refluxo gastroesofágico, diarreia infecciosas, alterações anatômicas, constipação orgânica dentre outras. São vários testes de diagnóstico a (APLV), mas esses testes precisam ser indicados e interpretados com cautela para evitar restrições dietéticas desnecessárias ou inadequadas. Quando diagnosticado corretamente pacientes com (APLV) podem conseguir tratamento gratuito.

INTRODUÇÃO A hipersensibilidade alimentar (alergia) pode ser definida como uma reação adversa reproduzível após a ingestão de proteínas alimentares, mediada por respostas imunológicas anormal ou exageradas a proteínas presentes nesse alimento. A APLV é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite, principalmente às proteínas do coalho (caseína) e às proteínas do soro (alfa-lacto albumina e beta-lacto globulina). Ela pode ser dividida em três :mediadas por IGE (imediatas ),não mediadas por IGE (tardias ) e mistas .O teste de diagnóstico depende do conhecimento e diferenciação de cada uma delas ,sendo necessário a observação dos sinais e sintomas apresentados para assim direcionar o tratamento ao especialista adequado ao caso, exemplo se o sintoma apresentado for dermatite atópica grave ou moderada e asma ,os testes de alergia podem ajudar no diagnóstico ,sendo assim o especialista é o alergista ;se os sintomas são digestivos o especialista é o gastropediatra . O teste de desencadeamento alimentar continua sendo o mais eficaz para demonstrar relação causal entre antígenos e sintomas, porém nota-se a dificuldade em fechar o diagnóstico, uma vez que, quando os pais e filhos são submetidos ao teste, estudos mostram que os pacientes indicam inúmeros sintomas, porém no teste positivam apenas um sintoma, confirmando que as queixas relacionadas a ingestão do leite de vaca são excessivas. Outro teste muito utilizado é o teste de provocação oral que consiste na oferta do alimento ao paciente em doses progressivas realizadas após exclusão total do alimento ,ele têm

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mostrado resultados positivos nas pesquisas de alergias alimentares ,no entanto nos casos de reação muito intensa a algum alimento, como leite , os testes de provocação só podem ser realizados em casos especiais, em ambiente hospitalar e pelo médico com conhecimento das concentrações adequadas das diferentes substâncias a serem testadas.

DESENVOLVIMENTO DO TEMA Milhares de pessoas hoje sofrem com intolerância a algum alimento, estima-se que 1\4 da população já passou por um episódio de reação adversa a algum alimento, sendo a alergia alimentar, o tipo que mais ocorre em crianças abaixo de 3 anos, mas também ocorre em pessoas mais velhas, tornando assim as mais estudadas pela frequência com que ocorre e severidade dos sintomas. A APVL tem ganhado cada vez mais espaço nas pesquisas, sendo muito comum apresentar no primeiro ano de vida, principalmente em crianças em aleitamento artificial porque além de estar em contato contínuo com proteínas estranhas numa fase de permeabilidade intestinal vulnerável, perde o benefício dos agentes bioativos do leite materno para proteção contra APLV. No início da vida, a exposição a antígenos alimentares apresentados ao sistema imune ativa os linfócitos T reguladores, resultando em supressão da resposta imune e indução da tolerância oral. Esse processo ocorre naturalmente na maioria das crianças em aleitamento materno exclusivo, expondo sua mucosa intestinal às baixas doses de antígenos alimentares presentes no leite materno, que induzem supressão ativa de reações imunes pela secreção mucosa de fator de crescimento tecidual beta. No entanto, a permeabilidade intestinal aumentada possibilita o desenvolvimento de APLV, sobretudo quando há a oferta de proteína heteróloga. A APVL pode se apresentar de três formas: IgE Mediada: são reações Imediatas e aparecem de segundos até 2 horas após a ingestão do leite. São denominadas desta forma, pois o organismo produz anticorpos específicos do tipo IgE (Imunoglobulinas E) para as proteínas do leite de vaca as quais a criança é alérgica (caseína, alfa-lacto albumina e/ou beta-lacto globulina são as principais). São reações tipicamente mais persistentes com o passar dos anos e geralmente mais graves. Os principais sintomas são: Urticária (placas vermelhas disseminadas, geralmente com coceira associada), Angioedema (inchaço dos lábios e dos olhos), vômitos em jato e/ou

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diarreia após a ingestão do leite anafilaxia, choque anafilático, chiado no peito e respiração difícil. IgE não mediada: são reações tardias, podem aparecer horas ou dias após a ingestão do leite, também denominadas mediadas por células, são as reações em que o organismo não produz anticorpos IgE específicos. Nestes casos a reação é desencadeada por outras células. O grande diferencial deste tipo de reação clínica é que os sintomas são tardios, podendo aparecer horas ou dias após a ingestão do leite. Não é possível diagnosticar esse tipo de alergia a partir dos exames de sangue para determinação de IgE sérica específica (ImmunoCap®/ RAST), nem pelo teste cutâneo de hipersensibilidade imediata (TC), uma vez que estes exames identificam apenas os anticorpos IgE. Crianças com esse tipo de reação normalmente desenvolvem tolerância ao leite antes que as demais. Os principais sintomas são: vômitos tardios, diarreia com ou sem muco e sangue nas fezes, cólicas e irritabilidade, intestino preso, baixo ganho de peso e crescimento inflamação do intestino, assadura e/ou fissura. Mistas - Podem surgir reações imediatas e tardias após

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