A PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA RECORRENTE EM MULHERES NO CLIMATÉRIO
Por: jeanebarfrei • 14/6/2017 • Projeto de pesquisa • 2.064 Palavras (9 Páginas) • 379 Visualizações
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PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO URINÁRIA RECORRENTE EM MULHERES NO CLIMATÉRIO
JEANE BARBOSA DE FREITAS
Orientador:
Diego Rayan Teixeira de Sousa
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MANAUS – 2017
RESUMO
O tema deste trabalho se intitula como prevalência da infecção urinária recorrente em mulheres no climatério. Devido querer encontrar respostas do porque algumas mulheres sofrem com a repetição da infecção urinária nesse período da vida, dessa forma buscar-se-á identificar e estudar os microrganismos causadores das Infecções do Trato Urinário para entender os distúrbios urinários pós-menopausa. O objetivo principal deste trabalho será explicar a prevalência da infecção do trato urinário recorrente em mulheres no estágio do climatério. Para tanto se buscará conhecer as condições de um microrganismo alcançar e provocar uma infecção urinária e a maior prevalência para contrair as ITUs (Infecções do Trato Urinário) e os distúrbios urinários prevalentes no climatério. Sendo possível atingir o proposto usando o método científico e utilizando a pesquisa exploratória, qualitativa e bibliográfica e do método dedutivo, para apresentar os resultados esperados.
Palavras-chave: ITU, Climatério, Prevalência, Recorrência.
Listas de Figuras
Figura 1 – Infecção Urinária 05
Figura 2 - Fases do ciclo reprodutivo feminino 07
Sumário
1. INTRODUÇÃO 05
2. HIPÓTESE 08
3. OBJETIVOS 09
3.1 Objetivo Geral 09
3.2 Objetivo Específico 09
4. METODOLOGIA 10
5. PERSPECTIVAS 11
6. CRONOGRAMA 12
7. REFERÊNCIAS 13
- INTRODUÇÃO
A infecção do trato urinário, também conhecida como ITU é uma infecção comum entre a população em geral. Apresentam-se classificações as ITUs, quanto à localização, por exemplo: se for baixa é dado o nome de cistite, já a alta pielonefrite. Porém se a classificação for quanto à presença de fatores complicadores, a infecção poderá ser complicada ou não complicada. (RORIZ FILHO, VILAR, MOTA, LEAL e PISI, 2010, p.118).
Acontecem três condições de um microrganismo alcançar e provocar uma infecção no trato urinário e é por via ascendente onde o microrganismo pode atingir a uretra, bexiga, ureter e os rins. A via hemática é a principal via em neonatos, ocorre pela intensa vascularização do rim, é causada mais por microrganismo como Staphylococcus aureus, Mycobacterium tuberculosis, Histoplasma spp. A via linfática é mais rara, dando destaque que os microrganismos possam atingir o rim pela vinculação linfática entre o intestino e o rim ou entre o trato inferior e superior. (LACERDA, VALE, LACERDA, CARDOSO. 2015, p. 284).
Para ficar mais esclarecedor a figura abaixo mostra:
Figura 1 – Infecção Urinária
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Fonte: Mundomulheres (2010, p.1)
Com relação à Epidemiologia a maior prevalência para contrair a ITU está no sexo feminino, isto devido às condições anatômicas. Também pelos episódios prévios de cistite, o uso de certas geleias espermicidas, o ato sexual, a gestação e o número de gestações, o diabetes (apenas no sexo feminino) e a higiene deficiente, mais frequente em pacientes com piores condições socioeconômicas e obesas, incluindo os distúrbios urogenitais no climatério. (LOPES, TAVARES, 2005, p.1).
Neste último sentido, Rossi, Ribeiro e Melo (2013, p.1) diz que: “Os distúrbios urinários mais frequentes do climatério são: hiperatividade do detrusor, infecção urinária e incontinência urinária de esforço”.
Os sinais e sintomas da infecção urinária afetam negativamente a vida de muitas mulheres devido aos vários fatores de risco associados à IU e têm sua prevalência estimada com grande variabilidade e é mais grave o quadro clínico e de pior prognóstico com o avanço da idade, devido às mudanças vasculares e do sistema nervoso central, que afetam os mecanismos de controle da bexiga. (DELLÚ, ZÁCARO, SCHMITT, 2008, p.2).
Com relação às estimativas da prevalência das Infecções urinárias diversificam consideravelmente, oscilando entre 12% a 51%, porque depende muito do conceito dado à infecção urinária, métodos usados, avaliações de inclusão como faixa etária, etnias e o tipo de incontinência estudada. (DELLÙ, 2015, p.16).
Ciente dessa situação entende-se que da mesma forma como ocorre com a vagina e a uretra ficar mais sensível ao estrogênio, nesse período do Climatério, permitindo a invasão de bactérias. Também a uretra acaba ficando mais fina, menos elástica, ressecada e muito mais irritável. (PINHEIRO, 2017, p.1).
Justificar um trabalho como este traz vantagens para a biomedicina, pois se trata de um assunto apropriado à finalidade a que se destina, que é mulheres de certo grupo etário (fase do climatério), cuja apresentação clínica pode ser totalmente atípica, dificultando o diagnóstico por entender os distúrbios urinários prevalentes no climatério de comorbidades, podendo mascarar ou mimetizar esta patologia, retardando a terapêutica. (SOUSA, 2017, p.10).
Compreender a fase do climatério é importante, pois se trata do ponto crítico da vida da mulher, é o período do envelhecimento feminino marcado pela transição de uma fase reprodutiva para um estado não reprodutivo também conhecido como síndrome do climatério, com grande impacto na mulher inserida num contexto biosociocultural próprio. (DUARTE, 2010, p.6). E para compreender melhor essa fase está a figura abaixo:
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