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Farmacoterapia para gestantes

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Por:   •  11/11/2014  •  Tese  •  2.052 Palavras (9 Páginas)  •  358 Visualizações

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Trabalho

de Farmacoterapia

Prof Humberto Santoro

Douglas R L Moreira

B4099C-1

Farmacoterapia em grávidas

Revisão literária constatou que cerca de 90% de grávidas utilizam pelo menos um medicamento

• Os medicamentos mais utilizados São:

-Vitaminas e antianemicos

-Medicamentos do sistema digestivo

-Analgésicos- antiinflamatórios

–Antibióticos.

Benefício para a mãe maior que o risco ao feto.

A eficácia e a toxicidade dos medicamentos usados por grávidas são difíceis de serem preditas devido às alterações em muitos parâmetros fisiológicos ditadas pela presença da placenta e do feto levando conseqüentemente a alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas dos medicamentos.

Alterações farmacocinéticas na grávida.

• Esvaziamento gástrico lento e diminuição da motilidade intestinal

• Redução da concentração das proteínas plasmáticas

• Aumento metabolismo hepático (indução enzimática pela preogesterona)

Clearance renal (50% filtração glomerularexcreção renal de fármacos inalterados)

Transferência placentária de fármacos

Placenta Transferência de fármacos

• Difusão passiva (fármacos lipossolúveis, peso molecular e não ionizados

• Difusão facilitada (açucares)

• Transporte ativo (aa)

• Fagocitose (AC)

• Pinocitose

O feto

Metabolismo de primeira passagem atividade enzimática no figado fetal

Baixa eficiência dos Rins fetais

(fármacos excretados na urina voltam ao liquido aminiotico e recirculam pela deglutição)

Classificação do risco na gestação FDA

A – Estudos controlados mostram ausência de risco. Estudos adequados e bem controlados em gestantes não demonstraram risco ao feto

B – Não há evidência de risco em humanos

• Estudos animais mostram risco mas estudos em humanos não .

• Não há estudos adequados em humanos e resultados com animais são negativo.

C – Risco não pode ser descartado. Faltam estudos em humanos e os estudos animais são positivos para risco fetal ou não existem. Contudo, benefício potencial pode justificar o risco potencial D – Evidência positiva de risco. Dados de pesquisa ou pós-comercialização mostram risco ao feto. Contudo, benefício potencial pode justificar o risco potencial.

D – Evidência positiva de risco. Dados de pesquisa ou pós-comercialização mostram risco ao feto. Contudo, benefício potencial pode justificar o risco potencial.

X – Contra – indicado na gestação. Estudos em animais ou humanos, relatos investigacionais ou pós-comercialização demonstraram que o risco claramente se sobrepõe a qualquer possível benefício à gestante.

A ocorrência e a gravidade dos efeitos adversos dependem de muitas variáveis:

• Natureza do fármaco (PM, Solubilidade, afinidade por tecidos, ligação a proteínas plasmáticas)

• Acessibilidade de receptores fetais

• Período de gestação

• Constituição genética e susceptibilidade individual do feto

• Saúde e alimentação da mãe.

Gravidez

Estágios

Pré –embrionário

• Até 17º dia pós – concepção

Embrionário

• 18º - 56º dias pós – concepção – Organogênese

Fetal

• 8ª - 38ª semanas pós - concepção – Maturação e crescimento

Período de exposição.

Períodopré concepcional

Fármacos atuam nos gametas causando danos cromossomicos

Pré – embrionário – Efeito tudo – ou – nada

Embrionário – Maior risco de interferência na formação dos órgãos

• Evitar o uso de fármacos no primeiro trimestre.

1º trimestre

• Talidomida anomalias congênitas, malformação membros, intestino e coração

• Acido valproicoEspinha bífida, hidrocefalia, distúrbios tubo neural Isotretinoina- aborto e más formações congênitas,

• Hormonas androgênicas Masculinização de fetos femininos

• AntineoplásicosMalformações congênitas,

2º e 3º trimestre

• Inibidores da enzima conversora de angiotensinaAntagonistas dos receptores de angiotensina II

Alterações observadas no feto/recém – nascido

• Má - formação cardíaca

• Insuficiência respiratória

• Retardo do crescimento intra- uterino

• Insuficiência renal

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