Relatorio farmaco
Por: gerin19 • 18/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.732 Palavras (7 Páginas) • 500 Visualizações
Resumo do Capítulo 1 do livro Sistematização da Assistência de Enfermagem
Teoria de Enfermagem
Florence Nightingale levantou a questão teórica, ela afirmava que a enfermagem requeria conhecimentos distintos dos da medicina. Idealizou uma profissão embasada em reflexões e questionamentos.
Apesar da forte influencia de Florence Nightingale, a enfermagem acabou por assumir uma orientação dirigida para o imediatismo, baseando se em ações praticas de modo intuitivo e não sistematizado.
Por conta disso a enfermagem acostumou se a depender de conhecimentos e de conceitos preexistentes que lhe ditassem o que fazer a como fazer.
As transformações advindas da Segunda Guerra Mundial fizeram com que as enfermeiras norte-americanas se organizassem em associações e iniciasse discussões sobre as necessidades e as dificuldades relativas a profissão. Foi um período caracterizado por uma grande busca de identidade própria.
Na década de 1960, as teorias de enfermagem procuravam relacionar fatos e estabelecer bases para uma ciência de enfermagem constituindo uma nova fase da evolução histórica da profissão.
Na segunda metade dos anos 60 Wanda de Aguiar Horta (Brasileira) embasou se na Teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow, para elaborar a Teoria da Necessidades Humanas Básicas e propôs as enfermeiras brasileiras uma assistência de enfermagem sistematizada que introduziu no Brasil uma nova visão de enfermagem.
Nos anos de 1980 e 1990 as pesquisas que expandiram o conhecimento em enfermagem aumentaram ainda mais e muitas teorias passaram a subsidiar a assistência em instituições de saúde.
Estruturas das Teorias de Enfermagem
As teorias são compostas de conceitos que visam a descrever fenômenos, correlacionar fatores, explorar situações, e prever acontecimentos e controlar os resultados obtidos a partir das ações de enfermagem. Devem direcionar as ações dos enfermeiros de modo a responsabilizar los pelos cuidados, não mais executa los de maneira empírica.
As teorias contem elementos fundamentais que representam o conteúdo nuclear dessa disciplina.
Os conceitos ilustram qual é o publico receptor dos cuidados de enfermagem, qual a finalidade da assistência, em qual ambiente essa assistência é prestada e como ela deve ser executada.
As teorias se classificam em 4 níveis:
- Nível I: Isolamento de Fatores
- Nível II: Relacionamento de Fatores
- Nível III: Relacionamento de Situações
- Nível IV: Produtora de Situações
A escolha de uma Teoria
Ao escolher uma teoria de enfermagem para fundamentar a sua pratica o enfermeiro precisa conhecer a realidade do setor em que trabalha, o perfil dos enfermeiros que trabalham nessa unidade e as características da clientela atendida, uma vez que essa caracterização devera estar de acordo com os conceitos da teoria selecionada.
Além disso, é fundamental saber se os enfermeiros que vão trabalhar com a teoria selecionada estão dispostos e capacitados a realizar as atividades preconizadas por essa teoria.
Por que escolher uma Teoria?
As vantagens e a propriedade de se estabelecer uma sistematização da assistência de enfermagem são incontestáveis. Além disso, a Resolução do COFEN 272/2002 determinou que a SAE é uma incumbência privativa do enfermeiro e ressalta a importância e obrigatoriedade da implantação da mesma.
Para sistematizar a assistência de enfermagem é necessário haver um marco conceitual que fundamente a organização que o serviço almeja alcançar. A teoria funciona como um alicerce estrutural para a implantação da Sistematização de Assistência de Enfermagem, que requer uma metodologia para ser implantada.
O processo de enfermagem é um modo de organizado de prestar os cuidados ao cliente e é composto por etapas que devem se previamente estabelecidas tais como a coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação de cuidados de enfermagem e avaliação de resultados obtidos.
QUESTIONÁRIO
QUESTÃO 1
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.
QUESTÃO 2
O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
QUESTÃO 3
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
- Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) - processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
- Diagnóstico de Enfermagem - processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
- Planejamento de Enfermagem - determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
- Implementação - realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.
- Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
QUESTÃO 4
Incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
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